
O comunismo ateu, mais uma vez, mostrou suas garras diabólicas e assassinas, hoje em dia dissimuladas e disfarçadas em "ideologias humanistas", destruindo lentamente a moral e os bons costumes da sociedade, da família, da juventude e da infância.
Roguemos a Deus, pela intercessão desses gloriosos Santos Mártires, que livre o Brasil e o mundo inteiro desta doutrina tão perigosa e que leva à perdição tantas almas.
Biografia
Desde 1919, os
Irmãos Lassalistas mantêm juntos e por associação a Escola Nossa Senhora de
Cavadonga, na cidade de Turón, na Espanha. Em 1934, oito Irmãos relativamente
jovens ali trabalhavam em situação difícil. A escola era gratuita e atendia os
filhos dos operários das fábricas. No ano anterior, as leis republicanas
proibiram o ensino católico e a catequese em todas as escolas. Com astúcia, os
Irmãos continuavam a obra.
No início da
vitória da revolução comunista, estava com a Comunidade o Padre Inocêncio da
Imaculada, que viera atender as confissões dos alunos em preparação à primeira
sexta-feira do mês. De manhã, os Irmãos se dirigiram para a capela conforme
costume diário, e iniciou a Santa Missa. Pouco depois, muita gritaria e golpes
no portão. O Irmão Marciano desceu e se enfrentou com uma turba de umas
pessoas, armadas. Sem nenhuma autorização, invadiram o Colégio, entraram em
todas as salas e quartos; reviraram tudo e arrebentaram os móveis. O Padre
Inocêncio e os Irmãos da Comunidade receberam voz de prisão e foram levados,
com brutalidade, para a prisão, para a "Casa do Povo", transformada
provisoriamente em cadeia pública.
A Comunidade era
formada por oito Irmãos: Cirilo Bertrán,
46 anos, diretor; Marciano José, 33
anos; Vitoriano Pio, 29 anos; Benjamin Julián, 26 anos; Julián Alfredo, 31 anos; Augusto Andrés, 24 anos, Benito de Jesus, 24 anos e Aniceto Adolfo, com apenas 22 anos. O Padre Inocêncio, que estava de passagem,
estava com 47 anos de idade.
Ficaram quatro
dias no cárcere e muitos outros religiosos e católicos se juntaram a eles. Testemunhas
afirmaram que os irmãos lassalistas e o padre Inocêncio manifestaram grande
paz, serenidade e conformidade com a vontade de Deus.
Após esses dias,
o chefe da revolução resolveu dar uma lição ao povo e condenou os oito Irmãos e
o Padre Inocêncio à morte. Ele mandou abrir, no cemitério local, uma vala de
nove metros de comprimento.
No dia 9 de
outubro de 1934, o próprio chefe e alguns companheiros foram à prisão,
retiraram dela, ainda de madrugada, os oito Irmãos e o Padre Inocêncio, e os
levaram para a execução, na encosta da colina, em frente à cidade. Todos foram
enfileirados em frente à vala, com rosto voltado para a cidade. O pelotão
atirou. Todos caíram. O chefe deu um tiro de pistola em cada um dos caídos.
Mandou que fossem sepultados.
São João Paulo II os
beatificou em 29 de abril de 1990 e foram canonizados em 1999. A festa é
celebrada a 9 de outubro.
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