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quarta-feira, 2 de junho de 2021

Santíssima Trindade: Deus Uno e Trino, Santo, Santo, Santo!





Assim que, em minha parca inteligência, raciocino sobre O que é a Trindade: 

Poder infinito, não pode ser dividido e nem multiplicado. Se fosse, cada 'pedaço'" continuaria infinito. Por exemplo: poder Infinito / 3 = poder infinito. Poder Infinito X 3 = poder Infinito. Como isso não seria possível, mantém-se Um Só Poder Infinito. 

Sabedoria  infinita, não pode ser dividida e nem multiplicada. Se fosse, cada 'pedaço'" continuaria infinito. Por exemplo: Sabedoria Infinita / 3 = sabedoria Infinita. Sabedoria Infinita X 3 = sabedoria Infinita. Como isso não seria possível, mantém-se Uma Só Sabedoria Infinita. 

Amor infinito, não pode ser dividido e nem multiplicado. Se fosse, cada um continuaria infinito. Por exemplo: Amor Infinito / 3 = amor Infinito. Amor Infinito X 3 = amor Infinito. Como isso não seria possível, mantém-se Um Só Amor Infinito. 

As Pessoas são Três, mas, sua essência é Una, pois, se não fosse, teríamos três "deuses" com infinitos atributos. Como isso não seria possível, pois, só é possível existir um Único Ser Infinito, os Três São Um, e pois, infinito+infinito+infinito = infinito. 

Por isso, que há um só Deus: Eterno, Infinito em grandeza, Todo-Poderoso, Oniciente, Onipresente e de Infinito Amor, em Três 
Pessoas, realmente distintas.


Mas, por que Três Pessoas, se 'bastaria" um Única Divindade?
Por que Deus é partilha, é família, é comunidade, e é convivência, também em sua essência, e assim foi, é e será por toda a eternidade!

Por isso que, mesmo sendo um Único Deus, sempre quis ser Três Pessoas, em eterna partilha de Amor e de Santíssima Convivência.

Deus é Uno em essência: em Poder, em Sabedoria e em Amor, mas, possui Três Pessoas distintas, que gozam de 'personalidades" específicas, que as diferencia. 

Portanto, o Pai é o PAI, Não é o Filho e nem o Espírito Santo. 
O Filho é o FILHO, não é o Pai e nem o Espírito Santo. 
O Espírito Santo é o ESPÍRITO SANTO, não o Pai e nem o Filho.

Os Três, como já foi dito, tem o mesmo Poder, a mesma Sabedoria e o mesmo Amor. Tem a mesma eternidade, a mesma majestade e a mesma glória, pois, são Um único Deus.


Porém, cada uma das Divinas Pessoas, por serem distintas, tem personalidades próprias, co-partícipes 
e perfeitamente harmônicas.
Assim, o Pai exerce seu Poder na Sabedoria do Filho e no Amor do Espírito Santo.
O Filho exerce sua Sabedoria no Poder do Pai e no Amor do Santo Espírito.
É o Santo Espírito exerce seu Amor no Poder do Pai e na Sabedoria do Filho.

Apesar de cada uma das Três Pessoas terem cada um dos atributos em Si, em grau infinito, na Comunidade ou Família Trinitária eles “gostam" e sentem imensa Alegria em agir assim, como Comunidade ou Família divina, sempre em espírito de partilha, obediência, humildade e doação, que torna os Três ainda mais admiráveis e dignos de toda honra e glória por parte de suas criaturas.

Às Três Divinas Pessoas são atribuídos atributos ou "missões" ad extra, isto é, fora de Si mesmos, apesar de cada uma das Pessoas também participar, com as outras, dos mesmos atos: 
Ao Pai, o "ser Pai", ser o Criador de todas as coisas, visíveis e invisíveis, conforme diz o Credo Niceno-Constantinopolitano. 
Ao Filho, a honra e glorificação do Pai, bem como a salvação do gênero humano, na obediência total à vontade do Pai, através de sua Paixão e Morte de Cruz, constantemente renovada e atualizada no Santíssimo Sacramento do altar.  
E ao Espírito Santo, a honra e a glorificação do Pai e do Filho,  bem como a fundação, santificação e sustentação ("animação") da Igreja, Corpo Místico de Cristo, bem como de ser o Doador dos Dons de Deus. 

Mas, tudo é exercido, pela Trindade, dentro de um único Poder, numa Única Sabedoria e num único Amor.

Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito! Como era no princípio, agora e sempre, por todos os séculos dos séculos! Amém! 

Beata Maria Teresa Soubiran la Louvière, virgem e fundadora.



A Beata Maria Teresa Soubiran la Louvière fazia parte de uma família pertencente à antiga nobreza europeia, com origens que datam, pelo menos, do século XIII. Sua família tem, ainda, como antecessores indiretos, São Luís de França, São Eleazar de Sabran e sua esposa, Beata Delfina, Santa Roselina de Villenueve, Santa Isabel da Hungria e boa parte das famílias reais da Europa.

No século XIX, a família tinha como chefe José de Soubiran la Louvière, que vivia em Castelnaudary, próximo de Carcassone, no sul da França. José casou-se com Noemi de Gélis de l´Isle d’Albi. A segunda filha do casal foi Sofia Teresa Agostinha Maria, nascida em 16/05/1834, a qual foi criada num seio profundamente católico, dirigido por seu tio, o cônego Luis de Soubiran. Por isso, Sofia logo se sentiu chamada à vida religiosa.

Aos 20 anos, realizou uma tentativa em uma comunidade católica em Gand, Bélgica, mas, durou apenas um ano, tendo retornado à França, onde quis implantar essa comunidade. Ela possuía inclinação para a austeridade e a vida reclusa do Carmelo, mas, entre os anos de 1854 e 1855, após um período de vacilações e conselhos, retornou à Gand para estudar o gênero da vida das “beguinas” e quando retornou, foi nomeada superiora da comunidade de Castelnaudary, que seu tio havia inaugurado.

Em 1863, passou a ser chamada de Madre Maria Teresa. Quando realizou os exercícios de Santo Inácio sob a direção do padre jesuíta Pablo Ginhac, Deus lhe manifestou o propósito de fundar uma congregação, tal como ela havia planejado no passado. Em 1864, Madre Maria Teresa e algumas irmãs se mudaram para o convento da Rue des Buchers, em Toulouse, onde seria a residência da nova congregação. Ela consagrou a nova comunidade a Nossa Senhora, de quem todas as irmãs adotariam o nome a partir de então. Nasceu assim a Sociedade de Maria Auxiliadora, pela qual as irmãs adotaram a espiritualidade inaciana, encontrando Deus tanto na oração quanto na ação apostólica. Sua casa-mãe logo deu origem a outras casas que se espalharam pela França chegando até mesmo à Inglaterra, após a guerra, em 1870.

Madre Maria Teresa realizou um voto profundo de pobreza, renunciando a todos os seus bens pessoais. Todas as irmãs se dedicavam ao cuidado dos órfãos e à instrução de crianças pobres. A Madre redigiu diversas constituições de sua congregação inspiradas nas da Companhia de Jesus, tendo o Pe. Ginhac, que teve papel fundamental na fundação da ordem, se encarregado de revisá-las.

Em 1868, uma noviça chamada Maria Francisca, três anos após sua entrada, tornou-se, por quase unanimidade dos votos, conselheira e assistente da Madre Geral. Contudo, Madre Maria Francisca era uma mulher muito hábil e inteligente, além de 5 anos mais velha que Madre Teresa. Sendo assim, a Beata não percebeu que sua conselheira era dominadora, instável e ambiciosa, o que ocasionou, em meados de 1874, um levan Madre Francisca declarou que a situação econômica da congregação era desesperadora por culpa da madre geral, rumor este que se espalhou pelos conventos.

Madre Maria Teresa lembrou-se então que pouco tempo antes Nosso Senhor lhe havia aparecido e lhe dizendo: “Tua missão terminará dentro de pouco tempo, não haverá lugar para ti na tua congregação. Porém, meu poder e minha bondade estarão contigo”. Após consultar o Pe. Ginhac, este a aconselhou renunciar. Sua conselheira foi nomeada superiora geral e não permitiu que a fundadora residisse em nenhum dos conventos da congregação. Ela fez isso juntamente com outras medidas desagradáveis, para evitar que a Beata reconquistasse sua antiga influência e autoridade, resultando assim, na expulsão da fundadora.

Em 20 de setembro de 1874, Maria Teresa de Soubiran foi acolhida no mosteiro de Nossa Senhora da Caridade, em Paris. Admitida inicialmente como pensionista, em 20 de abril do ano seguinte tomou o hábito e recebeu um novo nome: Irmã Maria do Sagrado Coração, tendo sido admitida definitivamente em 29 de junho de 1877. Com muita humildade, fidelidade e amor, adaptou-se a todos os usos e costumes de sua nova família religiosa, onde por 15 anos viveu sempre mais confiante no amor de Deus.

A Beata Maria Teresa passou na enfermaria os últimos sete meses de sua vida. Morreu no dia 7 de junho de 1889, murmurando estas palavras: "Vem, Senhor Jesus". Tentou fazer o sinal da cruz, mas não chegou a completá-lo. Foi sepultada no cemitério de Montparnase, na cripta do convento de Nossa Senhora da Caridade. Atualmente, suas relíquias encontram-se na Casa-Mãe das Auxiliadoras em Paris.

Ela foi beatificada em 10/10/1946 pelo Papa Pio XII. A Beata Maria Teresa foi congregada mariana em Castelnaudary, França, onde lançou as raízes da Congregação de Maria Auxiliadora.

 

Fonte:

https://www.santodelgiorno.it/beata-maria-teresa-di-gesu/