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Serva de Deus Antonietta Meo |
Antonietta
nasceu em Roma em 15 de dezembro de 1930. Era uma menina alegre, vivaz com
resposta pronta para tudo. Gostava de cantar e sua voz alegre ressoava pela
casa, segundo sua mãe.
Antonietta
começou a sofrer sua enfermidade (osteosarcoma, câncer ósseo) aos cinco anos, quando
amputaram sua perna. Seus pais eram extremamente católicos, rezavam diariamente
o Rosário frequentavam a Santa Missa também todos os dias. Ao sentirem a
gravidade do problema da filha, decidiram antecipar sua festa de Primeira
Comunhão.
A partir desta data, Antonieta começou a escrever cartas para Jesus. ( no início,ela ditava para sua mãe, depois aprendeu a escrever). Estas cartas chegaram a 105 e também escrevia para a Virgem Maria a quem se dirigia com ternura confidencial, expressando todo o seu amor por Jesus e seu desejo ardente de recebê-Lo em seu pequeno coração.
Também pedia a Deus ajuda para conservar-se sempreem Sua
Graça , suplicando bênçãos e graças para todos a sua volta e
por todos os pecadores.
Tinha extraordinária maturidade espiritual, tanto que, pequena ainda, já demonstrava desejo por interceder, ao chegar no Céu, pelas almas. Em 12 de junho de 1937, dirá a sua mãe: “No Paraíso, não me divertirei, quero trabalhar pelas almas”. E a mãe lhe disse: “como Santa Teresinha que do céu faz cair uma chuva de rosas. E tu, o que farás cair?”. Antonieta lhe respondeu: “Eu farei cair uma chuva de lírios”. Faleceu docemente, com um leve sorriso nos lábios, no dia 03 de julho de 1937.
A partir desta data, Antonieta começou a escrever cartas para Jesus. ( no início,ela ditava para sua mãe, depois aprendeu a escrever). Estas cartas chegaram a 105 e também escrevia para a Virgem Maria a quem se dirigia com ternura confidencial, expressando todo o seu amor por Jesus e seu desejo ardente de recebê-Lo em seu pequeno coração.
Também pedia a Deus ajuda para conservar-se sempre
Tinha extraordinária maturidade espiritual, tanto que, pequena ainda, já demonstrava desejo por interceder, ao chegar no Céu, pelas almas. Em 12 de junho de 1937, dirá a sua mãe: “No Paraíso, não me divertirei, quero trabalhar pelas almas”. E a mãe lhe disse: “como Santa Teresinha que do céu faz cair uma chuva de rosas. E tu, o que farás cair?”. Antonieta lhe respondeu: “Eu farei cair uma chuva de lírios”. Faleceu docemente, com um leve sorriso nos lábios, no dia 03 de julho de 1937.
O processo desta menina, morta antes dos sete anos, foi aberto em 1942.
Muitas foram as dificuldades encontradas no decorrer do processo. Nenhuma lei canônica determina o limite da idade daqueles que se pretende instituir o processo de beatificação, porém, somente em 1981, através da Declaração da Sagrada Congregação da causa dos Santos, a Igreja reconheceu plenamente que também as crianças podiam realizar atos heroicos de fé, esperança e caridade e podiam ser elevadas à honra dos altares.
Assim
se pronunciou o Papa Paulo VI, quando foi substituto de Estado, ao ler a
biografia e as cartas de Antonietta Meo:
“Na
verdade, o Senhor se manifesta em toda a terra... operando nas almas por
caminhos misteriosos e concede a muitos penetrar em seus mistérios.
Através da leitura da vida desta menina, que não tinha sequer sete anos,
descobrimos que o mistério da sabedoria divina se esconde dos soberbos e se
revela aos pequenos."
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A Serva de Deus no dia de sua
Primeira Eucaristia
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Antonietta
recebeu sua Primeira Comunhão aos seis anos, depois da confirmação de sua
doença, quando começou a piorar. Sofreu muito... dores atrozes, porém dizia a
todos, inclusive para sua mãe: estou bem e pedia ao sacerdote que lhe
levasse a Comunhão todos os dias.
Na
sua última carta, dizia:
"Querido
Jesus crucificado, eu te quero muito, te amo muito. Quero estar contigo no
Calvário. Querido Jesus, diz a Deus Pai que também quero muito, amo muito
Ele. Querido Jesus, dai-me a força necessária para suportar estas dores que Vos
ofereço pelos pecadores.
Esta
carta chegou às mãos do Santo Padre Pio XI que se comoveu ao lê-la e enviou a Antonietta,
sua benção apostólica.
Sua
agonia foi de muito sofrimento. Segundo seu médico, suas dores eram
insuportáveis. Todos que depuseram no processo testemunharam a extraordinária
serenidade desta menina, nestes momentos.
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