Teodolinda era filha de
Garibaldo, rei da Baviera. Vendo-se por um lado apertado pelos Francos e por
outro pelos Longobardos, para segurança desejou contrair um parentesco com os
Francos prometendo a filha Teodolinda ao jovem rei Childeberto II. Mas este
projeto não teve êxito e Teodolinda foi então dada como esposa ao rei
longobardo Autari. Os dois esposos transferiram a capital do reino longobardo
para Monza.
A Rainha Teodolinda, de religião católica,
mantinha correspondência com o Papa São Gregório Magno com a finalidade de
alcançar a conversão ao cristianismo do povo do qual se tornara rainha. Porém,
não conseguia converter o marido, Autari, que não aceitava fossem batizados os
filhos dos longobardos. Teodolinda, contudo, conseguiu que seu filho Adaloaldo
fosse batizado em Monza.
Tendo enviuvado em 589, dois anos depois
desposou o Duque de Torino, Agilulfo, ao qual transmitiu o título real. Por
ocasião da morte do segundo marido, em 616, por nove anos assumiu a regência em
nome do filho Adaloaldo, ainda menor de idade.
A cristianização dos longobardos continuou
durante o período da sua regência, apesar da forte oposição e hostilidade de
alguns duques que haviam aderido à heresia ariana.
Alguns meses após sua subida ao trono, o
jovem Adaloaldo foi deposto pelo Duque de Torino, Ariovaldo, e teve que fugir
com a mãe, se refugiando em Ravenna junto ao exarca bizantino Eleutério.
Ambos faleceram em 628, Teodolinda
provavelmente de velhice, enquanto Adaloaldo talvez envenenado. Teodolinda é
venerada como santa, mas o seu culto não foi confirmado oficialmente pela
Igreja.
Etimologia: Teodolindo (a), do alemão Theodelinde,
Theodolind. Theodelinda: “serpente (linde) (adorada) pelo povo (theode)”, ou
“escudo de tília (linde) do povo”.
(Fonte: blog Heroínas da Cristandade. Com permissão)
(Fonte: blog Heroínas da Cristandade. Com permissão)
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