O Papa Francisco a canonização do Beato José Vaz, sacerdote nascido na Índia e que dedicou parte de sua vida a evangelizar Sri Lanka.
“O
Pe. José Vaz foi um grande sacerdote missionário, pertencente à linha
interminável de anunciadores ardentes do Evangelho, missionários que, em todas
as épocas, deixaram sua própria terra para levar a luz da fé aos povos que não
são deles”, disse São João Paulo II quando o beatificou em sua visita ao Sri
Lanka em 1995.
José Vaz nasceu
em 21 de abril de 1651 na Goa, na costa oeste da Índia. Quando menino visitava
com frequência o Santíssimo Sacramento. A tradição local diz que as portas da
igreja se abriam para que entrasse e passasse horas diante de Jesus
sacramentado. Em sua cidade natal já o chamavam de santo e era conhecido por
rezar o Santo Rosário enquanto caminhava para a escola ou à Igreja.
Nas escolas onde
esteve aprendeu português e latim, sendo um estudante brilhante. Seu pai o
enviou a Goa para que estudasse na Universidade dos Jesuítas e posteriormente à
Academia de Santo Tomás de Aquino, onde estudou filosofia e teologia.
O beato foi
ordenado diácono em 1675 e sacerdote em 1676. Em Sancoale onde iniciou seu
ministério abriu uma escola de latim para os futuros seminaristas e para a
educação de outros jovens. Sendo devoto de Nossa Senhora, consagrou-se como “Escravo de Maria”, tal como se constata
em sua “Carta de Escravidão”.
José Vaz estava
muito preocupado pela situação difícil da Igreja no Sri Lanka, onde os
governantes holandeses tinham proibido que os sacerdotes trabalhassem na ilha.
O beato se ofereceu para ir ao Sri Lanka, mas foi enviado a Kanara, atual
Karnataka e Mangalore, Índia.
Ao retornar a
Goa adotou a regra do Oratório fundado por São Felipe Neri junto a outros
sacerdotes indianos e decidiram levar uma vida em comum. Eles se ficaram
conhecidos como os “sacerdotes do
Oratório”.
Seu desejo de ir
ao Sri Lanka permanecia e em 1686 partiu da Goa até a Jaffna, na costa norte do
Sri Lanka. Teve que disfarçar-se como pedreiro para que não fosse preso. Mais
adiante faz contato com os católicos às escondidas.
Converteu-se em um mestre do disfarce fazendo-se de padeiro, servo ou porteiro para
atender os católicos sem levantar suspeitas do governo do Sri Lanka. Como
sacerdote, costumava trabalhar durante as noites, aproveitando a luz da Lua. A
seu sobrinho escreveu: “Ser como a Lua,
frente a Jesus, o Sol”. Por este motivo sua iconografia o representa com o
Sol e a Lua.
O santo também
foi premiado por Deus com o dom milagres, que confirmaram sua dedicação à fé e
à missão católicas.
O Papa Clemente
XI abençoou os missionários do Oratório que junto com o Padre Vaz conseguiram a
conversão de mais de 100 mil pessoas
à fé católica para a época que faleceu.
Quando sentiu
que já era hora de partir para a Casa do Pai, preparou-se com uma oração
intensa. Antes de morrer disse aos irmãos reunidos ao seu redor: “Dificilmente é possível fazer no momento da
morte o que não foi feito em vida”.
O crucifixo que
o Papa lhe deu, foi enviado pelo Pe. Vaz a Goa e se conserva na “Sala do
Oratório do Beato José Vaz” em Sancoale, Goa, Índia. É a única relíquia do
beato e é visitada por milhares de devotos de todo o mundo.
Ele morreu
pacificamente no dia 16 de janeiro de 1711 em sua querida cidade de Kandy,
centro de sua missão. Honrado pelo rei, o corpo foi exposto ao público por três
dias. São José Vaz é conhecido como o “Opóstolo
do Sri Lanka” pelo seu serviço que fez à Igreja em uma época de perseguição
durante o reinado dos holandeses no século XVII.
Segundo texto biográfico:
Nascido na Índia
em 1651, na alta casta dos brâmanes, José Vaz era chamado por Deus para ser o
apóstolo do Ceilão.
Em Goa, quem
atravessa uma das pontes que cruzam o rio Mandovi pode notar, no distrito de
Sancoale, a fachada de uma singela igreja colonial. Essa parede frontal
destaca-se em meio à densa vegetação e é o que restou da igreja de Nossa
Senhora da Saúde, destruída por um incêndio em meados do século XIX. Contudo,
resistindo a ventos e tempestades, como também ao silêncio com que a História
às vezes cobre certos vestígios do passado, essa ruína bem conhecida evoca um
gesto de profunda piedade, próprio a suscitar a admiração das almas católicas
ao longo dos tempos.
“Escravo de Maria”
Ali, no remoto
ano de 1677, fez sua consagração como “escravo de Maria”, um jovem sacerdote
indiano, Padre José Vaz. Para documentar esse ato, redigiu ele um expressivo
texto, que subscreveu, genuflexo, aos pés da imagem de Nossa Senhora da Saúde.
Essa solene e voluntária entrega como escravo de amor da Santíssima Virgem, foi
inspirada pela sublime humildade com que Ela própria se proclamou escrava do
Altíssimo, respondendo ao Arcanjo Gabriel: “Eis aqui a escrava do Senhor...”.
Ao tomar essa
atitude, o Padre Vaz deu um grande passo em sua vida espiritual, cresceu ainda
mais no serviço de tão excelsa Rainha e, portanto, uniu-se ainda mais a Jesus
Cristo, sendo favorecido com graças que o levaram a empreender, mais tarde, um
lance de extraordinária envergadura.
De tal modo esse
sacerdote marcou seus contemporâneos e as gerações posteriores, que o caminho
de acesso às ruínas é hoje denominado Rua Escravo de Maria, e sua localização
figura numa placa de informações, na rodovia que passa nas imediações. Não
muito distantes encontram-se o santuário do Padre Vaz, ora em fase final de
construção, e a residência que pertenceu à sua família. Nesta, o quarto que ele
ocupou foi transformado numa pequena capela. Na vizinhança, as casas são poucas
e esparsas, de modo que o ambiente é, em linhas gerais, o mesmo de três séculos
atrás: um exuberante arvoredo equatorial, cortado por uma estreita e sinuosa
estrada.
Seus
antepassados, que receberam o santo Batismo e se tornaram fervorosos católicos,
pertenciam à casta dos brâmanes, a mais alta da sociedade na Índia.
Uma visita mudou sua vida
Depois de uma
temporada de pregação em Kanara, retornou o Padre Vaz a Goa, ingressando na
Congregação do Oratório. Essa congregação, que contava então com vários
sacerdotes filhos de famílias brâmanes, tomou como modelo o Oratório fundado em
Roma por São Filipe Néri e foi distinguida com uma carta de aprovação do Papa
Clemente XI. Contam as crônicas que o Padre Vaz, exímio no cumprimento de suas
obrigações de vida espiritual, não descuidava das necessidades materiais da comunidade,
empenhando-se com afinco na construção de novas celas do convento.
Um dia, nova
página se abriu na sua biografia e também na história das missões asiáticas.
Retornara de uma visita a Macau, na China, um Cônego da Catedral de Goa, que
passara também pelo Ceilão (atual Sri Lanka), de onde trouxe trágicas notícias:
protestantes holandeses, estabelecidos nessa ilha, haviam expulsado os
portugueses e proibido, sob severas penas, a prática da religião católica. Os
sacerdotes foram expulsos, as igrejas confiscadas ou destruídas, e os fiéis
dispersados, ficando sem qualquer assistência espiritual.
Tal relato,
ouvido pelo Padre Vaz com sentimentos de surpresa e indignação, acendeu em sua
alma a chama de uma dedicação ousada e sem limites, à maneira de um São Paulo,
de um São Francisco Xavier... Por que não transferir-se para o Ceilão,
disfarçado de escravo ou de trabalhador manual, para localizar esses católicos
perseguidos e dispensar-lhes toda a assistência necessária? Tratava-se de um
plano realmente arriscado, ao qual o Padre Vaz se entregou com alegria. Após um
período de espera, obteve ele a necessária autorização de seus superiores.
Acompanhou-o um jovem seminarista, seu sobrinho. Nessa época, os mercadores
holandeses estabelecidos no Ceilão costumavam vir em embarcações comprar
escravos na cidade indiana de Tuticorin. Foi numa dessas naus que, em 1686, o
escravo de Maria, levando consigo apenas seu missal, cálice e algumas roupas,
fez sua heroica travessia, para alcançar a messe que o Senhor lhe oferecia.
Missão repleta de riscos e sofrimentos
A vida do
missionário foi fecunda em cruzes. Chegando em 1687 ao Ceilão, ao desembarcar
em Jafna, tanto ele quanto seu companheiro viram-se acometidos por grave
enfermidade, chegando à beira da morte e sem ter com que se alimentar. Uma
mulher pobre apiedou-se deles e caridosamente deu-lhes alimento. Passado algum
tempo e recuperada a saúde, puderam entregar-se à luta. Após grandes
sacrifícios — inclusive dois anos de prisão —, múltiplos esforços e muita
confiança, uma porta se abriu.
Em Jafna, embora
com o terço ao pescoço, o Padre José Vaz trajava-se como um pobre trabalhador
braçal. Um dia, alguém indagou-lhe, de súbito, se ele era sacerdote católico. O
missionário viu-se diante de um grande risco, mas respondeu com uma simples
palavra — sim — e uma expressão de santidade... A pergunta partira de um
influente chefe de família, um daqueles fiéis que, havia mais de duas décadas,
aguardavam o momento de encontrar um sacerdote. Ante a resposta alvissareira,
convidou o missionário para ir a sua casa, à noite. E a partir de então,
começaram as missões domésticas e noturnas.
Reflorescimento
da Igreja no Ceilão
De início, seu
apostolado não visava primordialmente converter os pagãos, mas dar assistência
aos católicos. Destes, muitos haviam se mantido fiéis e fervorosos sob a
terrível perseguição; outros, infelizmente, haviam adormecido num estado de
relaxamento e semi-fidelidade. O afervoramento — quase uma ressurreição —
dessas almas, era obra especialmente necessária e difícil. Confiou-a o Padre
Vaz à maternal proteção da Santíssima Virgem, sob o título de Nossa Senhora da
Conversão dos Fiéis, à qual dedicou também a primeira igreja que construiu.
“Conversão dos Fiéis”, uma invocação aparentemente contraditória, porém muito
acertada. Pouco a pouco, reconquistada certa liberdade, a Igreja começou a
reflorescer em meio aos escombros do passado.
Em 1696, o Padre
Vaz escreveu ao Oratório de Goa, pedindo a vinda de outros sacerdotes para
ajudá-lo nas lides apostólicas. Encontrou-se muitas vezes em situação difícil,
humanamente sem solução. Nessas horas, milagrosamente, a Providência Divina
intervinha a seu favor.
Em certo dia,
por exemplo, soldados holandeses tentaram prendê-lo. Entretanto, não obstante
terem entrado numa sala da residência na qual ele se encontrava pregando, não
conseguiram vê-lo.
Em uma de suas
frequentes viagens pelo interior da ilha, num caminho em meio à floresta, uma
manada de elefantes ameaçou atacar a pequena comitiva. Porém, ao aproximar-se
do Padre Vaz, o animal que vinha à frente se deteve e prostrou-se, sem lhe
fazer nenhum mal, e os demais seguiram-lhe o exemplo.
Mais tarde,
durante uma terrível epidemia que assolou o Ceilão, o Padre Vaz pôde pregar com
seu próprio exemplo os ensinamentos da parábola do Bom Samaritano. Sem que sua
saúde fosse atingida, dispensou toda a assistência espiritual e material aos
doentes, salvando muitas vidas, e também dando sepultura aos mortos.
Por ocasião de
outra calamidade, quando a ilha padeceu uma de suas mais rigorosas secas, as
orações do abnegado missionário, como outrora as de Santo Elias, atraíram a tão
esperada chuva.
Beatificado por
João Paulo II
O Padre Basílio
Barreto, que saiu de Goa para trabalhar com o Padre Vaz, deixou-nos um
expressivo depoimento a seu respeito: “Vendo-o e tomando sua bênção, e dando
graças a Deus, pareceu-me que toda a viagem que tinha feito e os trabalhos que
nela tinha padecido foram bem empregados, por chegar a ver um padre de tão
grande e santa vida. Pois só para ver a esse servo de Deus e imitá-lo, pode vir
qualquer pessoa a esta missão, para aprender a santa doutrina, ainda que por
isso haja de padecer muitos trabalhos: a sua vida mesma tem efeito de pregação.
Não tem ele que ensinar; simplesmente por vê-lo, a pessoa fica logo compungida.”
De fato, ao longo de vinte e quatro anos reconquistou o Padre Vaz para Cristo
uma ponderável parcela do Ceilão. Nos seus últimos anos, o Rei Vimaladharma
dispensava-lhe grande estima, tratando-o como nobre.
A 15 de janeiro
de 1711, os sinos das igrejas e capelas do Ceilão repicaram finados por sua
morte. Um pouco antes, ao ver a Cruz erguida naquela ilha, repetira ele as
palavras do velho Simeão ao ver o Menino Jesus: “Agora, Senhor, podeis levar
este vosso servo” (Lc 2, 29).
Em 21 de janeiro
de 1995, os sinos de catedrais, igrejas e capelas, agora mais numerosas,
repicaram de novo. Desta vez, porém, o repicar era especialmente festivo.
Pisando o mesmo solo, contemplando o mesmo panorama — como outrora fizera o
Padre José Vaz — e encontrando-se com a multidão dos filhos espirituais do
ardoroso escravo de Maria, o Papa João Paulo II vinha a este abençoado país, a
fim de proceder à cerimônia de sua beatificação, proclamando solenemente as
virtudes heroicas do humilde escravo que se tornou o Apóstolo do Sri Lanka.
Viagem do Papa Francisco ao Sri Lanka e Filipinas
HOMILIA
Santa Missa e
Canonização do beato José Vaz
Colombo – Sri
Lanka
Quarta-feira, 14
de janeiro de 2015
«Todos os
confins da terra verão a salvação do nosso Deus» (Is 52, 10).
Esta é a
magnífica profecia que ouvimos na primeira leitura de hoje. Isaías prediz o
anúncio do Evangelho de Jesus Cristo até aos confins da terra. Esta profecia
tem um significado especial para nós, que celebramos a canonização do grande
missionário do Evangelho, São José Vaz. Ele, como tantos outros missionários na
história da Igreja, respondeu à ordem dada pelo Senhor ressuscitado para fazer
discípulos de todas as nações (cf. Mt 28, 19). Com as suas palavras e, o mais
importante, com o exemplo da sua vida, conduziu o povo desta nação à fé que nos
concede «parte na herança com todos os santificados» (Act 20, 32).
Em São José,
vemos um sinal eloquente da bondade e do amor de Deus pelo povo do Sri Lanka.
Mas, nele, vemos também um estímulo para perseverar no caminho do Evangelho a
fim de crescermos nós próprios em santidade e testemunharmos a mensagem
evangélica de reconciliação à qual dedicou a sua vida.
Padre do
Oratório, José Vaz deixa Goa, sua terra natal, e chega a este país movido
apenas pelo zelo missionário e por um grande amor a estes povos. Por causa da
perseguição religiosa em ato, vestia-se como um mendigo, cumpria os seus
deveres sacerdotais encontrando secretamente os fiéis, muitas vezes durante a
noite. Os seus esforços deram energia espiritual e moral à população católica
assediada. Sentia uma ânsia particular de servir os doentes e atribulados. O
seu ministério em favor dos enfermos, durante uma epidemia de varíola em Kandy,
foi tão apreciado pelo rei, que lhe foi concedida maior liberdade de ministério.
A partir de Kandy, pôde alcançar outras partes da ilha. Deixou-se consumir pelo
trabalho missionário e morreu, exausto, aos cinquenta e nove anos de idade,
venerado pela sua santidade.
São José Vaz
continua a ser um exemplo e um mestre por muitas razões, mas gostaria de
focalizar três.
Antes de tudo,
foi um sacerdote exemplar. Hoje temos aqui conosco muitos sacerdotes,
religiosos e religiosas, que, como ele, estão consagrados ao serviço do
Evangelho de Deus e do próximo. Encorajo cada um de vós a olhar para São José
como para um guia seguro. Ensina-nos a sair para as periferias, a fim de tornar
Jesus Cristo conhecido e amado por toda a parte. Ele é também um exemplo de
sofrimento paciente por causa do Evangelho, de obediência aos superiores, de
solícito cuidado pela Igreja de Deus (cf. Act 20, 28). Como nós, São José viveu
num período de transformações rápidas e profundas; os católicos eram uma
minoria e, com frequência, dividida no seu seio; havia hostilidade ocasional, e
até mesmo perseguição, dos de fora. Apesar disso, ele, permanecendo
constantemente unido ao Senhor crucificado na oração, foi capaz de se tornar
para todos um ícone vivo do amor misericordioso e reconciliador de Deus.
Em segundo
lugar, São José mostrou-nos a importância de transcender as divisões religiosas
no serviço da paz. O seu amor indiviso a Deus abriu-o ao amor do próximo;
gastou o seu ministério em favor dos necessitados, sem olhar quem fosse e onde
estivesse. O seu exemplo continua a inspirar hoje a Igreja no Sri Lanka, a qual,
de bom grado e generosamente, serve todos os membros da sociedade. Não faz
distinção de raça, credo, tribo, condição social ou religião, no serviço que
proporciona através das suas escolas, hospitais, clínicas e muitas outras obras
de caridade. Nada mais pede do que liberdade para exercer a sua missão. A
liberdade religiosa é um direito humano fundamental. Cada indivíduo deve ser
livre de procurar, sozinho ou associado com outros, a verdade, livre de
expressar abertamente as suas convicções religiosas, livre de intimidações e
constrições externas. Como nos ensina a vida de José Vaz, a autêntica adoração
de Deus leva, não à discriminação, ao ódio e à violência, mas ao respeito pela
sacralidade da vida, ao respeito pela dignidade e a liberdade dos outros e a um
solícito compromisso em prol do bem-estar de todos.
Finalmente, São
José oferece-nos um exemplo de zelo missionário. Embora tenha partido para o
Ceilão a fim de assistir e apoiar a comunidade católica, na sua caridade
evangélica ele veio para todos. Deixando para trás a sua casa, a sua família, o
conforto dos lugares que lhe eram familiares, respondeu à chamada para ir mais
longe, para falar de Cristo onde quer que se encontrasse. São José sabia como
oferecer a verdade e a beleza do Evangelho num contexto plurirreligioso, com
respeito, dedicação, perseverança e humildade. Este é, também hoje, o caminho
para os seguidores de Jesus. Somos chamados a ir mais longe com o mesmo zelo,
com a mesma coragem de São José, mas também com a sua sensibilidade, com o seu
respeito pelos outros, com a sua ânsia de partilhar com eles a palavra da graça
(cf. Act 20, 32) que tem o poder de os edificar. Somos chamados a ser
discípulos missionários.
Amados irmãos e
irmãs, rezo para que, seguindo o exemplo de São José Vaz, os cristãos desta
nação possam ser confirmados na fé e dar uma contribuição ainda maior para a
paz, a justiça e a reconciliação na sociedade srilanquesa. Isto é o que Cristo
espera de vós. Isto é o que São José vos ensina. Isto é o que a Igreja precisa
de vós. Confio-vos todos à intercessão do nosso novo Santo, para que, em união
com toda a Igreja espalhada pelo mundo inteiro, possais cantar um cântico novo
ao Senhor e proclamar a sua glória até aos confins do mundo. Porque o Senhor é
grande e digno de todo o louvor (cf. Sal 96/95, 4). Amém.
Alguns milagres feitos por nosso Senhor pela intercessão do santo missionário:
A tempestade acalmada. |
Um elefante agressivo é acalmado pela oração do santo. |
Um raio de luz incide exatamente sobre o altar no momento da celebração da Santa Missa. |
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