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domingo, 31 de janeiro de 2016

SÃO DOMINGOS DEL VAL, Leigo e Mártir. Patrono dos Acólitos.



Nasceu em Zaragoza no ano de 1243, e desde os primeiros anos mostrou sua inclinação à piedade e à virtude. Aos seis anos entrou para servir ao Senhor na igreja Catedral da Sé, como menino de Coro.
Entre todos os meninos se distinguiu por sua modéstia, por sua inocência e por sua piedade. A todos os que o viam ajoelhando ante o altar, ficavam maravilhados com aquele seu modo modesto e devoto recolhimento com que assistia às sagradas funções. Bem se conhecia que seu espírito angelical achava seu prazer em servir ao Senhor. Gostava de cantar os divinos louvores, e sua voz doce refletia o candor de sua inocência e o amor divino que o abrasava.
Sua piedade nos divinos ofícios, sua assiduidade na igreja e sua caridade para com os pobres desamparados atraiam sobre Dominguito os olhares de todos. Também atraíram os olhares dos judeus, que ao notá-lo alimentaram ódio contra ele e o escolheram como vítima sobre a qual executaram os criminais desígnios de ódio contra os cristãos.
Era um dia do mês de agosto. Concluídos os divinos ofícios, Dominguito voltava para a sua casa, quando de improviso se apoderaram dele uns judeus, o levaram para sua reunião e ali o martirizaram. Amarraram-lhe a uma parede e renovaram a Paixão do Divino Redentor: o crucificaram, transpassando-lhe com cravos os pés e as mãos; abriram-lhe o lado com uma lança, e quando expirou enterraram-lhe às margens do rio.
Mas o Céu glorificou com prodígios ao Santo Mártir. Seu corpo foi descoberto milagrosamente e transladado com triunfal procissão até a santa igreja Catedral.
Desde então se dá a ele incessante culto em sua Capela, e especialmente é venerado pelos Coroinhas, que o tem por Patrono. Sua festa é celebrada no dia 31 de agosto.



Os rabinos do bairro judeu por onde o santo menino passava
nutriram-lhe profundo despeito e ódio. 


Reunidos em conciliábulo resolveram tentar demover-lhe da Fé ou dar cabo de sua vida. 




Os facínoras o cercaram e instigaram a que abjurasse a fé pisando
em um crucifixo. 




Como nada conseguiram arquitetaram o terrível plano: crucificaram o santo menino em uma
parede, cravando suas mãos e seus pés nos tijolos da parede. Após terrível agonia,
transpassaram seu coraçãozinho inocente. 



Os cristãos acharam o corpo do menino e deram-lhe digna sepultura
entre louvores, pois sabiam que eram um mártir de Cristo. 




Sua santa alminha, totalmente purificada pelo Sangue de Cristo e pelo próprio sangue derramado
no martírio, parte para o Paraíso levada pelos anjos do Senhor. 




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