A
fantástica história Guilles Bouhours, e o milagre que marcou o
pontificado do Papa Pio XII – Dogma da Assunção de Nossa Senhora.
Gilles
Bouhours nasce em 27 de Novembro de 1944, em Bergerac, sul de França.
Quando tinha apenas 1 ano, foi curado milagrosamente, graças à
intercessão de Santa Teresinha do Menino Jesus. Aos 4 anos foi
portador de uma mensagem de Maria Santíssima, na qual se lhe
ordenava que a sua missão era ir até ao Papa Pio XII para lhe
transmitir o que a Virgem lhe tinha comunicado.
Gil,
desde pequenino tinha muita piedade, rezava longas horas e era visto
fazendo penitência. E com apenas três anos de idade, um dia
apresentou-se diante de seu pai e disse: “Pai, a SMA. VIRGEM deu-me
uma mensagem que eu tenho que passar o para o Papa. Devo ir vê-lo”.
No
início, o pai não levou o assunto a sério, mas o pequeno Gil
insistiu nessa missão por dois anos. E sua mãe por curiosidade
perguntou-lhe como era a mensagem. A resposta foi imediata: “Mãe,
a mensagem não é para você, é para o papa!” Em uma ocasião o
pai perguntou-lhe: “E você sabe quem é o Papa?” GIL responde:
“o Papa é o Papa e eu tenho que dar a mensagem da Virgem!”
Os
vizinhos cientes deste fato, ofereceram para pagar a viagem do
menino e seu pai a Roma. E no ano do Senhor de 1949, finalmente
partiu.
Durante
a viagem o senhor Bouhours tinha este pensamento, com que cara iria
tocar as portas do Vaticano e dizer “Eu preciso de uma audiência
com o Papa, mas não para mim, mas para meu filho de 5 anos!?”
E
quando chegaram a Roma, hospedaram-se num colégio francês. A
princípio, ninguém sabia de sua chegada, que ocorreu numa
terça-feira. No dia seguinte, um emissário do papa perguntou na
portaria do colégio, se uma criança da região de Lourdes, havia
se hospedado ali. E quando o pai se inteirou deste fato, ficou
maravilhado. Como o papa ficou sabendo da sua chegada? De qualquer
modo, foi um alívio saber que a audiência foi facilitada de maneira
extraordinária. A entrevista seria no dia seguinte, numa
quinta-feira, no dia 10 de dezembro de 1949.
Um
secretário recebe e leva a criança para falar com sua santidade o
papa, e seu pai ficou esperando do lado de fora cerca de uma hora.
Nota: as audiências com o papa raramente duravam mais que 20
minutos.
Ao
final da audiência, o mesmo papa tomando a criança pelas mãos,
devolve o pequeno para o seu pai, agradeceu e lhe disse: “Há
tempos que peço ao céu que me dê uma confirmação, um sinal claro
de aceitação do céu, de um dogma que desejo declarar. E seu
filho me trouxe uma mensagem da Santíssima Virgem Maria”.
Nada
se sabe da entrevista do Papa com o menino, que teve lugar em Maio de
1950, exceto o que o Pontífice deu a conhecer: o menino
comunicou-lhe, da parte da Mãe de Deus, que esta Senhora, depois da
sua vida mortal, subiu ao Céu em corpo e alma.
Precisamente,
o Papa Pio XII havia pedido a Nosso Senhor um sinal sobrenatural para
decidir-se a proclamar o dogma da Assunção de Maria. O pequeno
Gilles foi o sinal que o Céu outorgou ao Pontífice, e assim, em 1
de Novembro de 1950, foi proclamado o Dogma da Assunção de Nossa
Mãe Celestial.
A
partir dos seus quatro anos, o pequeno Gilles teve autorização para
comungar. A sua devoção a Jesus Sacramentado era extraordinária.
Também desde a mais tenra idade manifestou o seu desejo de ser
sacerdote e missionário. Em 12 de Junho de 1949 fez a Primeira
Comunhão, e dois meses depois manteve o seguinte diálogo com um
missionário conhecido:
– Que
queres ser quando fores grande?
– Sacerdote.
– E
porquê queres ser sacerdote?
– Para
pôr Jesus na Hóstia Sagrada.
– Não
gostavas também de ser missionário?
– Que
quer dizer missionário?
– É
um sacerdote que faz com que se amem muito a Jesus e a Maria.
– Sim,
sim, claro que gostaria de ser missionário.
Este
desejo chegou a ser nele como uma obsessão, traduzindo-se numa fome
insaciável do Pão dos Anjos. Não temia a frio, nem nada deste
mundo, quando ia comungar.
O
seu recolhimento era algo insólito e nada usual. Inclusivamente
chegou – nunca como um jogo, ou para se divertir – a celebrar
“Missas Brancas”, o que significava recitar num altar, disposto
num compartimento de sua casa, todas as orações da Missa, tais como
as diz o sacerdote, do princípio ao fim, sem que se produzisse a
Consagração, como é lógico, mas revestido com os paramentos que
previamente lhe tinham confeccionado para esse efeito, tendo em conta
a sua estatura.
Os
sermões que pregava às pessoas que presenciavam estas cerimônias,
dignas de um anjo, eram cheios de profundidade e fervor, sem erro
algum. É preciso dizer-se que, quando se entrevistou com Sua
Santidade o Papa Pio XII, cantou a antífona litúrgica “Parce
Domine”, com os braços em cruz e como o ensinou a Santíssima
Virgem.
Certo
dia protestou durante a refeição, porque não gostava muito da
sopa. Tinha 5 anos. Seu pai disse-lhe que isso não agradava à
Santíssima Virgem, porque era um capricho tolo. O menino, então,
comeu a sopa toda sem recalcitrar e quando acabou, disse: «Papá,
dá-me um pouco mais. Está tão boa, esta sopa!»
Seguidamente,
transcreve-se uma pequena parte de um sermão que Gilles pronunciou
em 13 de Setembro de 1952:
«Hoje
vamos falar da Paixão de Jesus. Estava no Jardim das Oliveiras com
três dos seus Apóstolos. Sabia muito bem que havia um que O ia
atraiçoar e que se acercava d’Ele com má intenção. Era em plena
noite, e Jesus encontrava-se sob o peso dos pecados dos homens. E
orava a seu Pai, dizendo: Que este cálice… Então, dirigindo-se
aos seus Apóstolos, que dormiam, disse-lhes: “Não podeis velar
uma hora co’Migo? Vigiai e orai, porque vão entregar o Filho do
Homem”.»
Admiráveis
expressões na boca de uma criança. Muito poucos anos depois, Nosso
Senhor levá-lo-á para o Céu.
Em
24 de Fevereiro de 1960 Gilles cai doente, com um misterioso torpor
que nenhum médico conseguiu diagnosticar. Ao cabo de 48 horas, e
após receber os últimos Sacramentos, o adolescente (15 anos) morre.
Antes de expirar, disse: «Vou morrer, mas não choreis. Estou bem e
contente.» Seguidamente, juntou as mãos e orou assim: «Meu Deus,
peço-Vos perdão de todos os meus pecados… Senhor meu, Jesus
Cristo, Deus e Homem verdadeiro…»
Entregou
a sua alma a Deus em 26 de Fevereiro de 1960, às 6 horas da manhã.
No seu túmulo estão gravadas estas palavras, que ele mesmo disse:
“Amai
a Deus e a Santíssima Virgem. Oferecei-Lhes todos os vossos
sofrimentos e assim recuperareis a paz da alma.”
Gilles
Bouhours
Fonte:
https://templariodemaria.com.br/o-menino-que-guiado-pela-virgem-revelou-ao-papa-o-dogma-da-assuncao/
Um comentário:
Salve Maria Purissima, que historia linda, infelizmente poucos a conhece, so agora nos meus 60 anos que vim a conhece-la, que mais catolicos a conhecam;
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