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sábado, 13 de julho de 2019

Venerável Servo de Deus Moisés Lira Serafín, presbítero e fundador.



O Venerável Servo de Deus Moisés Lira Serafín nasceu no dia 16 de setembro de 1893 em Tlatempa, Zacatlán, Puebla (México); no seio de uma família profundamente cristã, filho de Pedro Lira e de Juliana Serafín, os quais tiveram seis filhos.

Sua primeira infância se desenvolveu no ambiente tranquilo de Tlatempa, gozando da alegre presença de seus pais. Em 14 de setembro de 1898, quando ia completar cinco anos, morre sua mãe e isto deu uma reviravolta em sua vida, que começou a ser difícil e itinerante, pois Pedro, seu pai, era mestre e diretor da escola paroquial e, quando trasladavam o pároco a outro lugar, este costumava levar o mestre Pedro consigo, para que assumisse seu cargo no colégio.

Por sua parte, Pedro também levava consigo a seus filhos Moisés (ainda pequeno) e a Hermelinda, sua irmã, para que cuidasse do pequeno irmão. Pedro contraiu matrimônio, pela segunda vez, deixando a Moisés com o cura Francisco Hernández, pois, Hermelinda, sua irmã, havia se casado em Amozoc. O adolescente conheceu a Madre Victoria Ortega, religiosa Josefina, que se interessou por ele, ao ver sua especial inteligência, simplicidade, ingenuidade, candura e grande amor à Eucaristia, virtudes que davam indícios de uma boa vocação ao sacerdócio.

A madre lhe propõe entrar no seminário, debaixo do cuidado de uma benfeitora, a senhora Petra Munive, que apoiava às vocações religiosas até chegarem ao sacerdócio. Ela o aceita como se fosse membro de sua família e, a partir desse momento, assume para si o cuidado por ele.

O Venerável e seu fundador, o Padre Félix Rougier. 


O venerável servo de Deus ingressa no Seminário Palafoxiano de Puebla, onde cursou quatro anos de latim, como aluno externo. Em 1912, fez seus primeiros exercícios espirituais, sendo decisivos em sua vida. Convidado pelo padre Félix de Jesús Rougier, entra a tomar parte da recém-fundada Congregação dos Missionários do Espírito Santo (cuja mãe espiritual da obra é a Beata Maria de La Concepción Cabrera de Armida), sendo o primeiro noviço. Professou no dia 04 de fevereiro de 1917. Foi ordenado sacerdote no dia 14 de maio de 1922 e, no dia 25 do mesmo mês, faz sua profissão perpétua. Seus primeiros anos de ministério foram marcados pela perseguição religiosa (a famigerada perseguição movida pelo próprio governo maçônico – comunista do presidente Plutarco Calles), fato que não impediu seu zelo apostólico: visitava aos enfermos nos hospitais, ia aos cárceres levando o consolo de Jesus Eucarístico; celebrava, confessava, era generoso e valente: se expunha à prisão, ao desterro e, inclusive, à morte.



Após seu regresso de Roma, em 1928, continua seu apostolado no confessionário, onde passava largas horas aconselhando e orientando. Seu método: a exigência, a ternura, a ação de Deus, a compreensão, a lembrança, propiciar a união com Deus, despertar a inquietude por um compromisso apostólico. Desejava fazer o bem em todas as suas formas. O seu zelo apostólico levou-o a formar grupos de acólitos e catequistas, acompanhou com entusiasmo as associações que lhe foram confiadas e estabeleceu grupos de jovens senhoras cujo objetivo era promover o crescimento espiritual e o exercício do apostolado.

Movido por seu desejo de fazer o bem e de demonstrar amor filial ao Pai do Céu, em 29 de março de 1934 fundou a Congregação das Missionárias da Caridade de Maria Imaculada, cuja missão é ajudar todos os homens a viverem como filhos amados de Deus. Viveu com autenticidade o espírito das Obras da Cruz, tornando sua vida uma oferta alegre ao Pai em amor, pureza e sacrifício; Seu lema foi o mesmo de Jesus: "faço sempre o que é do agrado de meu Pai".

O Servo de Deus morreu com uma fama de santidade em 25 de junho de 1950, na Cidade do México. Sua causa de beatificação e de canonização foi introduzida no ano 2000. A fase diocesana ocorreu de 04 de fevereiro a 18 de setembro de 2001; A fase na cúria romana começou em 25 de outubro de 2001.

Na Quinta-feira Santa de 2013, o Papa Francisco autorizou a Sagrada Congregação para a Causa dos Santos a promulgar o decreto pelo qual as "virtudes heroicas" do servo de Deus eram reconhecidas, concedendo-lhe o título de "Venerável". Agora, é esperar que seja aprovado um milagre para a beatificação e, posteriormente, um segundo milagre para a canonização, se Deus quiser.






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