Uma
jovem cristã que coroou sua fidelidade à Cristo com o martírio no
início do século IV, sob o império de Diocleciano, Santa Eufrásia
é mencionada em alguns martirológios, entre os quais o Martirológio
Romano, no dia 13 de março.
Eufrásia
nasceu em Nicomédia (Bitínia, atual Turquia) em uma família
ilustre, condenada a sofrer os maiores ultrajes. Era cristã muito
piedosa e de rara beleza.
Durante
a perseguição de Maximiano contra os cristãos, foi capturada e,
diante da recusa de sacrificar aos deuses, foi espancada e dada a um
gladiador para que este a violasse antes de executar a pena de morte
a que ela havia sido condenada.
A
Santa rogou ao Senhor que a preservasse, preferindo perder a própria
vida que a sua castidade. Deus ouviu sua oração e a inspirou a
fazer o que os hagiógrafos chamam “estratagema
da virgem”
e que foi usado por algumas outras santas. Para desviar o agressor de
seu propósito, Eufrásia sugeriu que se ele não a profanasse ela
lhe daria uma erva especial que o tornaria protegido das armas
inimigas e contra a morte. Ela explicou que esta erva só possuía
sua energia quando estava nas mãos de uma virgem e não de uma
mulher.
O
soldado acreditou em Eufrásia e foi com ela ao jardim. A santa
virgem escolheu a erva, depois se ofereceu para demonstrar sua
energia. Ela colocou a erva em seu pescoço e disse ao homem que a
golpeasse com sua espada. Com um golpe poderoso ele cortou sua
cabeça. Assim, seus rogos foram recompensados e a virgem ofereceu
sua alma a Deus no ano 303, salvaguardando a pureza de seu corpo.
O
episódio, colocado no tempo do bispo Santo Autimio, é mencionado na
“História Eclesiástica” de Niceforo Calisto.
Etimologia:
Eufrásia deriva
do grego Eyphrasia
e
significa “Alegria”.
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