
Existem muitos
documentos que marcaram a sua vida neste período: uma vez enquanto estava em
oração no bosque ligado ao pequeno convento, ao ver caminhando em sua direção
um lobo perseguido pelos cachorros e caçadores, o tomou sob sua proteção,
transformando-o em um manso animal, que depois se tornou guardião do convento.
Dada a sua
exemplaridade, o Ministro Geral dos Frades Menores, Padre Jerônimo de Ascoli, o
transferiu para o Monte Alverne. Mais tarde os superiores lhe ordenaram
continuar os estudos para ser ordenado sacerdote, com específico destino ao
ministério da palavra, no qual sobressaiu de forma surpreendente pela eficácia
e pelos frutos espirituais.
Em 1294 obteve
do Papa São Celestino V permissão para passar algum tempo entre os monges
celestinos. Durante estes anos teve contatos espirituais esporádicos com Pedro
Juan Olivi, o reformador franciscano suspeito de erros heréticos em seus
escritos sobre a questão da pobreza evangélica. As relações do Bem-aventurado
Conrado com ele se limitaram, no entanto, aos deveres da fraternidade. Quando
Bonifácio VIII suprimiu a congregação dos celetinos, Conrado retornou ao
convento franciscano.

Foi grande
pregador, levou a Palavra de Deus a grandes cidades, e aos pequenos povoados.
As conversões se multiplicaram. Depois de longos anos de vida austera e rígida,
Conrado foi chamado por Deus a receber a recompensa eterna. Morreu em Bastia,
próxima de Assis, durante uma missão no dia 12 de dezembro de 1306, com a idade
de 65 anos. Seu corpo foi levado em 1320 para a Igreja de São Francisco em
Perúgia, e atualmente repousa no oratório de São Bernardino.
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