Serva de Deus Madre Carminha, de Tremembé, São Paulo |
A CARMINHA DE
TREMEMBÉ
Carmem Catarina
Bueno nasceu em Itu/SP, a 25 de novembro de 1898, festa de Santa Catarina de
Alexandria. Seus pais eram Teotônio Bueno e Maria do Carmo Bauer Bueno, que
apenas contava quinze anos ao dar à luz a sua primogênita. Da mãe herdou o
caráter decidido, temperamento ardoroso. Do pai, a alma de artista.
Ao dar-lhe a
luz, a jovem mãe esteve com a saúde abalada. “Nhá Cota” (apelido afetuoso dado
a D. Maria Justina Camargo Bueno) pediu para cuidar da recém-nascida em
Campinas, como fizera com o filho adotivo, Teotônio.
A 12 de
fevereiro de 1899 é batizada da Matriz Velha, pelo Pároco Pe. Manuel Ribas D’Ávila.
Como padrinhos teve Nhá Cota e seu esposo Comendador Francisco de Paula Bueno.
Em Campinas
continuou a morar com os pais adotivos, feliz porque muito querida. Em Itu, o
lar de seus pais se enriquece com a chegada de outros irmãozinhos: Esther
(1901), Francisco (1902), Zey (1904), Dácio (1906) e José (1909).
Carminha aos 02 anos |
Aos três anos a
menina desaparece de casa e quando enfim a encontram, na Matriz Velha, de joelhos,
no altar do Sagrado Coração de Jesus, lhe perguntam o que fazia ali; responde:
– “Estou na ‘mixa’ do ‘Colação’ de Jesus!” Muitas outras vezes, ainda, repete a
pequenina sua proeza.
Alegria de viver
Gostava de
brincar com os companheirinhos no Largo da Matriz, correndo a pedir a bênção de
seu pároco, logo que o percebia. Um de seu amigos de infância viria a ser o
Bispo de Taubaté, Dom Francisco Borja do Amaral.
Carminha e Esther |
Vez por outra
Carminha acompanhava Nhá Cota, já viúva, para visitar os papais e maninhos. Em
outras ocasiões, a família é que passeava em Campinas.
Suprema recordação
Primeira Eucaristia |
Em junho, meses
após a dor de ter perdido seu papai Teotônio, no dia de São Luiz Gonzaga, 21 de
junho de 1910, recebe pela primeira vez o beijo de Jesus Eucarístico, “que em
Céu a transformou”, pelas mãos de Dom João Batista Corrêa Nery. Carminha teve
um intenso desejo de ir para o Céu e não mais se separar de seu Deus!
Na terra carioca
Aos 15 anos vai
visitar a “mamãe moça” no Rio, que oito dias depois falece em consequência do
nascimento de um filho, que a precede 24 horas no túmulo.
O padrasto se vê
só e com cinco enteados e solicita a presença de D. Maria Justina junto deles,
que se estabelece na terra carioca junto a Carminha.
Idade dos sonhos
Em 1916 vão se
estabelecer na formosa Ilha de Paquetá, na Baía de Guanabara, na Praia dos
Frades.
Carmem conhece
um estudante de engenharia e gostam-se imensamente. Aspiram ao matrimônio, à
vida a dois. Traçam planos.
Caminhos de Deus
O estudante
pertence a uma família abastada e de meio cultural muito bom, e deseja que
Carminha se aprimore nos estudos, indicando-lhe “Sion”. Com o retorno de Nhá
Cota para São Paulo, era a ocasião propicia para realizar a vontade do noivo.
Carminha (à direita) e amigas. A do meio será fundadora das Irmãs de Jesus Crucificado |
Sion
É feliz sua
estadia no Colégio. Vai se tornar Filha de Maria, no dia 23 de setembro de
1917, dia em que ouve o chamado do Senhor. Rompe, então, o noivado, escrevendo
sincera e delicadamente para aquele que, indiretamente, lhe proporcionara tão
grande graça. Fiel por natureza, rezará pelo moço até o fim de sua vida.
Futura carmelita
Nesta ocasião lê
“História de uma Alma”, da futura Santa Teresinha. Toma a resolução de ser como
Teresa de Lisieux: Carmelita. Escolhe como diretor Dom Francisco de Campos
Barreto que a exercitou no amor de Deus e nas virtudes.
Para a meta
Sua mana Esther
ao casar-se, em 1920, convida-a e à Nhá Cota para virem para o Rio. Aí
frequenta a Capela Nossa Senhora do Carmo, futura Basílica de Santa Teresinha,
na Rua Mariz e Barros, onde trabalham os Carmelitas Descalços da Província
Romana. É a Divina Providência tudo dirigindo.
"Santinho" das promessas de Carminha como carmelita secular (na época, ainda se chamava "Terceira"). |
1921: carmelita secular antes de ser monja
Transcrevo “ad
literam” uma nota da época na antiga “Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo
e Santa Teresa de Jesus” (era assim que era chamada a Ordem Carmelita Descalça
Secular na época antes do Concílio Vaticano II):
Maria do Carmo Bueno entrou para a Ordem Terceira de
Nossa Senhora do Carmo e Santa Teresa de Jesus, logo após a fundação da
referida Ordem em 1921, onde professou. Foi, portanto, uma das primeiras Irmãs
Terceiras. Tomou o nome de Irmã Maria
Benigna Consolata do Coração Eucarístico de Jesus. Teve como Priora a Irmã
Teresa de Jesus, fundadora da Ordem Terceira, uma alma de escol que muito
trabalhou na organização da citada Ordem.
Pouco tempo esteve a Irmã Benigna na Ordem Terceira,
pois, Jesus a queria mais retirada do mundo. Durante o tempo em que permaneceu como Terceira a todos edificou pelas
suas virtudes. Era simples, boa, delicada, piedosa, cumpridora dos deveres
da Regra. Era também uma Irmã alegre, trazia sempre o sorriso estampado no
rosto, sinal da pureza e da simplicidade que revestiam a sua alma. Por todos
estes méritos chegou a ocupar o cargo de vice- Priora em fevereiro de 1925,
edificando a todas as Irmãs pelo seu fino trato.
Como veremos a seguir, em Março de 1926, entrou para
o Carmelo de São José, sob a orientação dos Padres Carmelitas Descalços,
tornando-se assim uma Carmelita enclausurada para entregar-se melhor à vida de
oração, de contemplação, de sacrifício.
Ótimo elemento perdeu a Ordem Terceira com a saída
da querida irmã que no Carmelo trilhou o caminho da perfeição, da santidade,
chegando a ocupar o alto cargo de Priora.
A Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo e Santa
Teresa de Jesus, instalada na Basílica de Santa Teresinha, cidade do Rio de
Janeiro, e da qual era membro a nossa biografada, sentiu muito a falta de Irmã Maria Benigna Consolata do Coração
Eucarístico de Jesus, que jamais será esquecida pelas suas irmãs.
Irmã Maria do Carmo ainda de véu branco |
1926
É decidida sua
entrada no Carmelo São José, no Rio, onde ingressa após a dolorosa separação de
Nhá Cota. Fica ao lado dela, sua filha adotiva Emília Souza Aranha, que a leva
para Ribeirão Preto (SP). Era o dia 21 de abril de 1926. Vestida de noiva, com
o Menino Jesus de Praga nos braços, atravessa a porta do Mosteiro, então na
sede provisória (Rua Abílio, 32).
Recebe o Santo
Hábito em 24 de outubro de 1926, com nome religioso de Irmã Maria do Carmo da
Santíssima Trindade. Apesar de ser feliz, teve suas lutas, dado o temperamento
ardoroso e as saudades de Nhá Cota. Mas Jesus vence!
Amém de Deus
No dia de sua
profissão temporária escreve em suas anotações: “Quero ser o Amém de Deus”.
Em 1928 recebe a última visita de Nhá Cota, que no ano seguinte repousa no
Senhor, em Ribeirão Preto (SP).
Sabedoria da humildade
Suas lutas, por
causa do temperamento vivo, prosseguem. Tudo faz com exuberância: daí objetos
quebrados, derrubados e até um mergulho, de hábito e tudo, num tanque grande de
água da pior espécie. Tudo serve para Carminha colocar os alicerces de sua
santificação: a humildade, que se reconhece plena de limitações, mas que ousa
desejar ser “perfeita como o Pai do Céu”. Para chegar a atingir sua meta, faz o voto de mansidão, a conselho de
Dom Barreto, um de seus diretores espirituais.
Estrela de sua vida
Maria é a
estrela que guia os caminhos de Irmã Maria do Carmo. Tudo faz para a glória de
Maria. A ela entrega a direção de seus atos, suas intenções mais caras.
Exerceu o ofício
de Mestra de noviças, sub-priora e finalmente de priora (a primeira após a
Fundadora).
Com tudo isto
não se esquece de dar atenção aos seus manos. Estes, especialmente sua mana
Esther, a ajudaram no acabamento da construção do Mosteiro São José do Rio.
Alma profundamente humilde é de extrema delicadeza para com a Madre
Fundadora (Madre Benedita de Jesus, Maria e José) e para com as filhas
espirituais.
Madre Carminha com seu irmão Zey e cunhada. |
Força da alma
Em 1949 volta a
ser mestra de noviças. Sempre fora doente e doente cardíaca. O reumatismo
deixa-a entravada, por vezes.
Em 1952 volta a
dirigir o Carmelo e aí surge a ideia e a ocasião propícia para a fundação do
Carmelo da Santa Face e Pio XII com a visita do “amigo” de infância – já Bispo
de Taubaté – Dom Francisco Borja do Amaral. A fundação ocorre em 07 de setembro
de 1955. Em 1957 é transladada a Comunidade, em procissão (até filmada). Madre
Carminha trabalhava, sofria, rezava. Não lhe foram poupadas as provações. A
tudo superava. Em 12 de setembro de 1961, Madre Maria do Carmo passa o governo
da casa à Madre Antonieta Maria, ficando responsável pelo noviciado e pelo fim
das obras.
“O Esposo espera...”
Em julho de 1965
ouve o primeiro chamado de Deus, numa crise de angina pectoris e a 13 de julho
de 1966 falece santamente, vítima de
um derrame cerebral (que a acometeu no dia 07 precedente e a deixou em coma
profundo). Deixou saudades imensas e logo, do céu, começou a ajudar as filhas e
o povo que, a sua intercessão, recorriam humilde e confiantemente.
Havendo, por
algum tempo, o projeto de transladar o mosteiro para a cidade de Mairinque (SP)
foi necessário em 1974, a abertura do túmulo de Madre Maria do Carmo (que, em 1972, sendo aberto, constatou-se a
conservação de seu corpo). Médicos da USP, chefiados por Dr. Mário Degni
(segundo laudo médico guardado em nosso arquivo) fizeram o exame do corpo de
Madre Carminha e deduziram se tratar de mumificação de cadáver, embora unhas e
cabelos só pudessem ser arrancados com pinça. O certo é que o povo reagiu
contra nossa mudança e obteve do Sr. Bispo e dos moradores de Tremembé um
abaixo-assinado, requisitando a divisão da Comunidade, metade permanecendo em
nossa cidade. E foi o que se deu para a alegria de todos.
Causa de Canonização
A lembrança de
sua profunda vida mística e suas inúmeras virtudes, dentre as quais se
destacava a humildade, levou a Comunidade do Carmelo da Santa Face e Pio XII,
após muita oração, a assumir em capítulo (por unanimidade) a introdução da
Causa de Canonização de Madre Maria do Carmo, pois acredita que, através desta,
Deus será glorificado.
Sua FAMA DE
SANTIDADE tomou dimensões maiores, como a Comunidade relata neste fato:
“Em vista da
supressão do nosso Carmelo de Tremembé e de sua transferência para a cidade de
Mairinque, SP, no sexto aniversário da morte de Madre Maria do Carmo, decidimos
fazer a exumação dos seus restos mortais e, qual não foi a nossa surpresa,
quando se descobriu seu corpo intacto,
inclusive suas vestes e as flores secas
e, nem mesmo mau odor exalou de sua sepultura! Foi aí que a cidade de
Tremembé mobilizou-se contra a transferência do Carmelo para outra cidade: a
Sra. Prefeita Erondina Matos levou ao Sr. Bispo de então - Dom Francisco Borja
do Amaral - um abaixo assinado da cidade de Tremembé que desejava enviar ao
Papa Paulo VI. Foi acompanhada das principais personalidades da cidade,
prometendo que, se as Irmãs consentissem em ficar, teriam ajuda em tudo. Hoje,
consideramos esse acontecimento como o primeiro milagre de Madre Maria do
Carmo. A então popularmente chamada ‘Santinha da Ponte’ continua atraindo os
olhares do povo tremembeense, que diz alcançar inúmeras graças por sua
intercessão.”
Sua canonização
contribuirá para manter vivo e espalhar seu ideal: adorar a Sagrada Face de Cristo e reparar os ultrajes contra ela cometidos. Também fortalecer no
coração dos fiéis o Sensus Eclesiae que a levava a uma imolação constante pelo Pontífice reinante, através do exercício diário
da Via-Crucis e de uma vida
totalmente doada, na simplicidade, humildade e caridade, que atinge seu
ápice na unidade entre as pessoas – ‘CONGREGAVIT
NOS IN UNUM CHRISTI AMOR!’ (Este era um dos seus lemas).
Assim, se um dia
a Igreja achar conveniente, seja reconhecida a santidade desta Carmelita.
O Processo de Canonização de Madre Carminha
Por Frei
Patrício Sciandini
Nada mais belo
do que termos consciência de que Deus nos criou para conhecê-Lo, amá-Lo e
servi-Lo aqui na terra e depois gozar de Sua presença na eternidade. Esta
vocação passa através dos acontecimentos da vida que nem sempre soam claros
para nós, mas sempre soam claros para Deus que nos conduz com infinita ternura.
A Igreja propõe-nos viver, ser santos e,
coloca em evidência homens e mulheres que souberam viver com admirável
intensidade a própria vocação, tornando-se modelos para todos nós. Os Santos
não nasceram tais, se fizeram. Tinham um caráter como o nosso, instintos
bárbaros, mas souberam orientar, com a graça de Deus, a própria vontade até o
ponto de tornarem-se mansos e humildes à imitação de Jesus. Descobrir estes “homens
e mulheres excepcionais” é tarefa da mesma Igreja.
Eu fico muito
feliz quando ouço dizer de mais um Processo de Canonização de alguém, e muito
mais quando este “alguém” é uma Carmelita descalça ou carmelita descalço. O
Carmelo com sua vida de silêncio, de oração, de total doação ao serviço de Deus
e da Igreja, como fermento e água viva, sacia o desejo e alimenta a experiência
de Deus.
A Diocese de
Taubaté está iniciando o Processo de Canonização de Irmã Maria do Carmo da
Santíssima Trindade, mais conhecida como a Carminha de Tremembé. Uma monja
Carmelita Descalça que, antes de chegar a Tremembé, peregrinou por vários
lugares, desejosa de ser Santa, e que conseguiu ser um sinal de fé, de
esperança e de amor para muitas pessoas.
Quando falamos
dos Santos, somos tentados a pensar que eles tiveram uma família bem
constituída, viveram nos braços da ternura e nunca tiveram nenhuma dificuldade
na própria caminhada humana e espiritual. É um grande erro.
Hoje como ontem
nós tivemos “mães meninas” e quando a Carminha nasceu em Itu, sua mãe tinha
apenas 15 anos. Uma idade tão comum hoje em dia. Como pode uma menina de quinze
anos ter uma filha? Aí vemos como a Providência intervém: os avós paternos,
pais de Teotônio, levam a menina – Carmen – para Campinas, onde deram toda uma
educação, uma formação humana e intelectual. A distância da mãe e do pai não
provocou grandes lacunas no coração de Carmen, porque encontrou amor!
Mais tarde, ela
estava em São Paulo, no Colégio Sion para completar a sua formação e depois no
Rio de Janeiro onde, em 1926, no dia 21 de abril, entra no recém fundado
Carmelo São José. Mas vamos evidenciar algumas datas importantes na vida de
Carminha:
25 de novembro
de 1898 – Nascimento em Itu/SP.
12 de fevereiro
de 1899 – Santo batismo em Campinas/SP.
21 de junho de
1917 - Primeira Comunhão em Campinas/SP.
21 de abril de
1926 – Entrada no Carmelo São José no Rio de Janeiro/RJ.
24 de outubro de
1926 – Vestição religiosa.
02 de novembro
de 1930 – Profissão Solene.
23 de maio de
1946 – Eleita Priora no Carmelo São José.
07 de setembro
de 1955 – Fundação do Carmelo da Santa Face e Pio XII em Tremembé /SP.
13 de julho de
1966 – às 5h45, entrega sua alma ao Senhor.
Se nós queremos
sintetizar com poucas palavras toda a vida da Irmã Maria do Carmo da Santíssima
Trindade, poderíamos usar suas mesmas palavras de 1951, quando ela celebrava os
25 anos de sua vestição religiosa: “amor, dor, felicidade”. De fato, ao longo de
toda sua vida ela não teve nenhuma preocupação a não ser a de realizar o
projeto de Deus. Nela o amor de Deus não foi estéril. Sempre e em todas as
circunstâncias se compromete em dar o melhor de si a Nosso Senhor: os seus
afetos, a sua inteligência, a sua dedicação… Sentia-se totalmente inserida no
Coração de Jesus e queria ser na Igreja uma presença orante diante da Hóstia
Consagrada.
Mas o amor não
pode existir sem a marca da Cruz que, para nós que temos fé, não é castigo e
nem tampouco falta de amor de Deus que dá a cruz por aqueles que ama de
verdade. A cruz, a dor, nos consagram e nos tornam ainda mais amigos de Deus.
Todos nós, quando amamos a Deus, queremos abraçar com gosto a nossa cruz e
assumir no nosso coração todos os sofrimentos da humanidade. Maria do Carmo fez
isto na sua vida e com seu testemunho ensinou as irmãs de sua Comunidade a
serem amantes da cruz de Cristo e Sua paixão, para que o Cristo possa sempre
ter almas que se ofereçam ao Pai pela salvação da humanidade.
O amor assumido
com a cruz gera a beatitude, como Carminha diz, que é a felicidade. Na escola dos santos do Carmelo,
especialmente de Santa Teresa, São João da Cruz e Santa Terezinha, Irmã Maria do
Carmo alimentou sua vida interior, e sabe que quando se ama, a felicidade não
significa ausência da Cruz, mas sim capacidade de carregá-la com alegria. O corpo pode estar ferido, o coração
sofrendo, mas a alma canta, rejubila e bendiz a Deus por tudo. Estas três
palavras “amor, dor e felicidade” constituem o projeto da vida de Irmã Maria do
Carmo e o nosso.
Depois da morte
de Irmã Maria do Carmo, que foi uma verdadeira festa na terra e no Céu, onde o
povo de Tremembé e de outros lugares tiveram a graça de ter alguém para
interceder, foi se difundindo sua “fama de Santidade”. Sua lembrança não foi
apagada pelos anos, mas foi crescendo até o ponto que a comunidade do Carmelo
de Tremembé, provocada pelo povo, pelos Sacerdotes e amigos Bispos, sentiu a necessidade
de pedir a abertura do Processo de Canonização.
Estamos
esperando, com a graça de Deus, esse grande acontecimento eclesial. Na Diocese
de Taubaté, animada pelo Senhor Bispo Dom Carmo João Rhoden, vamos desde já
continuar a suplicar ao Senhor que revele Seu amor por nós. Esperamos que, se
for de Sua vontade, um dia Carminha de Tremembé possa ser proclamada Santa pela
autoridade e pelo ministério da Igreja. E, a nós, cabe trabalhar para que isto
aconteça.
Frei Patrício
Sciandini
Vice-Postulador da causa de Madre
Maria do Carmo
Oração
Adoro-Vos, meu Deus e Senhor! Louvando- vos,
agradeço de todo meu coração por terdes chamado Madre Maria do Carmo para ser
toda vossa na Ordem da Bem-Aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo.
Suplico-vos agora também ó Deus - Senhor Nosso - Vossa graça, para tê-la brevemente
elevada à honra do Altar.
(Formular o
pedido)
Por Nosso Senhor
Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Com aprovação
eclesiástica
2 comentários:
Uma amiga me falou de Santo Antônio de catigeró , não o conheço . Tem alguma publicação ?
Uma amiga me falou de Santo Antônio de catigeró , não o conheço . Tem alguma publicação ?
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