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Encontre o (a) Santo (a), Beato (a), Venerável ou Servo (a) de Deus

quinta-feira, 25 de maio de 2023

25 de Maio: A RESSURREIÇÃO E A ASSUNÇÃO DE SÃO JOSÉ, uma Festa que só existe no Céu, já que não é dogma de Fé...

 

“Os sepulcros se abriram, e os corpos de muitos santos que tinham morrido foram ressuscitados. E, saindo dos sepulcros, depois da ressurreição de Jesus, entraram na cidade santa e apareceram a muitos.”(São Mateus 27,52-53).

Vários Santos afirmam, mas, entre os escritores sacros antigos temos Orígenes. Jesus é o Primogênito entre os mortos, pois nenhum antes tinha ressuscitado como Ele (numa ressurreição completa e imperecível, como Jesus disse no Apocalipse: ‘Não temas; Eu sou o primeiro e o último; E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno.” (Ap 1, 17-18), 

Assim, na descrição de São Mateus, os corpos se reanimam na morte, mas, só ressuscitam (gloriosamente) depois da ressurreição de Jesus. São José morreu em Jerusalém em uma festa da Páscoa e ressuscita em vez de três dias, três anos depois e seu corpo sobe junto com as primícias da Ressurreição da qual fala São Paulo em uma das cartas, a mesma é usada na Missa da Assunção de Nossa Senhora.


Sobre a assunção de São José, um trecho de uma homilia de São João XXIII a respeito:

“Queridos irmãos e filhos, a luz da ascensão se irradia desde este vértice em um segundo aspecto de divina providencia e beneficio da humanidade regenerada; um novo encanto, um prodígio inefável da graça e da glória. Com Jesus que ascende a direita do Pai, se abrem as vias do céu para os filhos do homem, para seu primitivo destino de criatura espiritual nascida para os eternos bens. Em São Mateus, o primeiro dos evangelistas, contou-se que ao morrer Jesus sobre o Gólgota, também se rasgou o véu do templo em duas partes e removeu-se a terra e as pedras, se abriram também os sepulcros. Como não encontrar neste inesperado prodígio o primeiro esboço daquela procissão que depois de quarenta dias havia de ter lugar desde o Monte das Oliveiras, por via luminosa dos céus a acompanhar precisamente ao Redentor Divino Triunfante no momento de tomar, em sua forma humana, posse no Reino Eterno, que Ele, Cordeiro Sacrificado pelos pecados do mundo, havia assegurado pelo direito sacro e glorioso? Entre os Padres e Doutores que diversamente interpretam esta passagem de São Mateus, o Aquinate, em seu comentário, toma posição decididamente junto aos que sustentam que os corpo dos Santos que, dormindo, ressuscitaram, também foram introduzidos com Cristo no Céu. Corresponde, pois, aos mortos do Antigo Testamento, aos mais próximos a Jesus (nomeamos os mais íntimos de sua vida: São João Batista, o precursor, São José de Nazaré, seu Pai adotivo, nutrício e putativo), corresponde a eles (assim podemos piedosamente crer), a honra e o privilégio de abrir este admirável acompanhamento pelos caminhos do Céu; A proclamar as primeiras notas do interminável “Te Deum” das gerações humanas que ascendem seguindo as pegadas de Jesus Redentor, a Glória prometida aos fiéis por sua Graça".

 (Homilia pronunciada na festa da Ascensão, em 26 de Maio de 1960, por ocasião da Canonização de São Gregório Barbarigo)

Gerson, o grande devoto de São José, falou da ressurreição e da assunção de São José ao céu em corpo e alma no sermão proferido no Concílio de Constança em 8 de setembro de 1416.



O famoso italiano Isidoro de Isolano (+1528), chamado de profeta de São José, em sua obra: Suma de Dons de São José, escrito em 1522, diz: "O Evangelho testifica que os corpos de muitos santos ressuscitaram após a paixão do Salvador (Mateus 27,52-53). E estamos convencidos de que, entre eles, há, sem dúvida, São José … Além disso, é apropriado que o filho honre seu pai e cuide de seu corpo após a morte. Portanto, Cristo, ao ressuscitar os corpos de muitos santos, não poderia deixar na sepultura o corpo de seu pai putativoDa mesma forma, podemos acreditar que, se na vida ele honrou José mais que todos os outros, chamando-o de pai, ele também o exaltaria acima de tudo depois de sua morte".

 

São Pedro Damião (1007-1072) fala da Assunção de São José, no Sermão de São João Batista.


O venerável Bernardino de Bustis afirma que, enquanto São Bernardino de Siena (1444), pregando na cidade de Pádua sobre a Assunção de José em corpo e alma para o céu, os ouvintes viram, na cabeça do santo pregador, uma cruz de ouro cintilante, dispensando raios arrebatadores de luz.

Não era possível que esses Três Sagrados Corações, que, na Terra,
amaram tanto um ao outro e eram tão semelhantes, pudessem
ficar afastados um do outro no Céu... 



Ele estava dizendo o seguinte: "devidamente é necessário crer, mas não afirmar como de fé, que o benigno Jesus, Filho de Deus vivo, com igual privilégio adornou seu pai adotivo que sua Santa Mãe; e assim como, quando a Santíssima Virgem morreu, ela foi levada para o céu de corpo e alma, assim também no dia em que Jesus ressuscitou, ela levou com ela o Patriarca São José com a glória da ressurreição; de modo que, como aquela santa família, a saber, Cristo, Maria e José, viveram juntos na terra uma vida laboriosa e de acordo com a graça, assim com a glória amorosa reinam no céu em corpo e alma".




O grande teólogo espanhol Francisco Suarez (1548-1617) diz de São José: "Não deixarei de notar que, de acordo com uma opinião bastante aceita, é provável que nosso santo reine com Cristo em glória no corpo e na alma; porque, como ele morreu diante de Nosso Senhor, é provável que ele tenha sido um daqueles que foram ressuscitados no momento da morte ou ressurreição do Salvador, que foram ressuscitados para uma vida imortal de alma e corpo



A Venerável Serva de Deus Madre Maria de Jesus de Ágreda (1602-1665), autora do famoso livro "Mística Cidade de Deus", diz: "No dia da ressurreição, com toda beleza e glória, nosso Salvador ressuscitou da tumba e, na presença dos Santos e Patriarcas, prometeu à raça humana a ressurreição universal como o efeito dele na mesma carne e corpo de cada um dos mortais e que nele os justos seriam glorificados. Em promessas desta promessa e como reféns da ressurreição universal, Sua Majestade comandou as almas de muitos santos que estavam lá, para se unirem a seus corpos e ressuscitá-los para a vida imortal. Ao ponto, este império divino foi executado e os corpos ressuscitados, antecipando o mistério referido por Mateus (Mt 27, 52). E entre eles estavam Santa Ana, São José e São Joaquim, e outros dos antigos Profetas e Patriarcas, mais marcados na fé e na esperança da Encarnação e com maior anseio desejado e pedido ao Senhor. E, em troca dessas obras, a ressurreição e a glória de seus corpos foram apresentadas a eles.

São Francisco de Sales diz: "Não devemos duvidar de modo algum que este santo glorioso desfruta no céu muito crédito diante daquele que tanto o favoreceu a ponto de levantá-lo lá em cima, corpo e alma; o que é ainda mais provável porque não temos mais relíquia na terra; e parece-me que ninguém pode duvidar, porque como poderia negar a São José esta graça, Aquele que foi mostrado obediente durante toda a sua vida? … E, se é verdade, que devemos crer, que, em virtude do Santíssimo Sacramento que recebemos, nossos corpos ressuscitarão no dia do julgamento, como podemos duvidar que ele trouxe os céus, de corpo e alma, para o glorioso São José que tinha teve a honra e recebeu a graça de carregá-lo tão frequentemente em seus braços, em que Nosso Senhor estava tão satisfeito"! É inegável que São José está no céu em corpo e alma. Quão felizes seríamos se merecêssemos participar em suas santas intercessões! Porque nada lhe é negado por Nossa Senhora ou pelo seu esposo glorioso.

 

Pe. André Luiz Facchini

Legionário dos Três Sagrados Corações Unidos

Venerável Serva de Deus Irmã Edda Roda, Virgem. Uma alma trinitária.

 Sua vida interior

Irmã Edda foi uma alma trinitária do nosso tempo. Uma verdadeira alma contemplativa mas que viveu uma vida ativa e apostólica própria da sua congregação. e abraçou com a cruz da enfermidade!
Na Carta de 17 de setembro de 1978, ao Padre Antonio, ela revela que "o meu polo de atração é a Trindade".
Seu caminho é a viver a inabitação trinitária. Assim, no ano seguinte, na Carta de 28 de setembro de 1979, escreve: 
"Gostaria de viver em contínua adoração da Trindade que vive em mim, mas ainda que permanecendo com a vontade e o desejo ardente do coração, não estou sempre também com a inteligência e o pensamento que permanecem ocupados no trabalho; veja, Antonio, como sou pobre e limitada, mas não me desanimo antes me abandono totalmente a Deus; um só pensamento e desejo me persegue: "Amar", mas também isso na serenidade, na alegria, na grande paz que tenho neste período, sim porque estou vivendo uma quietude profunda da alma, dom imenso do Pai à minha pequena alma". 
E no seu Diário em 24 de junho de 1988, escreve uma frase que para mim marca sua vocação: "Ser a pequena alegria da Trindade". 
Em 15 de setembro do mesmo ano, anota:
"A ocupação cotidiana seja o amor simples e puro como Ele me disse com a Sua vida feita um irrevogável 'AMÉM' ao Pai. Eis o valor do silêncio que me lança sempre mais e só n´Ele, e me faz viver no desejo do amor dos 'TRÊS'". 
Irmã Edda experimenta esta profunda vida trinitária em união com Maria. Assim escreve na carta de 4 de janeiro de 1988: 
"Estou convencida de que o Senhor exulta de alegria todas as vezes que nos ouve em colóquio com Nossa Senhora. Considero uma graça grande que Ele fez me enamorar de sua Mãe, Ela a Virgem em escuta, em oração, em adoração, a Disponível, a Aurora que anuncia o Cristo Amém do Pai, a Mulher por excelência, a Mãe! O Ostensório, o Tabernáculo vivo". 

        Aspecto histórico de sua vida

     Irmã Edda Roda nasceu em 30 de outubro de 1940 em Leno, província de Bréscia (…). Aos quinze anos começou a frequentar a escola secundária pública para a formação profissional, mas, no segundo trimestre do segundo ano desistiu por motivos de saúde (…) obteve o diploma depois de entrar no convento em 1965 em Varese. Em julho de 1959, porém, obteve o diploma de enfermeira geral no hospital Bolognini de Seriate (…).

     Edda conheceu as Irmãs Capuchinhas trabalhando na Clínica San Francesco em Bérgamo e em 24 de setembro de 1959 em Gênova, iniciou seu postulantado. Em 12 de junho de 1960 iniciou seu noviciado em Loano e recebeu o nome de Irmã Adalberta da Santíssima Trindade. Depois do Concílio, no início dos anos 1970, quando se deu a possibilidade, ela escolheria retomar o nome de Batismo, Edda (…).

     Em 2 de outubro de 1962, em Loano, berço do Instituto, emitiu a primeira profissão religiosa (…). Nas poucas notas do seu Diário encontramos também o sonho de ser missionária da caridade a pensar na África e nos leprosos, sonho que depois se concretizará. Porém, em obediência às superioras e também à fragilidade da sua saúde e da sua pessoa, foi designada para uma missão na Itália de evangelização do povo, que ocupará os últimos anos de sua existência de forma intensa e envolvente (…).

     Em setembro de 1965, a irmã Edda foi transferida para Brescia para ajudar na creche. Ali permaneceu até setembro de 1967, altura em que regressou a Varese para prosseguir os estudos que concluiu em Gênova em 1970, obtendo um diploma de habilitação docente em escolas de nível preparatório.  Em 16 de outubro de 1967 emitiu os votos perpétuos.

 

     Os anos de 1966 a 1973, e novamente com uma recaída em 1987, a viram várias vezes hospitalizada na casa de repouso de Bérgamo por síndrome astênica com quedas de humor que talvez levem suas irmãs a rotulá-la superficialmente como deprimida e hipocondríaca. Em outubro de 1974, Edda estava de volta a Gênova, sendo tratada de exaustão. Em 1977 obteve o diploma no Curso Superior de Teologia, e, do seu serviço pastoral, resultou uma intensa atividade no campo das Missões Populares, uma itinerância evangelizadora que fez crescer um entusiasmo cada vez mais forte no coração de Edda para o anúncio do Evangelho no encontro com as pessoas.

As pessoas que ela encontrava nas casas e nas paróquias continuavam a afeiçoá-la porque eram atraídas pelo bem. Era uma ocorrência comum". A afabilidade, a desenvoltura na fala capaz de atrair as pessoas, a preparação teológica, a simplicidade no aprofundamento da Palavra e no ensinar a ler o Evangelho de maneira nova, a rezar com o coração e a sabedoria para consolar os que sofriam.

     Em agosto de 1995, ela foi diagnosticada com câncer uterino. Foi ela própria quem comunicou discretamente o diagnóstico às freiras do refeitório, ao regressar do hospital onde tinha feito os exames. As religiosas que a acompanharam ou conheceram durante a sua doença são unânimes em recordar a sua grande paciência e serenidade em aceitar e suportar o sofrimento, as terapias, o grande mal-estar físico que sofria.

 

     Transferida para a clínica de Bérgamo, faleceu no dia 16 de junho de 1996, retornando ao Pai em silêncio e discrição, em um estilo de vida típico de esquecimento de si mesma, abandonada Àquele que tanto amava.

 

     Em 23 de setembro de 2017, foi aberto na Cúria de Bérgamo o processo diocesano para a causa de beatificação de Irmã Edda. No dia 20 de maio de 2023, o Papa Francisco, juntamente com outros sete Servos de Deus, reconheceu suas virtudes heróicas da Serva de Deus. No dia 20 de maio de 2023. Portanto, doravante, recebe o título de VENERÁVEL.

      Agora, sua postulação para a causa de beatificação e canonização aguarda que a Santíssima Trindade, a quem a Venerável Irmã Edda tanto amava e adorava no fundo de sua alma, se digne alcançar, por sua intercessão o (s) milagre (s) que a leve às honras dos altares.

      P. RESTA, Irmã Edda Roda. Missionário do povo e apóstolo da consolação, Gorle, 2016.

      Site oficial: https://www.archiviomrubatto.it/suor-edda-roda/

SANTA MARIA FRANCISCA DE JESUS Rubatto (1844-1904), Virgem e Fundadora das Irmãs Capuchinhas de Madre Rubatto, a primeira santa do Uruguai.

        




      


Ana Maria Rubatto nasceu em Carmagnola, Itália, no dia 14 de fevereiro de 1844, penúltima de oito filhos de João Tomas Rubatto e Catarina Pavesio, pessoas notáveis pela piedade e de bons costumes cristãos. Quando tinha quatro anos, ficou órfã de pai.

Dotada de uma grande inteligência, embora não tivesse estudos alcançou um notável grau de cultura, que harmonizou constantemente com a vida prática. Cultivou desde pequena uma profunda espiritualidade.

Aos dezenove anos, em virtude do falecimento da mãe, Ana Maria se transferiu para Turim, para a casa de sua irmã mais velha, Madalena, onde ficou por cinco anos, dedicada as obras de caridade. Foi adotada por Mariana Scoffone, uma senhora riquíssima, de quem se tornou dama de companhia e colaboradora na administração de seu patrimônio, de 1864 até 1882. Nestes anos, visitava todos os dias o Cottolengo de Turim, servindo os doentes com alegria, ajudava os pobres, ensinava o catecismo às crianças. São João Bosco a teve entre seus colaboradores dos Oratórios.

Quando sua mãe adotiva faleceu, voltou para junto de sua irmã. No verão ia para Loano, na Riviera da Ligúria, onde ajudava os pescadores e os doentes, se interessava pelas crianças abandonadas. Neste local se uniu a um grupo de piedosas senhoras dedicadas às obras de caridade e de apostolado, sob a direção dos padres Capuchinhos.

No verão de 1883, ao sair da igreja, ouviu lamentos e prantos. Uma pedra havia caído de uma construção e havia ferido na cabeça um jovenzinho. Ana Maria socorreu o jovem, lavou e tratou a ferida e depois de lhe dar o equivalente a dois dias de trabalho, o enviou para casa para se recuperar.

A construção devia albergar uma comunidade feminina para a qual estavam procurando uma diretora. O padre capuchinho Angélico de Sestri Ponente, que apoiava esta iniciativa, pensou que Ana Maria Rubatto podia ocupar o cargo. E foi ele próprio quem convidou Ana Maria a colocar-se na direção do novo Instituto.

No dia 23 de janeiro de 1885, Ana Maria vestiu o hábito religioso franciscano, junto com algumas amigas, dando vida à família religiosa das Irmãs Terciárias Capuchinhas de Loano, depois chamada Irmãs Capuchinhas de Madre Rubatto, com o fim de prestar assistência aos doentes, especialmente nas casas, e a educação cristã da juventude.

No dia 17 de setembro de 1886 emitiu os votos, ocasião em que adotou o nome de Maria Francisca de Jesus, tornando-se a primeira superiora do Instituto, cargo que manteve até a morte. Três anos depois, o Instituto estava presente em Gênova-Voltri, Sanremo, Gênova-Centro. Depois de organizar as casas da Itália, iniciou viagens para fundações na América.

Desde 1892, Madre Francisca transpôs sete vezes o Oceano para fundar casas da sua Congregação no Uruguai e na Argentina. Abriu dezoito casas nos vinte anos de seu governo. Durante os oito anos que permaneceu na América, foram incontáveis as viagens do Uruguai a Argentina, e de uma casa a outra. Em 1899, ela acompanhou um grupo de Irmãs à Missão do Alto Alegre, Maranhão, no Brasil, onde em 1901 morreram assassinadas pelos índios sete de suas filhas, junto com missionários capuchinhos e muitos fiéis.

Quando se encontrava em Montevidéu, adoeceu de câncer, ocasião que para todos foi um exemplo admirável de força católica e de plena resignação. Morreu naquela cidade no dia 6 de agosto de 1904, lamentada especialmente pelos doentes e pelos pobres.

Seus despojos repousam no Uruguai, no Colégio de Belvedere por ela fundado em 1895, no meio de seus amados pobres, como desejava. Sua Congregação também está presente na Etiópia desde 1964. A causa para sua beatificação foi introduzida em 1965. O decreto sobre a heroicidade de suas virtudes foi promulgado no dia 1º de setembro de 1988. Em 10 de outubro de 1993 foi beatificada solenemente em Roma por São João Paulo II. Em 15 de maio de 2022, o Papa Francisco a canonizou, junto com outros santos (entre eles São Charles de Foucauld).

 

Fonte: “Santos Franciscanos para cada dia”, Ed. Porziuncola.

Site oficial da Santa:  https://www.scmrubatto.org/


domingo, 21 de maio de 2023

Venerável Serva de Deus Madre Tereza Margarida do Coração de Maria, virgem carmelita descalça, "Nossa Mãe" (do Carmelo de Três Pontas, MG).

 

Maria Luíza nasceu em 24 de dezembro de 1915 na cidade de Borda da Mata, no estado de Minas Gerais, no Brasil, a quinta filha de Francisco Marques da Costa Júnior e D. Mariana Resende Costa.  Foi batizada na igreja de Nossa Senhora do Carmo em 10 de fevereiro de 1916.

Sua Primeira Comunhão


Os pais desejavam que os filhos pudessem estudar. Impôs-se a urgência de procurar uma residência em cidade maior. Assim a família transferiu-se para a cidade de Cruzeiro no Estado de São Paulo, com escolas maiores e com mais recursos.

Durante um retiro espiritual, realizado no Colégio, sentiu um primeiro toque do Senhor no seu coração para a vida de clausura do Carmelo. Depois em uma visita a Aparecida, estando na capela do Santíssimo da Basílica velha, sentiu novamente no seu coração o chamado do Senhor. Lendo as Memórias da Beata Elisabeth da Trindade veio a confirmação.

Vence a resistência paterna, e aos 29 de maio de 1937, como postulante entra no Carmelo de Mogi das Cruzes.  Em 20 de Junho, apenas vinte dias após a entrada no Carmelo, é atingida por uma grande dor por causa da morte de seu pai. Foi um período de grande sofrimento para Maria Luiza, por não poder ficar perto de sua mãe e seus irmãos.

Seu irmão João logo manifestou vocação ao sacerdócio e entrou nos Salesianos. Foi ordenado sacerdote em 1935 e em 1967 foi eleito Arcebispo de Belo Horizonte, capital do Estado de Minas.


Nossa Mãe com seu irmão, que se tornou sacerdote salesiano
e, depois, foi ordenado bispo: Dom João. 


Ao receber o hábito de noviça recebeu o nome de Tereza Margarida Coração de Maria. Sua constante oração: “Mãe, que o vosso Coração, seja o lugar da união, de Jesus com Tereza Margarida”.

O período de noviciado transcorreu sereno.  Irmã Tereza Margarida era desejosa de prosseguir o caminho! Assumia tudo o que lhe era pedido dentro do processo de preparação para a vida carmelitana.  Aos 02 de fevereiro de 1942 emitiu os votos Solenes.

A vida no Carmelo Mogi das Cruzes era caracterizada de grande rigor, penitência, silêncio e trabalho A casa era improvisada, adaptou-se para isso uma antiga Igreja do lugar, porém as celas das Irmãs ficaram mal instaladas, de  sorte que não recebiam muita luz solar, estando sempre a casa úmida. De modo que prejudicava a saúde das Irmãs.

Em 1952, pela intervenção do Cardeal Carlos Carmelo de Vasconcelos Motta, a comunidade transferiu-se para o novo Carmelo especialmente construído em Aparecida: Carmelo Santa Teresinha. 

Depois de algum tempo, diversos bispos pediram ao Carmelo de Aparecida a fundação de um novo Carmelo em suas Dioceses. Entre estes estava o pedido insistente do Monsenhor João Rabelo de Mesquita, Vigário Geral da Diocese de Campanha. 

Foto de Nossa Mãe em um curso que fez
de formação para Mestras. 

Irmã Tereza é indicada e proposta para tal missão. O bispo de Campanha Dom Inocêncio Engelke concedeu a licença, sendo indicada primeiramente a cidade de Campanha (sede da Diocese) e depois Três Pontas para abrigar o novo Carmelo.  Dá-se início, na obediência ao desígnio de Deus os preparativos para a nova fundação, pois como afirmou, nunca pensou em empreender uma fundação. 

Uma vez decidida, e ao saber, que o novo Carmelo seria de São José, ela disse: “Para São José, eu nada posso recusar, porque Ele nunca me recusou nada”. Juntamente com sete Irmãs, aos 16 de julho de 1962, Solenidade de Nossa Senhora do Carmo e 400 anos da fundação do 1º. Carmelo São José, em Ávila, por Santa Teresa. 


Madre Tereza (sentada, ao centro) e demais irmãs fundadoras
do Carmelo de Três Pontas. 


As Irmãs chegaram em Três Pontas para começar a vida monástica no mosteiro novo. No início a comunidade habitou em casas provisórias, especialmente adaptadas à vida de clausura. Finalmente no dia 22 de janeiro de 1969, a comunidade mudou-se para a residência definitiva, construída nos moldes de um convento, adequado ao estilo de vida claustral. Por várias vezes foi Priora, sub-Priora e  Mestra de Noviças.






O mosteiro tornou-se cada vez mais um ponto de referência para os fiéis da região. Muitos procuravam a Nossa Mãe para pedir conselhos, orientação espiritual e ajuda. Logo as pessoas, como sinal de veneração e afeto começaram a chamá-la de Nossa Mãe. Possuía uma grande visão do futuro e desejo de viver a espiritualidade do Carmelo de modo vivo e atual. Empenhou-se em acompanhar com a comunidade o Concílio Vaticano II.


A Madre era referência de bondade, alegria, simplicidade, 
acolhimento e de sabedoria para todo o povo católico de
Três Pontas. Muitos encontraram nela o bom conselho, 
a orientação acertada e o discernimento de seus muitos
problemas, cruzes e dificuldades. 


Com idade avançada, acostumada com a fragilidade e a pouca saúde, mas não ouvindo muito a natureza, lutou sempre para realizar todos os seus compromissos de Carmelita. Um número cada vez maior de pessoas a procuravam para pedir um conselho e direção espiritual. Sua fraqueza ia aumentando, manifestando-se os primeiros sintomas da doença que a levou a um lento calvário de sofrimento até à morte.

Escreverá em suas memórias; “Como é bom estar nas mãos, no Coração de nosso Deus! Como saboreio o seu amor, a sua ternura!” Se assim foi sua vida, assim foi também nos últimos dias de sua existência terrena. Estes foram de um longo e profundo silêncio… silêncio adorador…silêncio reparador…silêncio de ação de graças…

No momento solene do abraço do Pai, estavam presentes sacerdotes amigos e a comunidade , aguardando a consumação do sacrifício.

Assistida por toda a comunidade, ao redor daquele leito que se transformou num Santuário sagrado, finalmente adormeceu no Senhor, no dia 14 de novembro de 2005.

O corpo de Nossa Mãe foi exposto junto à grade do coro e às primeiras horas do dia, o povo veio prestar a última homenagem. Devido à grande multidão e numerosos sacerdotes presentes, foi decidido celebrar o funeral na Igreja Matriz. O cortejo fúnebre assemelhava-se à procissão do enterro do Senhor morto na 6ª. Feira Santa.

Entrando o cortejo na Matriz de Nossa Senhora D’Ajuda, a urna carregada pelo clero, foi aplaudida pela multidão de fiéis que lotavam a Igreja.

Na verdade cada um que participou do cortejo sentia-se diante de uma pessoa amiga que partira para grande e aprazível viagem, mas deixando muito viva a sua lembrança. E cada um carregava a certeza de ser levado também no coração, por esta que tanto amava.


Quadro com a "foto oficial" da Madre Tereza Margarida, Nossa Mãe. 


Viver é iluminar durante a vida e depois dela! O tempo foi passando e sua memória não foi esquecida.

Devido à fama de santidade e de graças alcançadas por sua intercessão, nosso Bispo Dom Diamantino, de acordo com a Comunidade do Carmelo São José, introduziu em Roma o pedido para abertura do Processo de Beatificação.

Para abrigar os restos mortais de Nossa Mãe, foi construída uma Capelinha, para que à sombra do Carmelo, junto às suas filhas, ela continue intercedendo por todos aqueles que, nesse lugar de paz e oração, a invocam com confiança.

No dia 4 de março de 2012 realizou-se a abertura do Processo de Beatificação, cujo Postulador é o Dr. Paolo Villotta.

No dia 20 de maio de 2023, um sábado, no Vaticano, o Santo Padre e a Sagrada Congregação para a Causa dos Santos, aprovou a venerabilidade de suas virtudes. Isso significa que a Santa Sé reconhece que as virtudes da Serva de Deus Madre Tereza Margarida do Coração de Maria, carmelita descalça, foram vividas em grau heroico. São consideradas as virtudes teologais: fé, esperança e caridade, bem como as virtudes cardeais: justiça, prudência, fortaleza e temperança.

Resta-nos, agora, pedir ao bom Deus e ao Imaculado Coração de Maria, a quem a Venerável tanto amou na terra, que, conceda, por intercessão de sua alma, um grande milagre: uma cura instantânea, perfeita e inexplicável para a ciência médica, de uma grave doença.

Uma vez aprovado esse milagre, o Santo Padre marcará a data para sua beatificação. Se houver um segundo grande milagre, dar-se-á a canonização da Madre, se Deus quiser.

Roguemos ao Céu e peçamos-lhe a sua intercessão perante Jesus e Maria.


ORAÇÃO PELA BEATIFICAÇÃO DA VENERÁVEL SERVA DE DEUS MADRE TEREZA MARGARIDA, “NOSSA MÃE”


Trindade Santa, vós ornastes vossa serva,
Madre Tereza Margarida do Coração de
Maria, Nossa Mãe, com inúmeras virtudes.
Nutria profundo amor a Vós e ao próximo,
acolhia e escutava a todos que a ela
acorriam e, sorrindo, procurava fazer o bem.
Confiando em sua intercessão, peço-
vos a graça de que necessito (…) E se for

para vossa glória e o bem da Igreja,
suplico-vos que ela seja elevada à honra
dos altares. Por Cristo Nosso Senhor.
Amém!



Os servos de Deus Guido Schäffer e a Madre Tereza Margarida tornaram-se "Veneráveis" no mesmo dia. 




Uma foto raríssima:
o encontro entre dois "santos": a Venerável Madre Tereza Margarida (a monja carmelita) e o Venerável Guido Schäffer (jovem com camisa branca) que, com um grupo de jovens, visitou o Carmelo de Três Pontas, em Minas Gerais. Quem diria que, no mesmo dia: 20 de maio de 2023, ambos se tornariam "Veneráveis" para a Igreja Católica.

quinta-feira, 18 de maio de 2023

SANTA GEMMA GALGANI (UM CORAÇÃO CRUCIFICADO PARA CRISTO)



Virgem, que, distinta na contemplação da Paixão do Senhor e na paciente paciência das dores, terminou sua existência angélica aos vinte e cinco anos no Sábado Santo; participou de forma mística e singular da paixão de Cristo, feliz por se sentir "broto das suas feridas". Ardeu de amor pelo Crucifixo e ofereceu-se como vítima pela conversão dos pecadores.

Santa Gemma Galgani nasceu em 12 de março de 1878 em Bogonuovo di Camigliano (Lucca) e desde cedo foi atingida pelo sofrimento: na verdade, ela tinha apenas 7 anos quando sua mãe morreu.

Mas a família foi espancada por outras dores: a morte de seu irmão Gino, um seminarista, depois a do seu pai. Os irmãos Galgani acabaram na rua e Gemma foi recebida por uma tia. Sua própria existência também foi marcada pela doença: osteíte das vértebras lombares e otite mastoideia.

Ficou na cama semiparalisada por vários meses. Nesse momento ela leu a biografia de San Gabriel da Dolorosa, que a impressionou muito. Depois invocou Santa Maria Margarida Alacoque e depois de uma novena, ela recuperou. Era 1899.

A jovem Gemma sentiu profundamente o desejo de se consagrar ao Senhor mas por diversas razões não lhe foi dada a oportunidade de se tornar religiosa de encerramento. No entanto, isso não o impediu de mergulhar na contemplação de Jesus Crucificado. No dia 8 de junho de 1899, oitava do Corpus Domini e véspera da festa do Sagrado Coração de Jesus, recebeu os estigmas, que serão repetidos periodicamente da tarde de quinta-feira até às 15 horas de sexta-feira.

Por um tempo eles se manifestarão quase todos os dias. Alguns ficaram perplexos com a autenticidade destes sinais, mas o Padre Germano Ruoppolo, postulador geral dos passionistas e grande estudioso da mística, defendeu-a. As conversas com Jesus, Maria, o Anjo da Guarda e São Gabriel da Dolorosa são também uma forte expressão da sua vida mística. Estas entrevistas são relatadas na correspondência, no Jornal e na Autobiografia.

Como hóspede em Lucca na casa de Giannini, estes serão como uma família para ela até a morte. Em maio de 1902, Gemma foi diagnosticada com sintomas de tise. Então, ele teve que se mudar para outro apartamento, embora próximo do dos Giannini.

Sua morte ocorreu no Sábado Santo, 11 de abril de 1903, quando os sinos já tinham anunciado a Ressurreição de Cristo.

Foi o Papa Pio XI que a beatificou 30 anos depois e depois foi canonizada em 1940 pelo Venerável Servo de Deus Papa Pio XII que a definiu como a "estrela do seu pontificado".irgem, que, distinta na contemplação da Paixão do Senhor e na paciente paciência das dores, terminou sua existência angélica aos vinte e cinco anos no Sábado Santo; participou de forma mística e singular da paixão de Cristo, feliz por se sentir "broto das suas feridas". Ardeu de amor pelo Crucifixo e ofereceu-se como vítima pela conversão dos pecadores.

Santa Gemma Galgani nasceu em 12 de março de 1878 em Bogonuovo di Camigliano (Lucca) e desde cedo foi atingida pelo sofrimento: na verdade, ela tinha apenas 7 anos quando sua mãe morreu.

Mas a família foi espancada por outras dores: a morte de seu irmão Gino, um seminarista, depois a do seu pai. Os irmãos Galgani acabaram na rua e Gemma foi recebida por uma tia. Sua própria existência também foi marcada pela doença: osteíte das vértebras lombares e otite mastoideia.


Ficou na cama semiparalisada por vários meses. Nesse momento ela leu a biografia de San Gabriel da Dolorosa, que a impressionou muito. Depois invocou Santa Maria Margarida Alacoque e depois de uma novena, ela recuperou. Era 1899.

A jovem Gemma sentiu profundamente o desejo de se consagrar ao Senhor mas por diversas razões não lhe foi dada a oportunidade de se tornar religiosa de encerramento. No entanto, isso não o impediu de mergulhar na contemplação de Jesus Crucificado. No dia 8 de junho de 1899, oitava do Corpus Domini e véspera da festa do Sagrado Coração de Jesus, recebeu os estigmas, que serão repetidos periodicamente da tarde de quinta-feira até às 15 horas de sexta-feira.

Por um tempo eles se manifestarão quase todos os dias. Alguns ficaram perplexos com a autenticidade destes sinais, mas o Padre Germano Ruoppolo, postulador geral dos passionistas e grande estudioso da mística, defendeu-a. As conversas com Jesus, Maria, o Anjo da Guarda e São Gabriel da Dolorosa são também uma forte expressão da sua vida mística. Estas entrevistas são relatadas na correspondência, no jornal e na autobiografia.

Como hóspede em Lucca na casa de Giannini, estes serão como uma família para ela até a morte. Em maio de 1902, Gemma foi diagnosticada com sintomas de tise (escarros com sangue, causados pela tuberculose pulmonar). Então, ele teve que se mudar para outro apartamento, embora próximo do dos Giannini.

Sua morte ocorreu no Sábado Santo, 11 de abril de 1903, quando os sinos já tinham anunciado a Ressurreição de Cristo.

O corpo de Santa Gemma, sendo venerada por familiares,
amigos e fiéis, em seu leito de dor, após sua morte. 

Foi o Papa Pio XI que a beatificou 30 anos depois e, depois, foi canonizada em 1940 pelo Venerável Servo de Deus Papa Pio XII que a definiu como a "estrela do seu pontificado".



São Pio de Pietrelcina, aos peregrinos que vinham procurá-lo, vindos da diocese de Lucca, perguntava: "o que vocês fazem aqui? De onde vocês vieram, há uma 'Santona'! Não precisam vir aqui"! 

domingo, 7 de maio de 2023

Serva de Deus Maria de Lourdes Guarda, alma vítima.




Nasceu em Salto, Estado de São Paulo, aos 22 de Novembro de 1926, filha de Innocêncio Guarda e Júlia Froner Guarda. Estudou como interna no Colégio Patrocínio das Irmãs de São José, em Itu, lecionou em Salto, com 18 anos no Colégio da Congregação das Filhas de São José (D. Caburlotto). Sonhava em seguir os passos de sua irmã, na vida religiosa, mas primeiramente precisava tratar de um problema na coluna, uma lesão que lhe causava muita dor. Foi operada com relativo sucesso em 12/08/1947, mas as dores não passaram, e precisou se submeter a uma segunda cirurgia, que a deixou paralisada da cintura para baixo: durante cinco anos sofreu seis operações, como tentativas frustradas de fazê-la andar. Com o pé direito gangrenado, teve a perna amputada do joelho para baixo. Pode-se imagi­nar a reação de uma jovem cheia de vida e de planos para o futuro ao saber-se totalmente imobilizada numa cama, sem ao menos poder se sentar.

No dia 09/08/1972, no Hospital Matarazzo, celebrou seus 25 anos de paralisia. Assume sua condição de deficiente física e embora deitada, numa forma de gesso, com uma perna amputada e a outra atrofiada, trabalha para pagar sua diária na enfermaria, fazendo tricô e bordados sob encomenda. Seu quarto é um ponto de encontro e de atração, que reúne não só amigos, mas pessoas que buscam consolo e ajuda para suas carên­cias. Sua paz de espírito e sua alegria de viver "fazendo a vontade de Deus", se irradiam cada vez mais para além das paredes do quarto hospitalar.

Desta época seus amigos recordam de seu rosto sadio, corado, olhos azuis, brilhantes, e suas palavras: "a vida é boa demais". Enfim, se engaja na Fraternidade Cristã de Doentes e Deficientes - movi­mento internacional fundado na França, que ajudou a difundir no Brasil - Ao aceitar e assumir sua reali­dade paraplégica, abre espaço para acolher a graça de Deus, e tem a mesma experiência que o Apóstolo Paulo, 2° Cor 12,9: "Basta-te a minha graça, pois é na fraqueza que a força manifesta todo o seu poder".

Em 1980, foi eleita coordenadora nacional da FCD, e no ano seguinte começou a viajar, formando em todo território nacional, grupos da fraternidade; graças a doações de passagens de uma empresa aérea, que incluíam os acompanhantes, médico e enfermeira. Em 1992 terminou seu mandato como coordenadora da FCD, e suas viagens cessaram, pois o movimento já estava semeado por todo o Brasil. Faleceu ao cinco de maio de 1996.


Fonte: postagem do Reverendíssimo Padre Reinaldo Bento.