Martirológio
Romano: na cidade de Drohobych, na Ucrânia, os Beatos Severiano Baranyk e
Joaquim Senkivskyj, sacerdotes da Ordem de São Josafá e mártires, que, em
tempos de perseguição contra a fé, com seu martírio, foram partícipes da
vitória de Cristo. Em 1941.
Padre Severiano nasceu na Ucrânia. Em 1905,
ingressou no noviciado e em 1907 fez a primeira profissão na Ordem Basiliana de
São Josafá. Foi ordenado sacerdote em 1915. Sua atividade pastoral se
desenvolveu em Zhovka, e foi eleito superior do mosteiro de Drohobych. Em 1939,
chegaram as tropas soviéticas, porém, Severino permaneceu junto à sua grei.
Os agentes do
serviço secreto soviético o prenderam em 1941 e o enviaram ao cárcere da cidade
de Drohobych, na Galícia ucraniana. Quando chegaram as tropas alemãs,
descobriram que os presos haviam sido assassinados. Seu corpo nunca apareceu,
pois, segundo os testemunhos recolhidos no processo da causa, foi cozinhado
vivo e, depois, foi servido aos prisioneiros.
Padre Joaquim nasceu em Hay Velyki (região de
Ternopol). Foi ordenado sacerdote em 1921. Em 1923 ingressou no noviciado da
Ordem Basiliana de São Josafá. Exerceu o ministério pastoral em Krasnopuscha
(1925 – 1927) e a docência em Lavriv (1927 – 1931).
Em 1932 se
transladou para o mosteiro de Lviv e, em 1939, ao de Drohobych. Foi preso junto
com o Padre Severiano Baranyk em 1941 e encarcerado também com ele na prisão da
cidade. Acharam seu mutilado e desfigurado por causa das torturas que o levaram
à morte.
Foram
beatificados por São João Paulo II em 27 de junho de 2001, juntamente com
outras 23 vítimas ucranianas do regime comunista soviético.
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