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Encontre o (a) Santo (a), Beato (a), Venerável ou Servo (a) de Deus

sábado, 18 de maio de 2019

SÃO VICENTE ROMANO, Presbítero. Apóstolo de Nápoles e Modelo para os Sacerdotes.


São Vicente Romano nasceu no dia 03 de junho de 175  1, em Torre del Greco, região de Nápoles, uma cidade marítima situada nas encostas do Vesúvio, famosa por sua arte em coral, muito apreciada e pelo grande número de marinheiros.

Foi pároco durante trinta e três anos: de 1799 a 1831, da única paróquia cuja área incluía, na época, toda a população napolitana: a igreja da Santa Cruz, hoje uma basílica papal. Estudou no seminário diocesano de Nápoles, recebendo os ensinamentos do grande Santo Afonso Maria de Ligório. Foi ordenado sacerdote no dia 10 de junho de 1775, em Torre del Greco, dedicando-se a todas as atividades religiosas e sociais que fossem necessárias ao rebanho a ele confiado pelo Senhor.

Foi tanto seu zelo pelas almas e pelo bem de seu rebanho que ganhou o apelido de “trabalhador célebre”, especialmente ajudando a tantos marinheiros que velejavam pelo mundo, bem como a suas famílias, em sua angustiada expectativa de um retorno, que nem sempre acontecia.

Em 15 de junho de 1794, uma terrível erupção do Vesúvio quase destruiu completamente a cidade, incluindo a igreja da Santa Cruz. Ele rapidamente se voltou para a difícil tarefa da reconstrução material e moral da cidade e da igreja, que ele queria tornar maior e mais segura.

O “Ministério da Palavra” e o “Evangelho da Caridade” eram as bases de sua atividade pastoral. Padre Vicente tinha uma pregação fluida, não “bombástica”, fácil de entender, e os fiéis o escutavam, mas, acima de tudo, o seguiam e colocavam em prática seus ensinamentos.

Fomentou entre seus paroquianos a recitação do Santo Rosário à tarde e escreveu um livreto, para acompanhar melhor a celebração da Santa Missa. Em busca de sempre novos métodos para trazer os fiéis à fé e à vivência católica, introduziu uma estratégia missionária chamada por ele de “sciabica” (uma espécie de rede de pesca), que consistia em aproximar de um indivíduo, que encontrava andando pela rua, improvisando um “sermão”, enquanto o acompanha na caminhada. Se ele aceitasse, o encaminhava para a igreja mais próxima, para rezar juntos.

São Vicente tinha em sua casa paroquial uma escola para crianças, que eram divididas em classes. Ele também atuou como mediador nos conflitos entre os proprietários de fábricas de objetos feitos com o coral e os marinheiros, que enfrentavam uma pesca exaustiva e arriscada do coral.

Ele tentou, inclusive, se aproximar das cavernas dos bandidos, para tentar evitar que eles cometessem seus crimes, e estava sempre pronto a buscar resgatar aqueles que caíam na escravidão, pelos piratas berberes.
 
Padre Vicente teve a satisfação de ver terminada, em 1827, a construção da majestosa basílica. Morreu santamente em 20 de dezembro de 1831, sendo sua vida um brilhante farol a iluminar da vida sacerdotal e pastoral dos sacerdotes de Nápoles.

Foi beatificado pelo Papa São Paulo VI em 17 de novembro de 1963 e canonizado pelo Papa Francisco em 14 de outubro de 2018. Seu corpo repousa em uma artística urna na basílica da Santa Cruz. Em Nápoles e Torre del Greco, sua memória litúrgica é celebrada no dia 29 de novembro.


Fonte (traduzido do italiano):











segunda-feira, 6 de maio de 2019

São Juniano (Junien), eremita (séculos V - VI)




São Juniano ou Junien (em francês), foi um cristão eremita que viveu na região que mais tarde adotou o seu nome: “Saint Junien”, um condado da França.

De acordo com antiga tradição, ele era filho do Conde de Cambrai. Nasceu em 486, durante o reinado de Clóvis. A tradição também relata que Juniano e São Leonardo foram batizados ao mesmo tempo.

Bem jovem, na idade de 15 anos, Juniano fez uma jornada até Limousin, uma região remota (na época) que tinha reputação por sua austeridade e onde havia muitos santos e eremitas que ali residiam levando vida de oração e penitência. Um desses santos era Santo Amando e Juniano desejava se tornar seu discípulo.

Amando morava em um pequeno eremitério na confluência dos rios Vienne e Clain, em um lugar chamado Comodoliac, que lhe fora oferecido por Ruricius, bispo de Limoges. Segundo a tradição, diz-se que, muito tarde da noite, Juniano bateu na porta de Amando, que não respondeu, temendo que fosse um demônio. Juniano teve que dormir do lado de fora durante uma violenta tempestade de neve, mas, a neve caiu milagrosamente ao redor dele (ficando o santo como que num “círculo” sem neve), ao invés de cair sobre ele durante a noite.

Juniano foi orientado espiritualmente por Amando, e, após o falecimento de seu mestre, viveu onde hoje fica a igreja a ele dedicada.

Para o homem moderno, pode parecer muito estranha a ideia do “eremitério”, mas, não para o homem cristão da Idade Média. Como naqueles tempos se temia muito pela perda da alma e a condenação ao inferno, muitos buscavam a ermida para ali viverem uma vida de oração, silêncio, mortificação e penitência, para assim purificarem suas almas e as aproximarem mais de Deus.

Foi nessa época que surgiu o grande São Bento, na região do Subíaco, Itália, orientando através de sua famosa Regra esse espírito eremítico para a vida monástica, que rapidamente teve não só centenas, mas, milhares de seguidores.


Referência:
Michel Fougerat (n.d.). "Les premiers ermites limousins, ou les précurseurs de saint Étienne de Muret". Retrieved May 7, 2009.

domingo, 5 de maio de 2019

Beata Maria de la Concepción Cabrera de Armida, leiga, mística, esposa, mãe, viúva e fundadora de várias famílias religiosas.



Ontem, 04 de maio de 2019, a Igreja Católica no México voltou seu olhar e seu coração para a tão esperada celebração de beatificação da Venerável Serva de Deus Maria la Concepción Cabrera de Armida, leiga, mística, esposa e mãe.  Um evento que vem coroar um longo processo no qual se estudou a vida e as virtudes da Serva de Deus para que a Igreja possa, como uma vela no candelabro, pô-la como exemplo luminoso para a vida dos fiéis cristãos. "Conchita" Cabrera é primeira mulher beatificada no México.

Maria de la Concepción nasceu no dia 08 de dezembro de 1862, na cidade mexicana de San Luis Potosí. Filha de Octaviano Cabrera Lacavex e de Clara Arias Rivera, ricos fazendeiros com um profundo espírito cristão. Desde menina, salvo em uma ou duas ocasiões, foi educada em sua casa, seguindo a tradição daqueles anos do século XIX. Conchita, como era chamada carinhosamente por seus familiares e amigos, era feliz, brincando nas fazendas de seus pais, no meio do campo e dos riachos. Agradavam-lhe a música e andar a cavalo, sendo uma das poucas que podiam montar os menos domesticados. Cresceu sempre muito unida a Jesus na Eucaristia, com quem sentia uma confiança especial.
A beata em sua juventude
Acostumada a joias e aos bailes, sentia que algo lhe faltava. Não porque tais coisas fossem, em si, coisas más, senão porque queria dar novos passos em sua vida. Em uma dessas festas que se organizavam em La Lonja, conheceu a quem seria o amor de sua vida, isto é, a Francisco Armida García, um jovem de Monterrey. Dos muitos pretendentes que teve Conchita, ela se enamorou de Pancho, com quem contraiu matrimônio, depois de vários anos de noivado, em 08 de novembro de 1884. Daquela união nasceram nove filhos, a quem lhes dedicou sua vida com alegria e especial atenção.

O lema que marcou sua vida e missão apostólica foi: “Jesus, Salvador dos homens, salvai-os!”, inspiração que teve em 14 de janeiro de 1894, ao ponto de ficar como que gravado “a fogo” em seu peito o monograma JHS: Jesus, Salvador dos Homens.
Desde então, foi ficando cada vez mais clara em seu coração e em sua alma o papel que teria como inspiradora e fundadora das cinco Obras da Cruz, mesmo em meio aos seus trabalhos, como esposa e mãe de uma família, cheia de compromissos e visitas.

Um feito que marcou seu itinerário espiritual foi a visão que teve da Cruz do Apostolado, enquanto rezava em uma igreja da Companhia de Jesus, em San Luis Potosí. Pouco a pouco, o Senhor foi a chamando, até conquistar por completo seu interior, compartilhando com ela seus próprios sentimentos.




A Beata Maria de la Concepción Cabrera com sete de seus nove filhos
(dois já haviam falecido)





Desde o início, teve que enfrentar a incompreensão, pois, nem todos entendiam como era possível uma mulher casada ser uma mística e fundadora. No entanto, os prejuízos de seu tempo resultaram insuficientes para detê-la no cumprimento de sua missão, a qual, por sua vez, havia sido confirmada por seus diretores espirituais.

Conchita Cabrera, após a morte do marido, ocorrida em 17 de setembro de 1901, longe de ficar afundada na tristeza, trouxe seus filhos, fazendo de tudo ao seu alcance, para superar os efeitos da crise econômica na qual se encontravam. Aprendeu a confiar em Deus, deixando-se fazer e desfazer pela ação do Espírito Santo, seguindo o exemplo da Santíssima Virgem Maria. Nunca se deixou vencer pelo medo e pelo desalento.

Havendo fundado o Apostolado da Cruz (1894), as Religiosas da Cruz do Sagrado Coração de Jesus (1897), a Aliança de Amor com o Sagrado Coração de Jesus (1909) e a Fraternidade de Cristo Sacerdote (1912), após conhecer o Venerável Servo de Deus Padre Félix Rougier Olanier, empreende a difícil tarefa de dar origem à Congregação dos Missionários do Espírito Santo (1914), em plena perseguição religiosa no México.






Uma vez fundadas as cinco Obras da Cruz, Conchita seguiu adiante, em meio a seus assuntos familiares, entregando-se de corpo e alma à extensão do reinado do Espírito Santo. Em mais de uma ocasião, por ordem da Santa Sé, foi examinada por importantes teólogos, cuja avaliação foi sempre positiva.
Ante a falta de liberdade religiosa na República Mexicana, sobretudo durante o governo do presidente Plutarco Elías Calles, abriu as portas de sua casa para refugiar a vários sacerdotes que estavam sendo injustamente perseguidos. Entre eles, destaca-se Mons. Ramón Ibarra y González, primeiro arcebispo de Puebla, que, por sua vez, era grande amigo e protetor das Obras da Cruz. Conchita não se deixou amedrontar pela situação, senão, que foi uma mulher otimista, chegando a escrever diversos livros sobre a vida espiritual.
Conchita, uma mulher muito feliz. 
Adiantando-se ao Concílio Vaticano II, demonstrou que os leigos tinham um lugar importante na vida da Igreja, a partir da vivência do sacerdócio batismal. Morreu em 03 de março de 1937, na Cidade do México. “Mamãe sorria sempre”, foi a declaração que rendeu um de seus filhos ao abrir-se a causa de sua beatificação/canonização. No ano de 1999, foi declarada “Venerável” pelo Papa São João Paulo II.

Em 08 de junho de 2018, o Papa Francisco autorizou promulgar o decreto do milagre atribuído à intercessão da Venerável Serva de Deus Maria da Conceição Cabrera de Armida Arias e ontem, os católicos mexicanos celebraram felizes sua beatificação na Basílica de Nossa Senhora de Guadalupe, ocorrida às 12 horas, hora local, presidida pelo prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, Sua Excelência Eminentíssima Ângelo Becciu, cardeal.




Segundo texto biográfico

Maria da Conceição Cabrera Arias de Armida, mais conhecida como Conchita, nasceu em São Luís Potosi, México, no dia 8 de dezembro de 1862.
     Seus pais, Otaviano Cabrera Lacavex, e sua mãe Clara Arias Rivera, eram de uma família bem posicionada. Foi uma menina simples e comum, nobre e travessa como qualquer outra, como ela mesma relata: “Desobedecia a meus pais, brigava com meus irmãos, roubava doces e frutas”, entretanto professava um amor especial à Eucaristia.

     Em 08 de novembro de 1884, aos 21 anos, casou-se com Francisco Armida na Igreja do Carmo. Entre 1885 e 1899, o casal teve nove filhos. Francisco Armida faleceu em 17 de setembro de 1901.

     Após a viuvez, Conchita se dedicou ao estudo e ao apoio aos estudos de seus filhos. Nunca ingressou na vida religiosa. Esposa e mãe de numerosos filhos, é uma das santas modernas que Jesus preparou para uma maternidade espiritual para os sacerdotes. No futuro, ela terá grande importância para a Igreja universal.

     Contemplada com dons místicos, entre eles o da visão e locução interior, Jesus uma vez explicou para Conchita: “Existem almas que receberam uma unção através da ordenação sacerdotal. Porém, há também almas sacerdotais que tem uma vocação sem ter a dignidade ou a ordenação sacerdotal. Elas se oferecem em união comigo... Essas almas ajudam espiritualmente a Igreja de maneira poderosa. Tu serás mãe de um grande número de filhos espirituais, mas, eles custarão ao teu coração como mil martírios. Oferece-te como holocausto, une-te ao meu sacrifício para obter as graças para eles” ... “Desejaria voltar a este mundo... nos meus sacerdotes. Desejaria renovar o mundo, revelando-me neles e dar um impulso forte à minha Igreja, derramando o Espírito Santo sobre os meus sacerdotes como num novo Pentecostes”. “A Igreja e o mundo necessitam de uma novo Pentecostes, um Pentecostes sacerdotal, interior”.

     Quando jovem, Conchita rezava com frequência diante do Santíssimo: “Senhor, sinto-me incapaz de Te amar, portanto quero casar. Doa-me muitos filhos, que eles possam Te amar mais de quanto eu sou capaz”. De seu casamento muito feliz nasceram nove filhos, duas mulheres e sete homens. Ela os consagrou todos a Nossa Senhora: “Entrego-os completamente a Ti como se fossem Teus filhos. Tu sabes que eu não os sei educar, pouco sei do que significa ser mãe, mas Tu, Tu o sabes”.
     Conchita viu morrer quatro de seus filhos e todos tiveram uma morte santa. Uma filha tornou-se religiosa da Cruz, um filho tornou-se padre jesuíta e os outros se casaram e tiveram filhos. Como uma grande família, eles viveram na Cidade do México.

     Conchita foi realmente mãe espiritual para o sacerdócio de seu filho, e sobre ele escreveu: “Manuel nasceu na mesma hora em que morreu Pe. José Camacho. Quando ouvi a notícia, roguei a Deus que meu filho pudesse substituir este sacerdote no altar. Desde quando o pequeno Manuel começou a falar, rezamos juntos para a grande graça da vocação ao sacerdócio... No dia de sua primeira Comunhão e em todas as festas importantes, renovei a súplica... Aos dezessete anos entrou na Companhia de Jesus”.

     Em 1906 da Espanha, onde estava, Manuel (nascido em 1889 e terceiro filho por idade) comunicou-lhe sua decisão de se tornar sacerdote e ela lhe escreveu: “Doa-te ao Senhor com todo o coração sem nunca negar-te! Esquece as criaturas e principalmente esquece a ti mesmo! Não posso imaginar um consagrado que não seja um santo. Não é possível doar-se a Deus pela metade. Procura ser generoso com Ele!”.

     Em 1914, Conchita encontrou Manuel na Espanha pela última vez, porque ele não voltou nunca mais ao México. Naquela época o filho lhe escreveu: “Minha querida, pequena mãe, me indicaste o caminho. Tive a sorte, desde pequeno, de ouvir de teus lábios a doutrina salutar e exigente da cruz. Agora queria pô-la em prática”.

     A mãe também experimentou a dor da renúncia: “Levei tua carta frente ao tabernáculo e disse ao Senhor que aceito com toda minha alma esse sacrifício. No dia seguinte coloquei a carta no meu peito enquanto recebia a Santa Comunhão para renovar o sacrifício total”.

     No dia 23 de julho de 1922, uma semana antes da ordenação sacerdotal, Manuel, então com trinta anos de idade, escreve para sua mãe: “Mãe, ensina-me a ser sacerdote! Fala-me da imensa alegria de poder celebrar a S. Missa. Entrego tudo em tuas mãos, como me protegeste no teu peito quando eu era criança e me ensinaste a pronunciar os belos nomes de Jesus e Maria para introduzir-me nesse mistério. Sinto-me realmente como uma criança que pede preces e sacrifícios... Assim que eu for ordenado sacerdote, te mandarei a minha bênção e depois receberei ajoelhado a tua”.

     Quando Manuel foi ordenado sacerdote, aos 31 de julho de 1922, em Barcelona, Conchita levantou-se para participar espiritualmente da ordenação; devido ao fuso horário no México era noite. Ela comoveu-se profundamente: “Sou mãe de um sacerdote! ... Posso somente chorar e agradecer! Convido todo o céu a agradecer em meu lugar porque me sinto incapaz pela minha miséria”.

     Dez anos mais tarde escreveu ao filho: “Não consigo imaginar um sacerdote que não seja Jesus, ainda menos quando ele é parte da Companhia de Jesus. Rezo para ti para que tua transformação em Cristo, desde o momento da celebração, se cumpra de modo que tu sejas, dia e noite, Jesus” (17 de maio de 1932). “O que faríamos sem a cruz? A vida sem as dores que unem, santificam, purificam e obtêm graças, seria insuportável” (10 de junho de 1932).

     O Pe. Manuel morreu aos 66 anos de idade em odor de santidade. O Senhor fez com que Conchita compreendesse o seu apostolado: “Confio-te mais um martírio: tu sofrerás aquilo que os sacerdotes cometem contra mim. Tu viverás e oferecerás pela infidelidade e pelas misérias deles”. Esta maternidade espiritual para a santificação dos sacerdotes e da Igreja a consumiu completamente. Conchita morreu em 3 de março de 1937 aos 75 anos.

     Suas obras como leiga: 1) Apostolado da Cruz; 2) Congregação das religiosas da Cruz do Sagrado Coração de Jesus cujo propósito principal é a Adoração ao Santíssimo Sacramento dia e noite, e expiação das injurias feitas ao Coração de Jesus; 3) Aliança de Amor com o Sagrado Coração de Jesus, para leigos que queiram cultivar no mundo o espírito das religiosas da Cruz; 4) Fraternidade de Cristo Sacerdote que reúne os sacerdotes diocesanos que participam das Obras da Cruz; 5) Sua quinta e maior obra é a fundação da congregação sacerdotal dos Missionários do Espírito Santo, em 1914, junto com o Pe. Felix Rougier Olanier. Esta obra está presente no México, Estados Unidos, Colômbia, Costa Rica, Chile, Espanha e Itália. Maria da Conceição deixou um legado teológico de 66 volumes manuscritos.

     Tempos depois, um missionário do Espírito Santo, o Pe. Luís Manuel Guzman Guerreiro fundaria, na solenidade de Pentecostes, o grupo Círculo do Espírito Santo e da Cruz, conhecido como C.E.C., que também é um ramo das Obras da Cruz.

     Seus restos mortais se encontram na cripta da Igreja São José de Altillo, na cidade do México.

     A causa de beatificação e canonização foi iniciada pelo Arcebispo do México nos anos 1956-1959. Foi reconhecida como Venerável em Roma no dia 20 de dezembro de 1999 por João Paulo II. Em 8 de junho de 2018 o Papa Francisco autorizou promulgar o Decreto do milagre atribuído a intercessão da Venerável Maria da Conceição Cabrera de Armida Arias; Ontem, dia 04 de maio, se realizou-se a cerimônia de beatificação.













Fontes:
Página Sanctorum Mater, no Facebook
Blog Heroínas da Cristandade