No dia 10 de
maio de 2012, o então Papa Bento XVI autorizou a promulgação do decreto de
martírio de 19 religiosos e sacerdotes do Instituto dos Filhos da Sagrada
Família de Jesus, Maria e José e alguns jovens ex-alunos leigos.
O Instituto da
Sagrada Família de Jesus, Maria e José foi fundado por São José Manyanet, no
intuito de difundir a devoção à Sagrada Família e a formação cristã das
famílias, principalmente através da educação católica das crianças e dos
jovens.
Atualmente eles
se esforçam para cumprir o lema de seu santo fundador: “fazer de cada casa uma
nova Nazaré”. Trabalham na Espanha, Itália, Estados Unidos, México, Colômbia,
Venezuela, Brasil e Argentina. São afiliados com a Associação da Sagrada
Família e publicam a revista “Sagrada Família”. Seguindo os ensinamentos de seu
fundador, São José Manyanet, encontram na Sagrada Família o modelo para definir
a vida de suas comunidades religiosas e a inspiração para o ministério junto às
famílias e a educação das crianças e jovens.
Entre as
vítimas, reconhecidas como testemunhas da fé (mártir = testemunha) pelo então
Papa Bento XVI, dois morreram em Blanes (Girona), um em Barcelona, dois em
Lleida, quatro em Vila-Rodona (Tarragona), um Cervera (Lleida) Munter, um em
Vic (Barcelona), dois em San Fruitós de Bages (Barcelona) e seis em Moncada
(Barcelona).
Todos eles
morreram por fidelidade a Jesus Cristo e à sua vocação como Filhos da Sagrada
Família. Suas vidas oferecidas a Deus para trabalhar para as famílias, foram
confirmadas pelo martírio. Eles são, portanto, mártires da família.
O processo
(investigação) diocesano, iniciado em 1994, foi realizado conjuntamente com a
Arquidiocese de Barcelona. Foi agraciado com a validade jurídica do processo em
1997 e recebeu a “Positio” (parecer favorável) em 1999. A partir da comissão de
teólogos e cardeais foi reconhecido oficialmente o martírio de todos os Servos
de Deus, e confirmados pelo Papa em 10 de maio de 2012.
Paz aos gloriosos mártires! Glória e paz aos mártires! |
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