Nasceu
em Arandas - Jalisco, no dia 24 de agosto de 1902. Foi um cristão íntegro,
esposo responsável e solícito; manteve suas convicções cristãs sem negá-las,
mesmo em tempos de prova e perseguição.
Foi
membro ativo da Associação Católica da Juventude Mexicana e da Arquiconfraria
da Adoração Noturna ao Santíssimo Sacramento, na paróquia de Arandas. Contraiu
matrimônio com Elvira Camarena Méndez no dia 6 de janeiro de 1926; teve dois
filhos, Gilberto e Maria Luisa (não chegou a conhecer a filha, pois foi executado antes dela nascer).
No
dia 9 de fevereiro de 1928, um grupo de soldados do Exército Federal, comandado
pelo general Miguel Zenón Martínez ocupou o povoado de Arandas. Quando chegaram
à sua residência, não puderam prendê-lo pois conseguiu se esconder; Como não o
encontraram acabaram levando seu irmão menor. Ao tomar conhecimento do
ocorrido, Luis se apresentou diante do mesmo general Martínez, solicitando a
liberdade de seu irmão em troca da sua. Essas foram suas palavras:
"Eu
nunca fui rebelde ou cristero como vocês me intitulam, mas, se por acaso, me
acusam de ser cristão, sim, isso eu sou! E, se por isso devo ser executado,
muito bem, que assim seja. Viva Cristo Rei e Santa Maria de Guadalupe"!
Sem
qualquer trâmite ou burocracia, o militar decretou a morte de Luis, que antes
de entregar sua alma à Cristo, com um potente brado exclamou:
"Viva
Cristo Rei e Santa Maria de Guadalupe"!
Suas
palavras foram interrompidas por uma rajada de fuzil... Eram três horas da
tarde de 9 de fevereiro de 1928.
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