Nota:
Hoje, trago aos leitores do blog um resumo da vida de São Pio de Pietrelcina, conhecido pelos devotos como "Santo Padre Pio" ou "São Frei Pio".
Gosto muito de padre Pio. Já li uns quatros livros sobre sua vida e obras, e, sem sombra de dúvida digo e afirmo que foi o maior santo do século XX, além de ter sido um dos maiores da História da Igreja.
Disponho também de um grande acervo fotográfico e iconográfico desse famoso capuchinho italiano estigmatizado que demandariam algumas outras publicações para que disponibilizasse ao menos a metade.
Não estranhem se outras vezes eu escrever ou publicar artigos vindos de outras fontes sobre esse grande santo que, à semelhança de Cristo, "passou pela vida fazendo o bem" e "era um homem das dores, experimentado pelo sofrimento".
Francesco Forgione, futuro Padre Pio, nasceu
na cidade italiana de Pietrelcina no ano de 1887. Desde menino nasceu-lhe o
desejo de seguir a Deus através da vida religiosa na Ordem dos frades
Franciscanos Capuchinhos. Distinguiu-se
desde a infância e adolescência por uma profunda piedade, humildade, pobreza e
amor ao recolhimento e à oração. Desde criança, tinha frequentes visões de Jesus, de Maria Santíssima, de seu Anjo da Guarda e de alguns Santos, coisa que achava bastante "comum" e até corriqueira. Um vez, estranhou muitíssimo quando descobriu que as demais pessoas não tinham as visões ou "visitas" celestes das quais gozava, pois, sinceramente achava, em sua humildade, que todos tinham.
Tinha grande admiração pelos frades capuchinhos, graças à visita que um frade da Ordem fez à cidade onde morava. Causava-lhe devoção e fervor o santo hábito que usava. Na adolescência pediu admissão entre os religiosos.
Aos 25 anos foi ordenado sacerdote. Padre Pio meditava diariamente (e com muito
fervor) a sagrada Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo. Muitas vezes era
flagrado na capela do convento absorto em profundo êxtase diante do crucifixo e
banhado em lágrimas.
Certo dia, aproximadamente um ano após sua
ordenação sacerdotal, ouviu-se um forte grito “de dor” que vinha da capela.
Todos os religiosos daquele convento acorreram ao local e, para espanto de
todos, das mãos, pés e do lado direito do peito do Pe. Pio, corriam sangue em abundancia. O
milagre se realizara. Aquele que tanto amava a Cristo Crucificado, o Redentor,
estava marcado com Seus sinais da Paixão! Aquelas chagas que marcaram as
mãos, pés e peito do pobre padre foram-lhe causa de indizíveis sofrimentos,
físicos (devido às fortes dores que sentia constantemente) e espirituais, pois
muitos não acreditavam no fato atribuindo-lhe fraude ou embuste. Muitos médicos
examinaram o reverendo padre, sem encontrar nenhuma explicação para o fato.
Coisa que causava muita admiração era o fato de que as chagas não saravam
nunca, apesar de curativos e também a constatação de que o sangue, que
freqüentemente lhe corria, tinha odor de perfume de rosas ou de violetas. Interessante que, apesar de agraciado por um dom celeste tão proeminente (era o primeiro sacerdote estigmatizado da história da Igreja), são Pio conservava-se em sincera e profunda humildade. Não considerava os estigmas como "sinais de que ele era santo"; muito pelo contrário! Tinha em consideração que os estigmas eram "castigos" por seus pecados e instrumentos de penitência para expiá-los. Envergonhava-se deles e tentava a todo custo escondê-los. Só os mostrava sob ordens do padre superior ou quando solicitado pelos médicos que iam investigar o fenômeno.
Padre Pio era um místico, porém, não vivia abstraído da realidade do mundo. Vivia em contínua comunhão com Deus, mantendo-se também em comunhão com seus filhos e filhas espirituais. Amava imensamente o rebanho a ele confiado. Era um verdadeiro pai. Como pai, agia de acordo com a necessidade de seus filhos e filhas. Às vezes era dulcíssimo. Às vezes era enérgico e até ríspido, principalmente para com aqueles que se aproximavam dele ou iam ao seu confessionário movidos apenas por curiosidade ou para testá-lo. Como ele mesmo era um grande sofredor e estava em contínua sintonia com o Cristo Crucificado que "vivia nele", Padre Pio
também possuía um imenso amor pelos pecadores arrependidos, pelos sofredores, pelos enfermos e pelos pobres. Socorria-lhes
como podia em suas necessidades. Em todos via estampada a imagem do Cristo Sofredor e Desprezado.
Dedicou-se sobremaneira ao apostolado através do Sacramento da Confissão, dedicando diariamente várias horas (cerca de doze a catorze horas por dia) atendendo confissões. Seu púlpito era o confessionário. Lá, diariamente, quer chovesse, fizesse sol ou nevasse, acorriam multidões de penitentes que marcavam o momento para a confissão com bastante antecedência. Ricos e pobres, desconhecidos ou famosos, leigos e clérigos, incultos ou cultos, todos vinham ajoelhar-se diante do humilde capuchinho e ali deixavam seus pecados para serem lavados pelo Sangue do Cordeiro. Não adiantava esconder-lhe nada. Possuía o dom do discernimento dos espíritos e de ler as consciências. Os pecados esquecidos ou propositalmente não revelados eram-lhe perfeitamente claros, o que causava não pouco espanto e temor naqueles que escutavam seus conselhos ou exortações.
Dedicou-se sobremaneira ao apostolado através do Sacramento da Confissão, dedicando diariamente várias horas (cerca de doze a catorze horas por dia) atendendo confissões. Seu púlpito era o confessionário. Lá, diariamente, quer chovesse, fizesse sol ou nevasse, acorriam multidões de penitentes que marcavam o momento para a confissão com bastante antecedência. Ricos e pobres, desconhecidos ou famosos, leigos e clérigos, incultos ou cultos, todos vinham ajoelhar-se diante do humilde capuchinho e ali deixavam seus pecados para serem lavados pelo Sangue do Cordeiro. Não adiantava esconder-lhe nada. Possuía o dom do discernimento dos espíritos e de ler as consciências. Os pecados esquecidos ou propositalmente não revelados eram-lhe perfeitamente claros, o que causava não pouco espanto e temor naqueles que escutavam seus conselhos ou exortações.
Durante anos, fez campanha para a construção de um grande hospital (que existe ainda hoje)
que visa atender doentes físicos e mentais pobres, que não têm família ou
abandonados: Hospital Alívio do Sofrimento (Ospedale Sollievo della Sofferenza).
Seu espírito de união com o Senhor, através da oração, fez com que ele formasse
na paróquia e cidade do convento onde morava (San Giovanni Rotondo), os
chamados, “Grupos de Oração”, que tem por finalidade o aperfeiçoamento
espiritual dos fiéis, movimento esse que se espalhou pelo mundo todo.
Pela graça divina, Padre Pio era riquíssimo em dons
espirituais. Muitos são aqueles que testemunham (inclusive pessoas de
autoridade incontestável) dons tais como: dom de bilocação (ser visto por
pessoas e conversar com elas estando em dois lugares ao mesmo tempo), dom de
ler as consciências, dom de profecia, êxtases frequentes na oração, dom das
lágrimas ao celebrar a Santa Missa, seu corpo que constantemente ardia em febre muito alta (para medi-la era necessário usar um termômetro veterinário, visto que passava dos 42 graus), dom dos perfumes (pessoas que se aproximavam do padre sentiam perfumes diferentes que às vezes impregnavam objetos que ele tocava), etc.
No ano de 1968
(23 de setembro), após uma vida longa (81 anos de idade) e virtuosa, São Pio de
Pietrelcina deixa este mundo, e parte para o Pai Celeste que o criou e tornou
tão semelhante ao Cristo! No Céu, possa ele interceder por todos nós! Foi
beatificado em 02 de maio de 1999 e canonizado em 16 de junho de 2002, ambos
pelo Santo Padre João Paulo II.
São Pio de
Pietrelcina não era um grande pregador ou um padre sábio e douto. Era um santo
e sua santidade e exemplo de vida atraíam a todos aqueles que verdadeiramente
tinham sede e fome de Deus. Uma vez - contam seus biógrafos - lhe perguntaram: "reverendíssimo padre, quem é 'frei Pio' para o senhor? Como o senhor se define"? O santo respondeu: "Sou apenas um pobre padre que reza e celebra a Santa Missa". Creio que não exista uma definição melhor do que essa para definir a grandiosidade de São Pio: um homem de profunda oração (vivia em contínuo estado de oração) e que celebrava a Santa Missa com um amor, respeito e veneração dignos de um Anjo.
Durante a Santa Missa, ao aproximar-se o momento sublime da Consagração e do Milagre da Transubstanciação, o padre se transfigurava como se realmente (ele confirmou esse fato diversas vezes) estivesse contemplando a Paixão e Morte de Jesus. Muitas vezes chorava copiosamente e as dores de suas chagas recrudesciam com violência diante do "espetáculo" que se desenrolava diante de seus olhos.
O padre estigmatizado de Pietrelcina fica para o
mundo e para a Igreja como um farol de luz a mostrar como um sacerdote deve
ser: todo de Cristo e todo da Igreja! Uma alma vítima, constantemente imolada e
em imolação pelas almas dos pecadores.
Que no céu, onde
reina ao lado do Senhor Jesus a quem tanto amou e serviu na terra, ele possa
interceder por cada um de nós para que sejamos arrancados, pela graça, das
trevas do comodismo e da inércia espiritual, talvez os dois piores males que
acometem as almas de tantos e tantos católicos e cristãos dos tempos atuais.
Que ele nos ensine a seguir e a servir ao Cristo, na cruz cotidiana, em meio
aos sofrimentos acolhidos e suportados com paciência e amor, sem murmurações,
antes acolhidos como tesouros preciosos que Deus Pai nos concede por Cristo
Jesus.
São Pio de
Pietrelcina, servo e amigo de Jesus Crucificado, rogai por nós e por todos os
sacerdotes! Amém!
São Pio de Pietrelcina rezava vários terços por dia. |
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