Páginas

Encontre o (a) Santo (a), Beato (a), Venerável ou Servo (a) de Deus

sábado, 10 de junho de 2023

Beato Francisco García León, adolescente e mártir - o jovem que foi morto porque não jogou o escapulário do Carmo fora...



Francisco García foi morto selvagemente pela facção militante marxista que, durante a Guerra Civil Espanhola (1936 a 1939), promoveu uma das mais sangrentas perseguições anticatólicas da história

O jovem de 15 anos martirizado por não jogar escapulário fora: este é o resumo do brutal e covarde assassinato de Francisco García, o “caçula” dentre os 127 mártires beatificados no último 16 de outubro na diocese espanhola de Córdoba.

Francisco foi morto selvagemente pela facção militante marxista que, durante a Guerra Civil Espanhola (1936 a 1939), promoveu uma das mais sangrentas perseguições anticatólicas da história.

Segundo a diocese de Córdoba, Francisco alimentava “especial piedade” e se destacava pela “disponibilidade para colaborar com a Igreja e praticar a caridade com os idosos e os mais necessitados”.

Quando a guerra civil explodiu em 1936, ele foi “um dos poucos jovens da cidade” a continuar frequentando a Missa diária e recebendo a Comunhão. A família fazia o mesmo. Em 20 de julho de 1936, militantes comunistas chegaram à casa dos García para prender o pai. Pouco depois, voltaram para levar também o tio.

O jovem de 15 anos martirizado porque não jogou o escapulário fora

Foi quando notaram o escapulário de Nossa Senhora do Carmo que Francisco usava. Os rebeldes ameaçaram prender o jovem se ele não jogasse fora o escapulário. Francisco afirmou que preferia ser preso. E foi.

Dois dias depois, outro bando de milicianos comunistas invadiu a prisão com machados e armas de fogo e assassinou covarde e selvagemente todos os detidos. Foi a culminação do testemunho de fé de Francisco García, o jovem de 15 anos martirizado por não jogar o seu escapulário fora.

Venerável Serva de Deus Odette Vidal Cardoso ("Odetinha"), leiga infante. A "menina santa" do Rio de Janeiro.


  A Venerável Serva de Deus Odette Vidal Cardoso nasceu no Rio de Janeiro (Brasil) em 18 de fevereiro de 1931, de pais portugueses que tinham emigrado para o Brasil.

Em 1939, a mãe da Serva de Deus, ficou viúva, casou com um rico comerciante, que acolheu a menina e a amou como se ela fosse sua filha.

A Serva de Deus participava todos os dias da Santa Missa com a sua mãe e rezava o Terço com a sua família todas as noites. Aos cinco anos, começou a frequentar o catecismo no Colégio da “Imaculada Conceição”. Desta forma aprendeu as verdades da fé e até ensinou catecismo às filhas das empregadas domésticas de casa. Considerando a extraordinária maturidade da Serva de Deus, o seu diretor espiritual, padre Alfonso Maria Germe, C.M., admitiu-a à Primeira Comunhão em 15 de agosto de 1937, com apenas seis anos de idade.

A Serva de Deus, com a ajuda e companhia de sua mãe, dedicava-se a obras de caridade ao serviço dos pobres da cidade, a quem tanto amava e queria, da forma como pudesse, ajudar e socorrer.


Desde tenra idade, já manifestava profunda
piedade e devoção a Jesus e Maria.

EXERCÍCIO HEROICO DAS VIRTUDES

Desde os primeiros anos da sua vida, a Serva de Deus teve uma profunda percepção da existência de Deus, Pai de infinita bondade. Ela nutriu um forte desejo de estar sempre unida a Jesus, a quem percebia como uma realidade viva e concreta. Entre os gestos que demonstram a experiência heroica da sua fé está a sua relação íntima com Jesus na Eucaristia; a contemplação do Crucifixo, a meditação sobre as dores da Paixão e o recolhimento quando recebia a comunhão. Ela teve uma devoção particular por Nossa Senhor, São José, Santa Teresa do Menino Jesus, Santa Bernadete e por São Tarcísio, mártir da Eucaristia. Foi a fé que sustentou a Serva de Deus nos seus momentos de sofrimento e na preparação para a sua morte.




Uma menina muito alegre e feliz
cheia de bondade e misericórdia
para com os mais necessitados

A sua curta vida foi animada pela esperança de viver sempre na presença de Deus. Ela enfrentou a morte com serenidade e alegria, esperando o momento de se unir ao seu amado Jesus. Ela morreu exclamando: “Jesus, leva-me para o céu”.

Falava de Deus e com Deus como que abandonada a Ele em êxtase e pedia aos outros que O amassem da mesma forma. Com a sua mãe, ela ia todas as semanas aos lares de idosos abandonados, aos orfanatos e especialmente ao leprosário.

Depois de ter adoecido com tifo em 1º de outubro de 1939, a Serva de Deus, durante os 49 dias de doença, mostrou uma fortaleza fora do comum; nunca se queixou e suportou todos os seus sofrimentos com serenidade e paciência. Tudo o que ela queria era receber diariamente a Comunhão. Nos últimos dias da sua vida recebeu também os Sacramentos da Crisma e da Unção dos Enfermos.




Odetinha já bem doente, mas, serena. Manteve-se sempre
unida a seu amado Jesus em oração, oferecendo a Ele suas
dores e sofrimentos



Faleceu no dia 25 de novembro de 1939 no Rio de Janeiro (Brasil), com apenas 8 anos e 9 meses de idade.



A doença (Tifo), naqueles tempos praticamente incuvável,
retirou sua inocente alma desta terra e fê-la entrar no Céu. 
Ao lado de seu leito de morte, vemos sua mãe que, apesar da 
tristeza, guardou firme esperança e praticamente certeza
que sua filha era uma santa no Céu. 

 

Em novembro de 2021, o Papa Francisco assinou o decreto sobre o reconhecimento das virtudes heroicas da Serva de Deus Odette Vidal Cardoso, Fiel Leiga, recebendo, portanto, o título de “Venerável”. Agora, é pedir a Deus que se digne que um milagre (uma cura instantânea e completa, inexplicável para a ciência médica) ocorra para que sua pequena serva tenha sua santidade reconhecida pela Igreja e seja elevada à honra dos altares.

segunda-feira, 5 de junho de 2023

SANTA BLANDINA, Virgem e Mártir: grande exemplo de bravura perante o inimigo de Deus e da Fé.

 

     Santa Blandina, Virgem e mártir, pertence ao grupo dos mártires de Lyon, que, depois de alguns deles terem suportado as torturas mais terríveis, sofreram um glorioso martírio no reinado de Marco Aurélio.

Em Lyon, o fanatismo do povo pagão contra os cristãos tinha sido despertado, de modo que estes, quando se aventuravam a mostrar-se em público, eram perseguidos e maltratados. Enquanto o legado imperial estava ausente, o tribuno, um comandante militar, e o duúnviro, um magistrado civil, prenderam um número de cristãos que confessaram a sua fé. Quando o legado voltou, os crentes presos foram levados a julgamento.

Entre estes cristãos estava Blandina, uma escrava, que tinha sido detida juntamente com o seu mestre, também cristão. Seus colegas recearam que por causa da sua fragilidade corporal não pudesse permanecer firme sob tortura. No entanto, embora o legado a tenha mandado torturar de uma maneira horrível, então até os carrascos se esgotaram, pois não sabia o que mais lhe poderiam fazer, ela ainda se manteve fiel e repetia a cada pergunta: "Eu sou cristã e não cometemos nada de errado”.

Por medo da tortura, os escravos pagãos tinham testemunhado contra os seus mestres que quando os cristãos se reuniam cometiam atos escandalosos dos quais foram acusados pelo povo pagão, e o legado queria arrancar a confissão desta má conduta aos prisioneiros cristãos.

No seu relatório ao imperador, o legado declarou que aqueles que se agarravam às suas crenças cristãs seriam executados e aqueles que negassem a sua fé seriam absolvidos.

Portanto, Blandina e um número de colegas foram submetidos a novas torturas no anfiteatro na realização dos jogos públicos. Ela foi amarrada a uma estaca e as feras selvagens repararam nela; no entanto, não lhe tocaram. Depois disso, por vários dias, ela foi levada para a arena para ver o sofrimento dos seus companheiros. Finalmente, como a última dos mártires, foi chicoteada, colocada em uma grelha vermelha viva, fechada em uma rede e jogada diante de um boi selvagem que a lançou ao ar com seus chifres, e no final foi morta com um punhal.


Fonte: página do Pe. Reinaldo Bento, no Facebook.