Emília de Vialar
nasceu em 1797, no airoso burgo de Gaillac, no sul da França. Era filha de
Tiago de Vialar e de Antonieta de Portal, duas das mais importantes famílias
daquela região.
A primeira educadora de Emília foi sua mãe
que, graças a uma fé profunda, inculcou a sua filha os primeiros elementos da
fé cristã. Emília tinha apenas 13 anos quando sua mãe morreu: esta perca foi
causa de grande sofrimento para ela, mas, apesar disso, ela adaptou-se à vida de
pensionária na “Abbaye au Bois”, em Paris.
Dois anos
depois, ela voltou para a sua cidade natal, dotada de uma boa educação e a
sociedade civil de Gaillac acolheu muito cordialmente esta jovem tão graciosa e
simpática.
Mas o chamamento
de Deus se fez sentir... Amadureceu lentamente ao través de mil dificuldades...
Emília ressente ao mesmo tempo um grande interesse pelos pobres, pelos doentes
e pelas crianças abandonadas da sua cidade, primícias da sua obra futura.
Em 1832, no dia
de Natal, Emília deixa a casa paterna onde, durante vinte anos ela tinha
suportado um pai severo a quem ela declinara todas as ofertas de casamento, e
Toinon, a criada autoritária que sempre procurava suplantar e ocupar o lugar
desta jovem tão delicada nas actividades quotidianas.
Graças à herança
deixada por seu avô materno, ela comprou uma casa e ali se instalou na
companhia de três das suas melhores amigas. A partir deste momento, elas
lançaram-se na luta para o alívio das misérias do próximo. Emília fundou a “Congregação das Irmãs São José da
Aparição” para honrar São José no mistério da Encarnação, quando o Anjo do
Senhor lhe apareceu e lhe disse: “José, filho de Davi, não temas receber Maria
por esposa, pois o que nela foi concebido vem do Espírito Santo” (Mt. 1,20).
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