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terça-feira, 8 de setembro de 2015

Servo de Deus Luís Bronchain, Presbítero Redentorista


Padre Bronchain nasceu em 04 de setembro de 1929, em Frameries, Diocese de Namur, na Bélgica. Estudou no colégio da Boa Esperança e em 1851 entrou para o noviciado redentorista de Saint-Trond.
Os noviços eram em número de 30 e provinham de cinco nações diferentes. Havia entre eles 11 sacerdotes, incluindo o Pe. Coffin – que mais tarde tornou-se bispo na Inglaterra – e os padres Kockerols, Dycker e Aquiles Desurmont. Professou em 16 de outubro de 1851 e ordenou-se sacerdote em 06 de junho de 1857.
Padre Bronchain, depois de ter sido por algum tempo missionário em Dunkirk, foi mestre de noviços na Bélgica e, mais tarde, tornou-se proeminente diretor de almas. Passou a vida na escuridão do claustro, e dele não saía a não ser para ir visitar e consolar seus penitentes que estavam enfermos. A cela, o oratório e o confessionário eram os locais onde poderia ser encontrado.
Sua vida poderia ser resumida em três palavras: rezar, trabalhar e sofrer. Foi eminentemente um homem de oração. Na oração desenvolveu ardente zelo pelas almas e a resignação com a qual ele suportou seus sofrimentos com alegria. Aos votos comuns de um religioso redentorista (castidade, pobreza e obediência) acrescentou outros dois: não mais desperdiçar um só instante de seu tempo e fazer tudo o que parecia mais perfeito.
Desenvolveu uma intensa vida interior, escondida em Deus, ocultando-se do olhar dos homens. A principal característica de sua vida foi a energia indomável de caráter e uma força de vontade incrível. Severo consigo mesmo, sua penitência era contínua. Usava habitualmente o cilício ao redor dos braços e, pelo menos três vezes por semana, uma cadeia maior em torno de sua cintura.
Foi também um maravilhoso escritor sacro. Suas obras de espiritualidade são famosas e ainda hoje usadas por muitas pessoas sedentas de vida espiritual mais profunda. Publicou: Meditações Para Cada Dia Do Ano; A Alma Santificada pela Meditação Diária; Maravilhas da Graça Santificante; Os Ensinamentos da Cruz; A Escola da Via Dolorosa; Aos Pés do Crucifixo; Purgatório e Céu; Maravilhas do Santo Rosário; As Riquezas do Santo Rosário; O Purgatório – resumo; Baú do Tesouro Místico e a Alma.

Padre Bronchain morreu depois de terminar seu último retiro de dez dias, na idade de setenta e três anos e teve como biógrafo o Padre Nimal (“Vita vestra abscondita est cum Christo in Deo”).

Um comentário:

Karine Mota disse...

Os santos nos fazem refletir diariamente sobre nossas vidas. Agradecamos a Deus pelos quais nos inspiram e nos motivam mais otimismo e fe rumo a fraternidade. Parabens muito esclarecedor

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