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quinta-feira, 6 de julho de 2017

SERVO DE DEUS PADRE PATRICK PEYTON, Presbítero, Missionário, Apóstolo do Rosário


   

Patrick Peyton foi um sacerdote irlandês, era membro da Congregação da Santa Cruz, pároco de Hollywood e fundador da Cruzada do Rosário em Família - movimento autorizado pela Igreja que visava unir as famílias em torno da oração.
Nossa Senhora curou-o. Papas e presidentes elogiaram-no. As estrelas e magnatas de Hollywood deram generosamente o seu tempo e talento para o ajudar, sendo injustamente acusado de querer holofotes. Milhões de pessoas que escutaram a sua mensagem simples foram tocadas no fundo de seus corações e firmaram compromissos que mantiveram durante toda a vida. A seu pedido, famílias através do mundo abriram os seus corações e lares a Nossa Senhora, rezaram o Rosário todos os dias e aprenderam a verdade da sua mensagem simples: A Família Que Reza Unida Permanece Unida.




Eis a história do Servo de Deus Padre Peyton, CSC, o Padre do Rosário.

Padre Peyton foi um sacerdote simples, devoto e perseverante pertencente à Congregação de Santa Cruz que dedicou a sua vida ao fortalecimento da vida em família através da oração. Ficou conhecido mundialmente como “o Padre do Rosário”. Apesar de ter alcançado reconhecimento mundial, ele nunca esqueceu o seu começo humilde. A sua mensagem nasceu da rica e confortadora experiência de oração em família na sua casa nos campos da Irlanda.

Conforme sua autobiografia, Patrick Peyton nasceu em 09 de Janeiro de 1909 no Condado de Mayo, Irlanda. Foi o sexto dos nove filhos do casal John Peyton e Mary Gilliar Peyton, uma família muito pobre, porém rica em sua fé. Tinham por hábito, reunir a família, todas às tardes e de joelhos rezar o Rosário. As dificuldades financeiras da família o levaram a emigrar para os Estados Unidos em busca de trabalho aos 19 anos de idade.
Chegou a Scranton, Pensilvânia em 1928. Em meio a difíceis condições e falta de opções, foi abrigado na catedral, onde começou a trabalhar como sacristão. Sua família o tinha educado como católico e desde que estava na Irlanda a vida sacerdotal lhe atraía muito, embora nunca tivesse dinheiro para estudar em um seminário. Já nos EUA, na mesma catedral em que trabalhava como sacristão, obteve a ajuda do Monsenhor Kelly, que pagou sua educação secundária. Podemos apontar as dificuldades enfrentadas por Peyton tentando sobreviver longe dos familiares e longe do continente europeu. A Igreja Católica não é predominante em número de fiéis nos Estados Unidos e o fato de Patrick Peyton ter conseguido abrigo e ajuda junto a uma paróquia católica foi não só uma oportunidade de sobrevivência. Talvez tenha sido a única chance vislumbrada por ele para avançar nos estudos ao pedir aos padres para ingressar na Congregação dos Padres de Santa Cruz. 
 Depois de aceito na Congregação de Santa Cruz, Patrick Peyton cursou Teologia no seminário da Universidade de Notre Dame. Quando estava no terceiro ano de seus estudos teológicos contraiu uma grave enfermidade, tuberculose. Seu estado era muito grave. Teria passado um ano inteiro na enfermaria de Notre Dame. O Padre Hagerty, sacerdote conselheiro já de idade, encorajou-o a confiar no poder e na intercessão de Maria e a enfermaria comunitária da Santa Cruz começou uma novena de Missas pedindo pela sua recuperação. Deste momento em diante, a saúde de Pe. Peyton começou a melhorar surpreendendo até os médicos que o acompanhavam. Ele atribuiu sua melhora inexplicável à intercessão da Virgem Maria. Como sinal de gratidão pela sua extraordinária recuperação, o Padre Peyton dedicou a sua vida em honra de Nossa Senhora e restituiu a prática de rezar rosário em família nos Estados Unidos da América”.

   Foi ordenado sacerdote em 15 de maio de 1941. Durante seu primeiro trabalho como padre, capelão do colégio da Congregação, com a permissão de seus superiores, começou a enviar cartas aos bispos dos Estados Unidos. O motivo das cartas era a promoção da reza do rosário nas famílias. Queria, dessa forma, agradecer a graça ‟por sua saúde, pretensamente concedido por graça da Virgem. Em função desta dedicação e louvor a Virgem, mais tarde o chamariam de “O sacerdote do Rosário”.
Padre Peyton tornara-se extremamente grato à Nossa Senhora pela recuperação de sua saúde e, com a permissão dos seus superiores, iniciou a uma cruzada, na qual pregava a importância da oração, especialmente quando feita em família.




Rosário em Família

    Começou com um padre e uma visão. Pe. Peyton foi pioneiro na divulgação do rosário pelos meios de comunicação. Ele fundou assim o que seria a resposta para a paz no mundo e para a a unidade da família, a oração. O Rosário em Família foi fundado oficialmente em 1942.
       No início produziu programas de rádio, depois foi para a televisão e fez alguns filmes. Sozinho, mas com os “bolsos” cheios de determinação foi para Hollywood onde conseguiu a adesão, apoio e colaboração de várias personalidades do cinema para sua causa tais como: Bob Hope, Loretta Young, Jimmy Stewart, Dom Ameche, Gregory Peck, Shirley Temple, Lucille Ball, Natalie Wood, Charlton Heston.
    Pe. Peyton não se contentou em divulgar sua missão no país que o acolheu, começou uma grande peregrinação pelo mundo. Visitou os cinco continentes e por onde passou sua voz foi ouvida por milhares de pessoas em grandes concentrações ou cruzadas. O mundo se rendeu ao carisma do Padre do Rosário, o
padre da Paz, como ficou conhecido.
A saúde do Padre Peyton nunca foi forte. A extraordinária energia que despendeu viajando, falando, organizando e planejando foi tendo o seu preço. O coração do Padre Peyton enfraqueceu e ele foi viver com as Irmãzinhas dos Pobres (Little Sisters of the Poor) em S. Pedro, Califórnia. Faleceu a 3 de Junho de 1992. As suas últimas palavras foram: “Maria, Minha Rainha, minha Mãe”. Pe. Peyton foi sepultado em Easton, no Estado de Massachusetts, nos Estados Unidos. A pedido da própria Congregação de Santa Cruz e dos membros do Movimento do Rosário, o Vaticano aceitou abrir o processo de estudos para a sua canonização em 2001.


Durante o seu longo e extremamente ativo ministério sacerdotal, elogiado por todos os Sumos-Pontífices desde Pio XII a João Paulo II, o Padre Peyton tinha apenas um objetivo: ver Nossa Senhora honrada em cada lar. Estava convencido de que a recitação do Rosário em conjunto manteria fortes as famílias. Nunca esqueceu que Nossa Senhora lhe restabeleceu a saúde quando a ciência médica não conseguiu fazer.
Padre Peyton foi um homem que acreditava na oração. Recitava o Rosário muitas vezes por dia, sempre que tinha um momento livre do seu trabalho. O Rosário raramente estava fora da sua mão. Não era um grande pregador. Ele falou ternamente com seu sotaque nativo irlandês; proferiu sua mensagem com tanta humildade, simplicidade e sinceridade que aqueles que o ouviram comoveram-se profundamente. 

Tudo leva a crer que ninguém, que alguma vez se encontrou com o Padre Peyton ou o ouviu pregar, se tenha esquecido dele. Desde a sua morte, são muitos os que afirmam terem recebido graças por sua intercessão. Os slogans do Padre Peyton – “Um mundo em oração é um mundo em paz” e “A família que reza unida permanece unida”- são conhecidos no mundo todo. Do mesmo modo, é conhecido como o humilde, zeloso e entusiasmado “Pe. do Rosário”, cujos esforços fortaleceram a fé de milhões de famílias em todo o mundo. Sua dedicação absoluta a Nossa Senhora e sua santidade pessoal continuam a inspirar milhares de pessoas que, nos momentos de necessidade, buscam sua intercessão.




Cruzadas do Rosário

     “Partilhar com as famílias do mundo, a paz, a oração e a união que experimentei... Seria meu agradecimento. Esta seria minha missão. Este seria o poder e a energia do meu sacerdócio. E assim nasceu a CRUZADA DO ROSÁRIO EM FAMÍLIA” (Pe. Patrick Peyton).
Ainda no ano de 1948, o Padre Peyton começou suas famosas CRUZADAS MUNDIAIS DO ROSÁRIO. Estas cruzadas eram campanhas para ensinar as famílias sobre a importância da oração em família e encorajá-las a firmarem o compromisso de recitarem o Rosário juntas todos os dias.
Em 1948, teria concretizado sua primeira Cruzada do Rosário em London, Ontário, Canadá. Essas campanhas tentavam convencer às famílias a importância de rezar o rosário diariamente. Entendiam que se a família tradicional se desagregasse, abriria oportunidades para o avanço socialista. Para combater tal medo, a arma seria a oração do rosário, pois a metodologia desta oração aponta para recitação das fórmulas em grupo. A recitação do rosário em família seria uma estratégia para mantê-la unida.
Suas campanhas passaram a reunir multidões. Em 1965 em Barcelona, Espanha, reuniu 800 mil pessoas; em 1961 em São Francisco, Califórnia, Estados Unidos, por volta de 800 mil pessoas; em 1958, em San Pablo, Minnesota, EUA, agregou 220 mil; em 1962 no Rio de Janeiro e em 1964 em São Paulo, Brasil, reuniu cerca de um milhão de pessoas.
As Cruzadas do Rosário consistiam em grandes campanhas de missões populares de evangelização. Para preparar o evento havia grandes equipes, responsáveis pela organização e divulgação. Durante a divulgação, eram exibidos filmes de 30 minutos, contendo meditações do rosário. As equipes eram compostas não só por missionários religiosos, mas por um grande número de técnicos.
Esses grandes encontros (rallies) arrastaram multidões que encheram os maiores estádios e parques nas áreas metropolitanas do mundo. Os Rallies do Rosário, especialmente em São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, no Brasil, e em Manila nas Filipinas, atraíram multidões que atingiram mais de dois milhões de pessoas. Com o decorrer dos anos, 28 milhões de pessoas participaram nestes rallies. De 1948 a 1985, estas Cruzadas não só promoveram a devoção a Jesus e Maria, e encorajaram as famílias a recitarem o Rosário em conjunto, todos os dias, mas também serviram como poderosos instrumentos de evangelização, levaram os paroquianos a tomarem parte ativa na promoção da fé nas suas próprias áreas de influência, à fundação de organizações locais para continuarem o trabalho de evangelização e à prática da oração familiar após a cruzada ter terminado. Ainda hoje, pessoas que participaram nesses “rallies” falam do profundo impacto que o Padre Peyton teve nas suas vidas. Muitas continua
m fiéis aos compromissos que fizeram.






       Em 1962, a convite do então Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Jaime de Barros Câmara, Pe. Patrick Peyton fundou nesta cidade uma sede de sua missão. Em 1970 recebeu o título de “Cidadão Carioca” em agradecimento ao seu trabalho.

Na preparação da Cruzada no Rio de Janeiro em 1962, cento e trinta e três técnicos e trezentos e quarenta e nove palestrantes foram treinados pelo padre Patrick Peyton. Um número que podemos considerar expressivo, pois na década de 60 em comparação com o século XXI, as limitações tecnológicas eram bem maiores, especialmente a disponibilidade de mão-de-obra de técnicos especializados.


É no coração do povo brasileiro, por sua gentileza e devoção, que a mensagem que trago encontrou maior abrigo” (Pe. Peyton, Agosto, 1968).


Um mundo que reza é um mundo em Paz.

Atualmente o Apostolado do Rosário em Família oferece programas para fomentar a reza do Rosário; publica livros e folhetos sobre os Mistérios do Rosário e sua relevância na vida familiar; patrocina concursos religiosos para as crianças; promove sua mensagem através de Internet e distribui milhões de terços ao redor do mundo.

FONTES:


Imagens retiradas do Google.


2 comentários:

Giovani Carvalho disse...

Obrigado, Állyssen Andressa, por sua postagem. Deus lhe pague sua colaboração.

Unknown disse...

Padre que era agente da CIA

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