Retrato pintado de Magdalena Gornik, uma das maiores místicas da História da Igreja |
Uma mulher eslovena que viveu 47 anos sem qualquer alimento
terrestre e que trouxe as marcas das feridas de Cristo, fazendo reparação a
Deus por todas as afrontas ao seu infinito Amor.
Magdalena
Gornik nasceu em 1835 em uma família de pobres agricultores, na aldeia de Janeži,
parte da freguesia eslovena de Gora, perto de Sodražica, que fica cerca de 50
Km ao sul de Ljubljana, a capital do país.
Seus
pais eram cristãos devotos e honestos, que trouxeram ao mundo seus sete filhos
com esse mesmo espírito cristão. Magdalena foi, acima de tudo, uma garota da
fazenda normal, ajudando seus pais com o trabalho agrícola, desfrutando da
companhia de seus amigos, sendo-lhes carinhosa e amigável.
Na
primavera de 1847, quando Magdalena tinha doze anos, a Providência divina
interveio em sua vida de uma forma especial. A Mãe de Deus apareceu-lhe
enquanto ela caminhava para um campo para fazer uma tarefa para sua mãe. Nossa
Senhora apareceu-lhe como uma camponesa, perguntando a ela se ela oferecia o
trabalho diário a Deus e se amava a Jesus. Magdalena respondeu que sim, que
oferecia a Deus o trabalho cotidiano e
que Jesus é quem sabe se ela O ama. Magdalena não reconheceu a mulher, pensando
que a senhora era uma mulher simples da fazenda, já que estava vestida com
trajes típicos da região. A mulher então apresentou-se como a Mãe de Jesus e de
todos os povos. Ela indicou a sua intenção de ensinar a Magdalena as razões
para seu trabalho e para quem deveria oferecer seu trabalho. Nossa Senhora
disse para Magdalena amar a seu Filho, Jesus, mais e mais intensamente. Ela
ensinou a Magdalena que ela deveria agradecer a Deus por toda a Sua bondade e
oferecer todo o seu trabalho a Ele.
Esta
visão tocou profundamente o coração de Magdalena. Ela, ainda com mais fervor,
preparou-se para sua Primeira Comunhão. Magdalena recebeu a Primeira Comunhão
nesse ano e foi ainda mais agraciada com uma locução interior de Cristo, que
lhe disse que ela não contasse a ninguém sobre o amor intenso pela Sagrada
Comunhão que ela tinha demonstrado. Com o passar dos anos foi crescendo ainda
mais na piedade. Seu coração ia se tornando ainda mais inflamado de amor por
Jesus e por cada Santa Missa. Começou a frequentar a escola dominical, mas não
por muito tempo.
Durante
o Advento de 1847, Magdalena começou a sentir-se muito mal. Em janeiro de 1848,
seu estado de saúde tinha piorado a tal ponto de necessitar permanecer na cama.
Suportava dores terríveis com paciência incomum. Nem suspiros ou reclamações:
nenhum outro sinal de má vontade era observado nela. Não tomava qualquer tipo
de medicamento. A dor aumentou gradualmente, tornando-se ainda pior em agosto
de 1848. Suas pernas estavam paralisadas.
Em
02 de agosto de 1848, Magdalena teve a segunda aparição da Mãe de Deus ao
acordar de um desmaio, devido à sua dor física. A Virgem apareceu-lhe com a tez
pálida e um olhar triste, porém cheio de amor. Nossa Senhora disse-lhe que
quando ela sofresse alguma dor, deveria suportá-la pacientemente, oferecendo
toda a dor a Deus e que em tais ocasiões ela deve pensar no sofrimento de
Jesus. Que ela deve confiar tenazmente em Jesus: dEle ela iria receber tudo. “No futuro, minha filha, você receberá sua
comida da parte de Deus. Não sofrerá mais fome e nem sede”.
Com
esta aparição da Mãe de Deus, Magdalena foi quase completamente curada. Apenas
suas pernas ficaram paralisadas. Em 11 de agosto de 1848, ocorreu o primeiro
dia de êxtase místico de Magdalena. Em espírito, foi transportada para um
caminho escuro, íngreme, estreito e espinhoso. Em seguida, ouviu uma voz: “se você quer ir para o Céu, deve percorrer
este caminho”.
Magdalena
decidiu, então, que iria aceitar esse convite do Senhor: “com prazer, com prazer vou continuar nesse caminho”. A partir do
dia 24 de agosto, experimentou êxtases e visões de forma regular até sua morte
em 1896. Sua missão espiritual havia começado: sofrer para a expiação dos
pecados e para convocar as almas à expiação. De 25 de setembro até sua morte, Magdalena
não consumiu mais nenhum alimento terrestre, com exceção de algumas gotas de
água. Sua comida era apenas a Sagrada Eucaristia e um “alimento místico”
extraordinário que ela recebia durante os êxtases. Em seguida, na quarta feira
antes do Advento de 1848, Magdalena recebeu os estigmas.
Entre
1848 e 1853 uma série de fenômenos místicos acompanhavam os êxtases e visões de
Magdalena, confirmando que Deus estava falando através dela. Enquanto estava em
êxtase, Magdalena exortava os assistentes, convidando-os todos à penitência,
conversão e reparação das ofensas e por suas deficiências na demonstração de
amor a Deus. Algumas vezes alertava para possíveis castigos de Deus caso a
conversão não ocorresse. Outra confirmação foram suas declarações sobre o
principal objetivo de nossa vida terrena: a redenção de cada indivíduo, e, com
isso, a visão de Deus e a glorificação junto a Ele. Durante esse período, as
autoridades seculares e alguns sacerdotes haviam maculado o bom nome dela,
perseguindo-a através de cartas ao bispo e em artigos de jornal. A Igreja, ou
melhor, o senhor bispo de Ljubljana, Dom Lobo, defendeu-a contra as autoridades
seculares, convencido que estava de sua inocência (que ela não era uma
impostora) e de sua piedade. A partir do dia 02 de março a 11 de abril de 1852,
ocorreu uma investigação na paróquia de Sodražica. O pároco de Sodražica, Pe.
Lesjak, e outros sacerdotes nas proximidades que tinham ficado em “estado de
choque” e descrença em relação a Magdalena, tornaram-se convencidos da
autenticidade dos fenômenos místicos e que Magdalena não era uma impostora.
Em
09 de abril de 1855, Deus curou as pernas de Magdalena depois de 07 anos de
paralisia e ela caminhou novamente. No entanto, em uma visão, Jesus disse-lhe
que, apesar desta cura, ela não ficaria sem sofrimento neste mundo.
Em
1867, o pároco da paróquia de Fara, próxima a Bloke, Pe. Janez Kaplenek,
aceitou Magdalena e duas de suas irmãs (Apolônia e Maria) para trabalharem na
reitoria. Magdalena viveu lá até a morte de Pe. Kaplenek em 1893. Durante esse
período, êxtases, visões e outros fenômenos místicos continuaram acontecendo.
As autoridades seculares, que novamente a perseguiam, causaram-lhe grandes
sofrimentos. Além disso, as línguas caluniosas e maliciosas se ofenderam com os
fenômenos místicos e físicos incomuns, causando-lhe grande sofrimento moral.
Neste
ínterim, muitas pessoas educadas, entre elas importantes dignitários
eclesiásticos e seculares, testemunharam seus êxtases e o compartilhamento
místico que experimentava com os sofrimentos de Cristo, especialmente durante a
Semana Santa.
Em
Bloke, Dr. Francis Lampe, importante filósofo esloveno, teólogo, escritor e
editor, estabeleceu contato com ela e a acompanhou quase até o fim de sua vida.
Magdalena e suas irmãs mudaram-se para Gora, perto de Sodražica, após a morte
do Pe. Kaplenek. Elas viviam juntas na aldeia de Petrinci, onde ela continuou a
viver sem comida, recebendo apenas a Sagrada Eucaristia e a comida “mística”
não-ordinária, compartilhando com Cristo seus sofrimentos.
Como
é de se esperar nestes casos, muitas pessoas vinham até ela com grande desejo
de visita-la. Ao longo dos anos, enquanto estava em êxtase, foi repetidas vezes
dito pela Mãe Santíssima e por Jesus que os dons espirituais que ela
experimentava foram dados por Deus para a conversão das almas e reparação dos
pecados. Magdalena dizia que sem essa
conversão, as pessoas iriam suportar grande sofrimento. Foi instruída pelo
Senhor a partilhar este aviso e convite à conversão com outras pessoas.
Durante
sua vida, Magdalena era ativa em sua comunidade e na igreja paroquial. Ela era
professora na escola da comunidade e foi ativa socialmente como amiga e
conselheira espiritual de seus alunos. O dinheiro que ganhava de salário, o
dava para uma escola de crianças pobres.
Quando
Magdalena estava doente, perto do fim de sua vida, uma de suas irmãs mais novas
havia expressado preocupação com o grande número de pessoas que seriam, em
tese, esperadas para assistir a seu funeral. Magdalena tranquilizou-a dizendo: “fique em paz, pois nosso Deus amoroso vai
fazer tudo dar certo”.
Sua
santa morte ocorreu no dia 23 de fevereiro de 1896, primeiro domingo da
Quaresma (domingo de ramos), aos 60 anos de idade, possivelmente por
tuberculose (até então não diagnosticada). Poucas horas antes de sua morte,
suas irmãs vendo sua extrema fraqueza, perguntaram-lhe se não gostaria que lhe
fizessem companhia. Magdalena respondeu que “não
precisava, pois Jesus e Maria iriam cuidar dela”.
No
dia de seu funeral, em 26 de fevereiro, confirmou-se a profecia predita por Magdalena.
Aconteceu uma nevasca tão extraordinariamente pesada que apenas algumas pessoas
locais foram capazes de estar presentes. Magdalena foi sepultada no cemitério
da Igreja de Gora, na aldeia de Petrinci, no túmulo de seus pais.
No
presente momento, há um renascimento de sua memória na Eslovênia, com
peregrinos indo à sua sepultura e orando por sua intercessão. Tem havido
relatos de famílias resolverem problemas familiares, a cura de doenças físicas,
a recuperação do alcoolismo, a obtenção de trabalho necessário e sucesso
escolar.
Nas últimas três décadas, ocorreu grande incremento da devoção popular à Serva de Deus e afluência de peregrinos ao seu túmulo. São muitos as curas, graças e milagres atribuídos à sua intercessão. |
Esse
avivamento é consistente com uma revelação feita por Stanislav Lenic, bispo da
diocese de Ljubljana (1968-1991) que revelou seu conhecimento, como o de
outros, que Magdalena havia previsto que seis gerações após sua morte milagres
iriam ocorrer através de sua intercessão. Dom Anton Stres, atual bispo de
Ljubljana, deu permissão para começar a preparação para a possibilidade da
abertura do processo de investigação e para o reconhecimento da santidade de Magdalena.
Além disso, a Conferência dos Bispos Eslovenos “deu sua recomendação de que a
vida de Magdalena se tornasse conhecida”, o que se realizou concretamente na
forma de um livro em língua eslovena: “Magdalena Gornik”. O livro, atualmente,
está sendo traduzido para o inglês.
Fenômenos místicos na vida de Magdalena
Gornik
Aqui
vamos enumerar e descrever apenas alguns fenômenos místicos que ocorreram em
sua vida. Tudo o que será mencionado aqui é historicamente atestado em
documentos e arquivos que dizem respeito à sua vida. A maior parte do material
de arquivo sobre Magdalena Gornik pode ser encontrado no Arquivo Arquidiocesano
de Ljubljana.
1. Êxtases
O
primeiro êxtase de Magdalena ocorreu no tinha apenas 13 anos. A partir de 24 de
agosto de 1848, até sua morte em 23 de fevereiro de 1896, ela entrava em êxtase
todas as noites. Às vezes, entrava em êxtase várias vezes ao dia. Seus êxtases,
às sextas feiras, que duravam 03 horas, e aqueles durante a Semana Santa, eram
particularmente especiais. Além disso, algumas vezes, seus êxtases duravam
vários dias, até mesmo toda a semana. Na verdade, a duração do êxtase dependia
da festa ou da sacralidade do tempo, ou seja, o êxtase coincidia de forma
espiritual com o Ano Litúrgico e as Festas Litúrgicas da Igreja. Magdalena
entrava em êxtase em cada Missa. Enquanto em êxtase, Magdalena sabia quando o
padre que levava a Santa Eucaristia estava perto dela, tanto que, mesmo sem ver
o padre com os olhos naturais, virava-se em direção a ele e se ajoelhava em
adoração. Permanecia, assim, em reverente adoração à presença santíssima do
Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Cristo.
Magdalena
era capaz de contar tudo que acontecia em seus êxtases. Na verdade, distinguia
claramente o momento no qual estava consciente, antes do êxtase, e quando
estava totalmente absorta pelo êxtase. Cada um de seus êxtases envolveu visões.
Durante o êxtase, seu corpo não era sensível a quaisquer estímulos externos.
Quando
estava em êxtase, frequentemente participou de sofrimentos místicos. Mesmo
durante os últimos anos de sua vida, sofria particularmente perto do final de
cada êxtase. Na ocasião, por vezes os estigmas se abriam.
2. Visões
O
conteúdo das visões de Magdalena era muito diversificado. Correspondia às
estações do Ano Litúrgico. Magdalena teve visões durante praticamente toda a
sua vida, incluindo o dia anterior à sua morte. Nas visões, viu e teve
colóquios com Anjos, com a Virgem Maria, com a Santíssima Trindade e com alguns
Santos. As visões de Anjos quase sempre
eram ligadas a uma visão da Virgem Maria ou da Santíssima Trindade. Os Anjos,
frequentemente, davam várias instruções a Magdalena, especialmente relativas à
veneração para com a Virgem Maria e a adoração a Deus. Muitas vezes chorou por
aqueles que não creem.
A
Virgem Maria muitas vezes falou com ela sobre a humildade, a obediência e a
necessidade de implorar ao Espírito Santo a luz e a coragem de sofrer com
alegria e paciência.
Frequentemente,
a Mãe do Senhor convidava Magdalena a meditar sobre o sofrimento e morte de
Jesus. Magdalena por muitas vezes viu Maria exercendo sua onipotência
suplicante diante de seu Filho em nome de toda a humanidade.
Muito
frequentemente, especialmente às sextas-feiras e durante a quaresma, Magdalena
esteve presente à Paixão e Morte de Jesus, através de visões que lhe mostravam
seus sofrimentos assim como os Evangelistas haviam descrito. Particularmente
nas visões durante a Quaresma ela estava presente e participava plenamente na
Santa Ceia de Jesus bem como estava presente e participava de seus sofrimentos
e de sua santa morte de cruz.
Na
Páscoa, ela testemunhou a ressurreição de Jesus e, mais tarde, sua ascensão ao
Céu. Quando ela estava em casa, muitas vezes ela assistiu a Santa Missa na
igreja local por meio de uma visão.
3. Comunhão Mística
Magdalena
recebia a comunhão sacramental, ou seja, a Sagrada Comunhão, da mesma forma
como todos os católicos podem receber a Eucaristia, mas, algumas vezes, recebia
a comunhão mística, fenômeno que foi experimentado apenas por alguns santos.
Diariamente,
ela recebia a Comunhão sacramental do padre local. Às vezes, era ele quem
trazia a Santa Comunhão em sua casa, mas, na maioria das vezes ela a recebia na
Santa Missa.
Porém,
Comunhão mística era algo especial. Ela a recebia apenas durante um êxtase. Na
ocasião, era o próprio Jesus quem dava a Si mesmo, Sacramentado, ou eram santos
que haviam sido sacerdotes ou Anjos que traziam a Sagrada Espécie e a davam a
ela.
Mais
de mil pessoas testemunharam como, depois que ela se preparou para esta
finalidade, Magdalena, de repente, encontrou-se com a Sagrada Hóstia em sua
boca, sem qualquer intervenção sacerdotal e, em seguida, logo depois, eles viam
um cálice “especial” próximo à sua boca e a viam beber também o Sangue do
Santíssimo Salvador.
Muitos
sacerdotes estavam convencidos da veracidade deste fenômeno, pois haviam-no
testemunhado com seus próprios olhos. Magdalena, cheia amor e gratidão pelo
Senhor, sempre agradecia fervorosamente a recepção da Sagrada Comunhão, quer de
forma ordinária, quer de forma mística. Esse amor e gratidão de Magdalena,
muitas vezes incitavam os presentes a serem ainda mais fervorosos e fiéis ao
Senhor e incitavam-nos ao arrependimento de seus pecados e à penitência.
Frequentemente, o conteúdo de todo o êxtase era apenas preparação e ação de graças
pela recepção da comunhão mística.
4. Levitação
O
fenômeno de levitação no ar ocorreu muitas vezes com Magdalena, especialmente,
quando ela intensamente desejava receber a Santa Comunhão. Na ocasião, devido
ao forte anseio em reunir-se a Jesus vivo, seu corpo levantava-se no ar. Outras
vezes, ela levitava quando o sacerdote dava uma benção com o Santíssimo
Sacramento, bem como durante a morte mística que experimentava às Sextas Feiras
da Paixão e sua ressurreição mística na manhã de Páscoa.
Foto raríssima da Serva de Deus em um de seus êxtases |
5. Estigmatização
Magdalena
recebeu em seu corpo as marcas das feridas de Jesus quando tinha apenas 13 anos
de idade. Apresentava feridas visíveis nas mãos, nos pés e no lado por 07 anos.
Após esse período, ficou apenas com a do lado ainda aberta até o fim de sua
vida.
No
entanto, quando tinha a visão de Jesus coroado de espinhos, as feridas dos
espinhos também abriam-se em sua testa. O sangue escorria por seu rosto como
“córregos”. Além disso, especialmente durante a Semana Santa, quando ela
acompanhava a Jesus em seus sofrimentos, ferimentos de sua flagelação também
podiam abrir-se em seu corpo, ao ponto de o sangue encharcar suas roupas.
Os
estigmas causaram-lhe grandes sofrimentos, mas, Magdalena nunca se queixou de
dor. Ela submetia-se completamente à vontade de Deus e oferecia seus
sofrimentos a Ele. Vários médicos investigaram os estigmas. Sacerdotes também a
observaram. Ninguém pode descobrir qualquer sinal de artifício, fraude ou sinal
de histeria. Desde seus treze anos de idade até sua morte, Magdalena não comeu
nenhum alimento terreno. Assim, por quarenta e sete anos, ela viveu sem
qualquer alimento. Ela não suportava o cheiro de nenhum alimento comum. Sua
comida era apenas a Sagrada Eucaristia e um tipo de “alimento celestial” que
ela comia apenas quando estava em êxtase. Apesar de nada comer, ela realizava
com facilidade todas as suas obrigações diárias, tanto domésticas quanto no
trabalho.
6. “Comida celeste” e Cruz
Quando
estava em estado de êxtase, Magdalena recebeu vários “objetos” que eram vistos
não somente por ela, mas, também por outras pessoas. Um deles era um “alimento”
incomum ou “celeste”, que Magdalena comia quase todos os dias no final de seu
êxtase. Na maioria das vezes ela recebia durante uma visão da Virgem Maria ou
dos Santos Anjos. Testemunhas relatam que eram “alimentos” que vinham na forma
de uma partícula pequena ou de grânulos (seria uma espécie de “maná”?).
Frequentemente era de várias cores. Em uma visão, Magdalena teria dito que
recebia esta “comida” principalmente para que as pessoas acreditassem que era
Deus quem falava com ela.
Particularmente
interessante foi a pequena cruz que Magdalena recebeu em um êxtase e que
permaneceu em seu peito, mesmo quando ela passou do êxtase para o estado
normal. Esta pequena cruz permaneceu “colada ao corpo”, sem qualquer corrente
ou outro prendedor, e nunca caiu no chão. Dois padres tocaram e beijaram a cruz.
Um dos quais escreveu este evento e a própria cruz em uma carta endereçada a
seu bispo. Magdalena recebeu durante o êxtase, à noite, após o qual permaneceu
com ela durante a noite, mas, já em seu estado natural e, na parte da manhã,
desapareceria. Ela, então, receberia novamente durante o êxtase da noite.
7. Conhecimento das consciências
(“cardiognose”).
Magdalena
também tinha o dom de “ler as almas”, isto é, de compreender o estado interno
das almas. Ela sabia que as intenções que as pessoas tinham ao visita-la ou,
quando solicitada pela pessoa, revelava o estado interno de sua alma. Ela
revelou o estado interno das almas de muitos padres que a pediram.
8. Conhecimento de outras línguas
Enquanto
em êxtase, Magdalena entendeu e falou em línguas que nunca havia estudado ou
ouvido antes. Tinha o domínio do grego, do caldeu, do hebraico, entre outras...
No YouTube tem um vídeo sobre a Serva de Deus. Infelizmente, no entanto, está em esloveno, mas, pelo menos, pelas imagens vale a pena ser visto: https://www.youtube.com/watch?v=xo4bYWojNOQ
Para quem tem domínio do inglês:
See more at:
http://www.mysticsofthechurch.com/2011/11/magdalena-gornik-mystic-stigmatic-and.html#sthash.a600M7PZ.dpuf
Um comentário:
Esse Alimento Místico relatado pela Serva de Deus é a Carne e o Sangue de Cristo, nas Artes Marciais Ele é chamado de Chi ou Ki e é realmente Capaz de Alimentar o Corpo durante situações de Jejum, Penitência ou Eucaristia, no Kung Fu do Bodhidharma ele foi Alimentado pelo Sangue Metafísico durante 9 anos enquanto Meditava dentro da caverna no Mosteiro Shaolin.
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