Em 27 de agosto de 1932, nascia o referido Beato.
Desde o período formativo, compreende um íntimo chamado ao martírio. Assim escreve:
“19 de fevereiro de 1957 – Na Via Sacra, fervoroso com meu crucifixo entre as mãos, considerei como Jesus escolheu a mim também para ser um continuador da sua Via Sacra: portador da cruz, sacerdote. Às vezes, sou tomado pela tristeza pensando como terei de sofrer, desde o momento que Jesus para isso me escolheu, mas, então, penso que não se trata de discutir uma possibilidade do amanhã, mas de estabelecer sólido um princípio: 'A vida inteira de Cristo foi cruz e martírio. Eu sou um outro Cristo, portanto...' O Cristo que me escolheu é o mesmo que deu Vida e Força aos mártires e virgens: eram homens como eu, amassados com nada e fraqueza; foram escolhidos para o combate, receberam as armas, lutaram e venceram. Eu também fui escolhido para o martírio. E, se quero ser um santo sacerdote, não devo desejar outra coisa, porque este é o mistério que todos os dias está em minhas mãos: o mistério do sangue, da imolação total, da doação completa de si mesmo, da inocência fruto da renúncia, da humildade diante das grandezas divinas”.
Foi ordenado sacerdote em 24 de fevereiro de 1957.
Será missionário no Laus, onde consumará sua oblação. Aqui viverá sua noite escura. A cruz da missão em si com suas dificuldades, adequar-se à outra cultura, aprender sua língua. Deus tem pressa. Durante anos, Mario tinha suplicado depois da Comunhão, ser “sacerdote, apóstolo, missionário, mártir”. E Deus realizará seus mais íntimos desejos.
Em 25 de abril de 1960, parte com seu catequista Paul Thoj Xyooj, para uma vila vizinha. Nunca mais retornará. Deus realizará seu grande desejo: será mártir.
Fontes:
Postulatio OMI
Redes sociais do professor José Eduardo Câmara, hagiógrafo, pesquisador e escritor (com a permissão do mesmo)