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quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Beato Teofilius Matulionis, Bispo e Mártir (URSS, 1962).


Enviado ao “gulag” e assassinado pela KGB (polícia secreta do regime soviético): assim era o arcebispo lituano que recentemente beatificado: Dom Teofilius Matulionis.

Os católicos lituanos estão em festa pela beatificação do primeiro mártir da época comunista reconhecido pela Igreja. Se trata do arcebispo Dom Teofilius Matulionis, assassinado em 1962 por injeção com veneno e após haver sido perseguido e encarcerado durante anos pelas autoridades soviéticas.

A Lituânia é um grande país católico das repúblicas bálticas onde quase 80% da população pertence à Igreja Católica. Porém, durante décadas, igualmente com os ortodoxos e protestantes, sofreram a perseguição.

A cerimônia de beatificação aconteceu no dia 25 de junho, na capital, Vilnius. Participaram da cerimônia cerca de 30.000 pessoas.

Seu testemunho de firmeza e fidelidade a Deus é um exemplo para os jovens do país, aos quais lhes estão apresentando a figura do arcebispo Matulionis. O arcebispo de Vilnius relatou ao Catholic News Service que “além de ser nosso primeiro mártir da era soviética reconhecido pela Igreja universal, também se tornou o primeiro lituano beatificado em sua terra”.


Quem era este arcebispo tão incômodo aos comunistas?

Matulionis nasceu em 1873, na cidade de Kurodiskis, no noroeste da Lituânia. Foi ordenado sacerdote na cidade russa de San Petersburgo, em 1900, onde exerceu seu ministério até 1910, quando passou para a Letônia.







Foi encarcerado pelos comunistas russos em 1923, junto com o arcebispo Jan Cieplak e outros clérigos católicos. Três anos esteve na prisão. Seis anos depois de sua liberação, foi ordenado bispo em segredo e, pouco depois, foi enviado, sem julgamento ao “gulag” (prisão comunista) nas Ilhas Solovetskty, no Mar Branco.

Em um intercâmbio de prisioneiros, em 1933, Matulionis pode regressar à Lituânia onde ajudou a propagar a devoção ao Sagrado Coração de Jesus, no período que atuava como capelão militar.

Em 1943, foi nomeado pelo Papa bispo de Kaisadorys, porém, de novo foi detido em 1946 por negar-se a colaborar com os ocupantes soviéticos da Lituânia e foi enviado a distintas prisões, onde exercia em segredo o ministério episcopal até que foi liberado em 1956.



 



O convite ao Concílio Vaticano II pode ter sido sua sentença de morte.

Em 1962, São João XXIII o elevou ao cargo de arcebispo e lhe convidou a participar do Concílio Vaticano II, porém, as autoridades soviéticas lhe negaram a permissão para deixar a União Soviética. Em 20 de agosto desse mesmo ano, o arcebispo lituano morria depois que uma agente da KGB, que se fez passar por enfermeira, o envenenou com uma injeção letal, depois do mesmo ter sofrido um brutal espancamento em sua casa.

O arcebispo de Vilnius destacou que o beato ofereceu “seus sofrimentos pela conversão da Rússia” e destacou que o convite do Papa para assistir ao Concílio Vaticano II foi “a gota d’água” que fez que as autoridades soviéticas decretassem seu assassinato.


Peçamos ao glorioso Beato Teofilius Matulionis que, de novo e constantemente reze pela Rússia, que mais uma vez, está causando apreensão à comunidade internacional, graças a atitudes no mínimo preocupantes de seu atual presidente...

Nossa Senhora do Rosário de Fátima, rogai pela Rússia!
São Cirilo e São Metódio, rogai pela Rússia!
São Francisco Marto, rogai pela Rússia!
Santa Jacinta Marto, rogai pela Rússia!
Beato Teofilius Matulionis, rogai pela Rússia!

Todos os gloriosos mártires cristãos russos, rogai pela Rússia! 

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