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sábado, 18 de janeiro de 2014

Servos de Deus Ulisses Amendolagine, ocds (Itália *1893 - + 1969) e Lélia Cossidente Amendolagine, Confraria do Escapulário (Itália *1893 – 1951), Esposos.



O casal de servos de Deus Ulisses e Lélia.

Servos de Deus da Ordem Carmelita Descalça Secular, que se santificaram em um matrimônio cristão autêntico, testemunhando Jesus Cristo aos irmãos.

Em 18 de junho de 2004 iniciou-se o processo de beatificação desse casal: Lélia e Ulisses Amendolagine, que se santificaram através de uma vida matrimonial e familiar que serve de luz e exemplo a todo cristão.

Ela nasceu em Potenza, Itália em maio de 1893, ele em Salermo também na Itália em 14 de maio de 1893. Conheceram-se em 1929 e em 29 de setembro de 1930 uniram-se em matrimônio na paróquia de Santa Teresa, dos Carmelitas Descalços em Roma, onde atuaram a vida toda, ele na Ordem Terceira e ela na Confraria do Escapulário.


Ulisses, formado em Direito, trabalhou no Ministério do Interior Italiano, Lélia professora primária, renunciou a profissão para cuidar dos cinco filhos. Desses um faleceu precocemente, dois consagraram-se a Deus. Conhecemos suas vidas, através das inúmeras cartas dos pais, sobretudo a José, que aos quinze anos, com o nome de Rafael, abraça o rigor da ordem carmelita descalça.

Por suas cartas, entramos no clima de uma família transformada em um lugar de continuo encontro com Deus, pela oração e pela vida, nas pequenas e perseverantes atitudes de fé, leituras, meditações, bênçãos cotidianas nos “altarezinhos preparados por mamãe, nas diversas festas religiosas” – escreve Frei Rafael, e prossegue: - “Passar diante de uma igreja em nossos passeios e entrar para uma oração, era coisa natural em nossa família, parecia que Jesus estava sempre nos esperando, em qualquer Igreja, para a nossa saudação. Entendíamos que no sacrário circundado de luz e flores se escondia um Mistério que deveríamos adorar, Ele nos atraía, como deixá-lo só"?
 
Sr. Ulisses ao lado de seus filhos; entre eles Frei Rafael, ocd.

O caminho de santidade percorrido pelo casal conhece alegrias e dores, como a separação dos filhos, o câncer que atinge Lélia e a faz sofrer grandes dores por dois longos anos. Das cartas desse período ficaram o testemunho admirável da aceitação da vontade de Deus, o fiel ato de agradecimento por cada melhora, a permanente ação de graças.

Serva de Deus Lélia Amendolagine, Leiga e Mãe.
Lélia morre em 02 de julho de 1951, oferecendo sua vida pela santificação de seus filhos, Ulisses fiel companheiro na dor fica só, tomado pela dor da perda da esposa, mas vigorosamente forte na fé, vai se abandonando nos braços do Pai. Manda escrever na lápide do túmulo de Lélia, que também será o seu: “Ressuscitaremos”, e repete sempre: “Tudo é movimento, nada está estagnado, nada é definitivo nesse mundo... depois da morte nos será dado o paraíso onde a alegria será completa”.

Lélia e Ulisses representam um grande exemplo de santidade. Um casal que transformou a vida matrimonial em um lugar de presença do amor de Deus que se doa através do trabalho, dos pequenos gestos, plenamente possíveis de serem vivenciados através da atenção e do afeto vividos dentro de casa.

Eles viveram a experiência do abandono em Deus que leva a plena doação ao irmão, ao ir de encontro com as necessidades da comunidade. A glória da Igreja resplandece agora ainda mais admiravelmente na união de dois corações enamorados em Jesus Cristo.



ORAÇÃO: Senhor Nosso Deus que unis o homem e a mulher pelos Sagrados laços do Matrimônio, para que sejam continuadores de sua obra, dai-nos, Vos pedimos, por intercessão dos vossos servos Lélia e Ulisses, que se santificaram nessa vida em um matrimônio cristão, a graça de vivermos a fidelidade em nossas famílias através do respeito e o do amor mútuo e a Graça particular que necessito. Amém

Um comentário:

Unknown disse...

Muito bom esse documentário

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