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terça-feira, 20 de maio de 2014

Beata Pina Suriano, Leiga e Alma Vítima (comemorada em 19 de maio)


Beata Pina Suriano, Virgem e Leiga
     Nasceu em Partinico (Itália), centro agrícola da província de Palermo, a 18 de fevereiro de 1915; foi batizada no dia 6 de março com o nome de Giuseppina (Josefina em português), mas será sempre conhecida com o diminutivo: Pina.
     Os seus jovens pais, José e Graziela Costantino, viviam dos modestos proventos do trabalho nos campos; a família era profundamente religiosa o que refletia no ânimo sereno de Pina. De índole dócil e submissa, interessava-se pelas coisas simples da vida relacionadas com o sentido religioso que será, ao longo de toda a sua vida, o primeiro dos seus interesses. Pina recebeu em família a primeira educação moral e religiosa, que depois foi aperfeiçoada, a partir dos 4 anos de idade, quando entrou no asilo das Irmãs "Collegine de San Antonio".
     Em 1922, à distância de poucos dias um do outro, recebeu os Sacramentos da Penitência, da Primeira Comunhão e da Confirmação. Com apenas doze anos, entrou na Ação Católica.
     Começou a inserir-se na vida paroquial e diocesana, participando ativamente em todas as iniciativas da Ação Católica e nas que eram ditadas pela necessidade dos problemas locais. Fez da sua paróquia o centro de todas as suas ações, em colaboração com o pároco, padre Antonio Cataldo, que era o seu diretor espiritual e confessor.
     Em 1937, após a instituição da nova paróquia de Nossa Senhora do Rosário, devido sua residência estar naquela jurisdição, Pina passou a frequentá-la e teve como confessor e diretor espiritual o padre Andrea Soresi, que foi posteriormente o seu biógrafo.
     De 1939 a 1948 foi secretária da A.C. e, posteriormente, foi nomeada Presidente das jovens da A.C. Fundou a Associação das Filhas de Maria, da qual foi Presidente até à morte.
     Pina Suriano baseou todo o seu apostolado e espiritualidade na trilogia da A.C.: “Oração, Ação, Sacrifício”, a qual acrescentou a Santa Missa, a Comunhão, a meditação quotidiana, o estudo da palavra de Deus e a obediência ao magistério eclesiástico.
     Embora sendo uma filha perfeita, que de boa vontade realizava os serviços para a família, Pina teve que enfrentar a oposição de sua mãe que não queria que ela se dedicasse tanto à Igreja, pois desejava para ela o estado matrimonial, que entretanto não estava em suas cogitações. O empenho religioso de Pina era resultado de uma convicção e de uma escolha de vida, e nesse contexto ela fez o voto de castidade em 29 de abril de 1932, na pequena igreja das Filhas da Misericórdia e da Cruz, que era a sede social da Juventude Feminina da A.C. de Partinico.
     Como prova da seriedade do voto emitido, Pina renovava-o todos os meses, com a autorização do seu diretor espiritual, recusando as várias propostas de matrimônio que lhe foram feitas por mais de um jovem. Era grande o seu desejo de se fazer religiosa, mas encontrou grandes dificuldades na oposição dos seus pais. Visto que para ela o caminho da vida religiosa não se abria, quis dar a Jesus a última prova do seu imenso amor e, a 30 de março de 1948, com outras três companheiras, ofereceu-se como vítima pela santificação dos sacerdotes.
     Antes que o sofrimento desejado e ofertado se apresentasse em sua jovem vida, em setembro de 1948 com grande alegria Pina foi a Roma em peregrinação por ocasião de uma celebração da Juventude Feminina.
     No mesmo ano de 1948, manifestou-se uma forma de artrose reumática tão violenta que provocou uma deficiência cardíaca; nos meses seguintes Pina sofria muito, mas estava feliz porque a oferenda de vítima para a santificação dos sacerdotes fora aceita.
     Ela desejou muito voltar a Roma para assistir à canonização de Santa Maria Goretti, que aconteceu em 24 de junho de 1950, mas faleceu repentinamente, vítima de um infarto, em 19 de maio de 1950, com apenas 35 anos.
Santinho seu com oração na época na qual era "Serva de Deus"

     O funeral foi solene, com a participação de muita gente convencida de que havia morrido uma santa; ela foi sepultada no túmulo da família no cemitério de Partinico. Em 8 de maio de 1969 seus restos mortais foram definitivamente transladados para a igreja paroquial do Sagrado Coração de Partinico.
     Ela foi beatificada em Loreto, no dia 5 de setembro de 2004. Determinante para sua beatificação foi um milagre obtido por sua intercessão pela jovem Isabel Mannone, de 18 anos, de Mazara del Vallo.

     Pina amou a Jesus com um amor ardente e fiel, até o ponto de poder escrever com toda sinceridade: “Não faço mais que viver de Jesus”. Dirigia-se a Jesus com coração de esposa: “Jesus, faz-me sempre tua. Jesus, eu quero viver e morrer contigo e para ti”.

Um comentário:

ZANETE disse...

Que lindo testemunho de vida.

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