Maria Francisca
Schevrier nasceu em Aachen, na Alemanha, no dia 3 de janeiro de 1819, filha de
Juan Enrique e Luisa Migeon. Depois da morte de sua mãe, em 1832, tomou o
costume de socorrer aos pobres em suas necessidades e de ensinar-lhes o
catecismo.
Em um ambiente
novo indiferente, às vezes hostil, porque a burguesia ostentava uma atitude
volteriana, Maria Francisca não poupava esforços e nem se deixava vencer por
nenhum temor e encontrou ajuda para o seu projeto em um sacerdote de sua
paróquia.
A Congregação
das Irmãs Franciscanas dos Pobres existe ainda hoje graças à singular figura de
Francisca Schervier. Desde a juventude sentia profunda atração pela vida e obra
de São Francisco de Assis. Filha de um fabricante de agulhas de costura na
época da revolução industrial, Francisca costumava distribuir roupa e comida
aos operários de seu pai, ciente das condições de pobreza e opressão em que
eles viviam e trabalhavam. Ainda adolescente, essa experiência acabou decidindo
o seu futuro. Era já muito afeita à oração e ansiava por ajudar os pobres e
doentes da vizinhança, uma ousadia para a época em que as jovens de família não
podiam sair de casa desacompanhadas. Certo dia, ajoelhada em oração diante do
Crucifixo, como ela escreveu, anos depois: “Senti arder em mim a chama de um
santo amor ao próximo.” E foi aí que começou a história das Irmãs Franciscanas.
Em junho de
1844, Francisca entrou para a Ordem Terceira de São Francisco, fundada pelo
próprio santo para reunir seus seguidores leigos. Ela já voluntariava em sua
paróquia, servindo sopa aos pobres, mas foi no Domingo de Pentecostes, 11 de
maio de 1845 que, em resposta ao chamado divino de salvar almas e curar as
feridas de Jesus no próximo, ela fundou, com quatro amigas, a Congregação das
Irmãs Franciscanas dos Pobres, dando início à nossa missão.
À medida que
desempenhavam seus ministérios, Francisca e suas Irmãs foram se conscientizando
cada vez mais radicalmente da mão de Deus que as levava a serem instrumentos de
cura e de paz para toda gente. Ou como Francisca escreveu em sua autobiografia:
“Nos pobres e sofredores reconheci meu Divino Salvador tão claramente como se O
houvesse visto com meus próprios olhos!” Assim, o carisma da Bem-Aventurada
Francisca de reconhecer Cristo nos pobres e sofredores para neles curar as Suas
feridas continua sendo o lema e a missão das Irmãs Franciscanas dos Pobres.
Maria
Franciscana morreu no dia 14 de dezembro de 1876 em Aachen. Tinha 58 anos. A cidade em peso foi
ao seu funeral e a chorou porque ela era muito querida e amada por todos,
especialmente os pobres e pequeninos.
Um comentário:
Tenho uma frase dela como um lema para a minha vida. "Nada resiste ao Amor e a Oração." Este pensamento me dá muita força e alegria, nas provações e desafios do dia a dia do cristão. Sou Franciscano Secular e agradeço ao exemplo maravilhoso da Beata Maria Francisca Schervier. Paz e Bem!
Postar um comentário