Profundidade
de pensamento filosófico e fecundidade das obras na vida de um devotíssimo
Doutor da Igreja...
No dia 15 de
julho de 1274, aos 53 anos de idade, após receber a Extrema Unção das mãos do
Papa Gregório X, falecia em Lyon (França) São Boaventura, íntimo amigo de São
Luís IX, Rei de França, de Santo Anselmo e de Santo Tomás de Aquino.
Nasceu ele em
1221, em Bagnoregio, cidade da Toscana que pertencia então aos Estados
Pontifícios. Aos quatro anos de idade, caindo gravemente enfermo, sua mãe,
Rebela, levou-o a São Francisco de Assis, implorando sua intercessão. O
Poverello tomou o menino nos braços e o abençoou. Tendo-o curado milagrosamente,
devolveu-o à mãe, dizendo: "ó buona
ventura!" . Assim passou a ser chamado, não obstante ter sido João seu
nome de batismo. A mãe, em reconhecimento, consagrou-o a Deus pelo voto de
fazê-lo ingressar na Ordem Franciscana.
"Nele, Adão não pecou"
Efetivamente,
aos 21 anos ingressou na Ordem de São Francisco, demonstrando desde logo grande
fervor.
Dois anos depois
era enviado à Universidade de Paris, para completar seus estudos sob a
orientação do grande mestre Alexandre de Hales. Este, vendo como, em meio à
multidão de estudantes, o novo aluno conservava a alma tão pura, dizia com
admiração: "Nele, parece que Adão não pecou" .
No campo da
produção intelectual deixou vasta obra teológica, bíblica e ascética.
Costuma-se dizer que enquanto Santo Tomás cultivou o amor da teologia, São
Boaventura cultivou a teologia do amor.
São Luís IX, o
Rei cruzado, tinha particular estima por São Boaventura. A seu pedido, o Santo
compôs um ofício da Paixão de Jesus Cristo. Redigiu também uma regra para um
convento, fundado por Santa Isabel, irmã do rei.
Em 1257, com
apenas 36 anos de idade, foi eleito Mestre Geral da Ordem de São Francisco, que
contava mais de 20 mil membros, em cerca de mil conventos por toda a Europa.
Ocupou este importante cargo durante 17 anos.
Devoção à Virgem
São Boaventura
discorreu magistralmente sobre a Mediação Universal de Maria. Colocou os
franciscanos sob a proteção especial da Mãe de Deus, traçando um plano de
devoções regulares em sua honra, e compôs o famoso "Espelho da
Virgem", onde se estende sobre as graças, as virtudes e os privilégios de
Nossa Senhora. Determinou que os frades rezassem o Angelus todas as manhãs, às
seis horas, para honrar o mistério da Encarnação.
Nomeado Cardeal e dirigente de um Concílio
Quando morreu o
Papa Clemente IV, em 1272, São Boaventura foi procurado pelos cardeais para que
indicasse o sucessor. Foi eleito, assim, Tebaldo Visconti, sob o nome de
Gregório X, o qual logo depois nomeou São Boaventura Cardeal e Bispo de Albano.
O Papa
encarregou-o da preparação e direção do Concílio Ecumênico de Lyon, que devia
reaproximar de Roma, embora temporariamente, a igreja cismática do Oriente.
Após a terceira
sessão conciliar, caiu enfermo e mal pôde assistir à seguinte, na qual o
chanceler de Constantinopla abjurou o cisma, com a aprovação de todo o alto
clero greco-bizantino (50 metropolitas e mais de 500 bispos).
No dia 24 de
junho, o Papa celebrou solene missa, na qual a Epístola, o Evangelho e o Credo
foram cantados em latim e em grego. Os delegados gregos repetiram três vezes em
sua própria língua: "Qui ex Patre Filioque procedit". Ou seja, o
Espírito Santo procede do Pai e do Filho, que era um dos pontos chaves do
cisma. Em seguida São Boaventura pronunciou inflamado sermão.
Seu estado
geral, contudo, agravou-se, e veio a falecer na passagem de 14 para 15 de julho
de 1274.
Foi sepultado no
convento dos franciscanos em Lyon. Canonizado em 1482, teve seu nome inscrito,
em 1588, entre os Doutores Maiores da Igreja, ou seja, ao lado de São Gregório
Magno, Santo Ambrósio, Santo Agostinho, São Jerônimo e Santo Tomás de Aquino.
Infelizmente,
protestantes huguenotes profanaram seu túmulo no século XVI. Os ossos foram
incinerados e as cinzas jogadas ao rio. Com muito custo, somente seu crânio foi
salvo.
A Crônica dos
Gerais franciscanos conta que um frei de nome Egídio propôs o seguinte problema
a São Boaventura: Quando se pensa nas luzes que os doutores de tua categoria
recebem do céu, como pretender que os ignorantes como eu venham a conseguir a
salvação? O essencial para a salvação respondeu o Doutor Seráfico - é
amar a Deus. Apesar disso - insistiu Frei Egídio - poderá um inculto
amar a Deus tanto como um sábio? E São Boaventura confirmou: “Não
só O pode amar tanto, mas ultrapassar nesse amor até mesmo os maiores teólogos”.
Passava
justamente na estrada, junto ao convento, uma pobre carregando um feixe de
lenha. Frei Egídio não se conteve e gritou-lhe: Alegra-te, boa velhinha! Acabo
de saber que depende só de ti amares a Deus ainda mais do que Frei Boaventura.
Logo depois, Frei Egídio caiu em êxtase, que durou três dias.
Santo Tomás de
Aquino, visitando-o um dia, perguntou-lhe em que livros aprendera sua ciência
sagrada. "Eis – respondeu,
apontando para o crucifixo – a fonte de
meus conhecimentos. Estudo Jesus, e Jesus crucificado!"
Temia o Doutor
Seráfico comungar com freqüência, por humildade, considerando-se o mais vil dos
pecadores. Após ter passado vários dias sem se aproximar da Sagrada Mesa, ao
assistir à Missa a Hóstia que o padre consagrara partiu-se e, pelas mãos de um
Anjo, foi levada a São Boaventura. Este milagre levou-o a comungar mais
freqüentemente, e cada uma de suas comunhões era acompanhada de indizíveis
consolações.
A exemplo de São
Boaventura, poderíamos fazer quanto esteja ao nosso alcance para receber Nosso Senhor Sacramentado de modo
recolhido e digno, removendo absolutamente de nossas almas tudo quanto possa
desagradar o divino hóspede.
Com o intuito de
incitar os leitores a esse ardor na devoção eucarística, reproduzimos uma
oração composta pelo Doutor Seráfico, cuja festa celebramos a 15 de julho.
Oração de São Boaventura para a Santa Comunhão
Feri, ó dulcíssimo Senhor Jesus, o mais íntimo e profundo
de meu ser com o dardo suavíssimo e salutar do Vosso amor, com aquela
verdadeira, inalterável, santíssima e apostólica caridade, a fim de que a minha
alma se enlanguesça com o único desejo de sempre crescer em vosso amor.
Que eu vos ame intensamente, que desfaleça nos
vossos átrios e deseje dissolver-me em vós e ser um convosco.
Que minha alma tenha fome de Vós, ó Pão dos Anjos,
alimento das almas santas, Pão nosso de cada dia, supersubstancial, que tem
toda doçura e sabor, e todo deleite de suavidade. Ó Vós a Quem os Anjos desejam
contemplar!
Que o meu coração sempre tenha fome e se alimente de
Vós, e que as entranhas do meu ser sejam repletas com a doçura de vosso sabor.
Que só de Vós tenha sede, ó fonte da vida e da
sabedoria e da ciência e da luz eterna, torrente de delícias, riqueza da casa
de Deus.
Só por Vós anseie, só a Vós procure, só a Vós
encontre, só para Vós tenda e vos alcance. Só medite em Vós, só de Vós fale, e
tudo o que fizer seja para louvor e glória do vosso nome, com humildade e
discrição, com amor e deleite, com bondade e afeto, com perseverança até o fim.
Sede, Senhor, minha única esperança, toda minha
confiança, minhas riquezas, meu deleite, meu encanto, minha alegria, minha
quietude e tranquilidade, minha paz, minha suavidade, meu perfume, minha
doçura, meu pão, meu alimento, meu refúgio, meu auxílio, minha sabedoria, minha
partilha, meus bens, meu tesouro.
Somente em Vós minha alma e meu coração estejam
radicados de modo fixo, firme e inamovível. Assim seja.
FONTES DE REFERÊNCIA:
Site Catolicismo
Enciclopedia
Cattolica, Cidade do Vaticano, 1949, p.1838 e ss.
Catechismo
Maggiore promulgato da San Pio X, Edizioni Ares, Milão, 1979, p.l44 e ss.
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Das Catequeses do Papa Bento XVI (audiência de 03
de março de 2010):
Queridos irmãos
e irmãs:
Hoje, eu
gostaria de falar de São Boaventura de Bagnoregio. Confesso que, ao propor-vos
este tema, sinto certa nostalgia, porque me lembro das pesquisas, que fiz, como
jovem estudante, precisamente sobre este autor, particularmente querido para
mim. Seu conhecimento incidiu muito em minha formação. Com muita alegria, há
poucos meses, peregrinei ao lugar do seu nascimento, Bagnoregio, uma pequena
cidade italiana, no Lácio, que custodia com veneração sua memória.
Nascido
provavelmente em 1217 e falecido em 1274, ele viveu no século XIII, uma época
em que a fé cristã, penetrada profundamente na cultura e na sociedade da
Europa, inspirou obras imperecíveis no campo da literatura, das artes visuais,
da filosofia e da teologia. Entre as grandes figuras cristãs que contribuíram
para a composição desta harmonia entre fé e cultura, destaca-se precisamente
Boaventura, homem de ação e de contemplação, de profunda piedade e de prudência
no governo.
Ele se chamava
Giovanni da Fidanza. Um episódio que ocorreu quando ele ainda era menino marcou
profundamente sua vida, como ele mesmo relata. Ele tinha contraído uma grave
doença e nem sequer seu pai, que era médico, esperava salvá-lo da morte. Sua
mãe, então, recorreu à intercessão de São Francisco de Assis, canonizado há pouco.
E Giovanni foi curado. A figura do Pobrezinho de Assis se tornou ainda mais
familiar para ele alguns anos depois, quando se encontrava em Paris, por razões
de estudo. Havia obtido o diploma de Professor de Artes, que poderíamos
comparar ao de um prestigioso Liceu da nossa época. Nesse ponto, como tantos
jovens do passado e também de hoje, Giovanni se fez uma pergunta crucial: “O que vou fazer com a minha vida?”.
Fascinado pelo
testemunho de fervor e radicalidade evangélica dos Frades Menores, que haviam chegado
a Paris em 1219, Giovanni bateu à porta do convento franciscano dessa cidade e
pediu para ser acolhido na grande família dos discípulos de São Francisco.
Muitos anos
depois, explicou as razões da sua escolha: em São Francisco e no movimento
iniciado por ele, reconheceu a ação de Cristo. De fato, escreveu em uma carta
dirigida a outro religioso: “Confesso diante de Deus que a razão que me fez
amar mais a vida do beato Francisco é que se parece com o início e com o
crescimento da Igreja. A Igreja começou com simples pescadores e se enriqueceu
imediatamente com doutores muito ilustres e sábios; a religião do beato
Francisco não foi estabelecida pela prudência dos homens, mas por Cristo” (Epistula de tribus quaestionibus ad
magistrum innominatum, em Opere di San Bonaventura. Introduzione generale,
Roma 1990, p. 29).
Portanto, por
volta de 1243, Giovanni vestiu o hábito franciscano e assumiu o nome de
Boaventura. Foi imediatamente dirigido aos estudos e frequentou a Faculdade de
Teologia da Universidade de Paris, seguindo um conjunto de cursos muito
difíceis. Recebeu os diversos títulos requeridos pela carreira acadêmica, os de
“bacharel bíblico” e o de “bacharel sentenciário”. Assim, Boaventura estudou
profundamente a Sagrada Escritura, as Sentenças de Pietro Lombardo, o manual de
teologia daquela época e os mais importantes autores de teologia; e, em contato
com os professores e estudantes que chegavam a Paris de toda a Europa,
amadureceu sua própria reflexão pessoal e uma sensibilidade espiritual de grande
valor que, no decorrer dos seguintes anos, ele soube mostrar em suas obras e
sermões, convertendo-se, assim, em um dos teólogos mais importantes da história
da Igreja. É significativo recordar o título da tese que ele defendeu para
recebera habilitação no ensino da teologia, a licentia ubique docendi, como se dizia na época. Sua dissertação
intitulava-se “Questões sobre o conhecimento de Cristo”. Este tema mostra o
papel central que Cristo teve sempre na vida e nos ensinamentos de Boaventura.
Podemos dizer sem hesitar que todo o seu pensamento foi profundamente
cristocêntrico.
Naqueles anos,
em Paris, a cidade adotiva de Boaventura, começou uma violenta polêmica contra
os Frades Menores de São Francisco de Assis e os Frades Pregadores de São
Domingos de Gusmão. Discutia-se seu direito de lecionar na Universidade e se
duvidava inclusive da autenticidade da sua vida consagrada. Certamente, as
mudanças introduzidas pelas Ordens Mendicantes na forma de entender a vida
religiosa, das quais falei nas catequeses anteriores, eram tão inovadoras que
nem todos chegavam a compreendê-las. Acrescentavam-se também, como às vezes
acontecem entre pessoas sinceramente religiosas, motivos de fraqueza humana,
como a inveja e o ciúme.
Boaventura,
ainda que cercado pela oposição dos demais professores universitários, já havia
começado a lecionar na cátedra de teologia dos Franciscanos e, para responder
àqueles que criticavam as Ordens Mendicantes, compôs um escrito intitulado “A
perfeição evangélica”. Nele, demonstra como as Ordens Mendicantes,
especialmente os Frades Menores, praticando os votos de pobreza, castidade e
obediência, seguiam os conselhos do próprio Evangelho. Muito além destas
circunstâncias históricas, o ensinamento proporcionado por Boaventura nesta
obra e em sua vida permanece sempre atual: A Igreja se torna luminosa e bela
pela fidelidade à vocação desses filhos seus e dessas filhas suas que não
somente colocam em prática os preceitos evangélicos, mas que, por graça de
Deus, estão chamados a observar seus conselhos e, assim, dão testemunho, com
seu estilo de vida pobre, casto e obediente, de que o Evangelho é fonte de
alegria e de perfeição.
O conflito se
apaziguou, pelo menos por certo tempo e, por intervenção pessoal do Papa
Alexandre IV, em 1257, Boaventura foi reconhecido oficialmente como doutor e
professor da universidade parisiense. Contudo, teve de renunciar a este
prestigioso cargo, porque nesse mesmo ano o capítulo geral da ordem o elegeu
como ministro geral.
Ele desempenhou
este cargo durante 17 anos, com sabedoria e dedicação, visitando as províncias,
escrevendo aos irmãos, intervindo às vezes com certa severidade para eliminar
os abusos. Quando Boaventura começou este serviço, a Ordem dos Frades Menores
havia se desenvolvido de maneira prodigiosa: eram mais de 30 mil os frades
dispersos em todo o Ocidente, com presenças missionárias no norte da África, no
Oriente Médio e também em Pequim. Era preciso consolidar esta expansão e,
sobretudo, conferir-lhe, em plena fidelidade ao carisma de Francisco, unidade
de ação e de espírito.
De fato, entre
os seguidores do santo de Assis, registravam-se diversas formas de interpretar
sua mensagem e existia realmente o risco de uma fratura interna. Para evitar
esse perigo, o capítulo geral da ordem em Narbona, em 1260, aceitou e ratificou
um texto proposto por Boaventura, no qual se unificavam as normas que regulavam
a vida cotidiana dos Frades Menores. Boaventura intuía, contudo, que as
disposições legislativas, ainda inspiradas na sabedoria e na moderação, não
eram suficientes para garantir a comunhão do espírito e dos corações. Era
necessário compartilhar os mesmos ideais e as mesmas motivações. Por esta
razão, Boaventura quis apresentar o autêntico carisma de Francisco, sua vida e
seus ensinamentos. Por isso, recolheu com grande zelo os documentos relativos
ao Pobrezinho e escutou com atenção as lembranças daqueles que haviam conhecido
diretamente Francisco. Daí nasceu uma biografia, historicamente bem fundada, do
Santo de Assis, intitulada Legenda Maior, redigida também de maneira mais
sucinta e chamada, por isso, de Legenda Minor. A palavra latina, ao contrário
da italiana (e também do termo em português, “lenda”, N. do T.), não indica um
fruto da fantasia, mas, pelo contrário, legenda significa um texto autorizado,
a “ser lido” oficialmente. De fato, o capítulo geral dos Frades Menores, em
1263, reunido em Pisa, reconheceu na biografia de São Boaventura o retrato mais
fiel do fundador e esta se converteu, assim, na biografia oficial do Santo.
Qual é a imagem
de São Francisco que surge do coração e da caneta do seu filho devoto e
sucessor, São Boaventura? O ponto essencial: Francisco é um alter Christus, um
homem que buscou Cristo apaixonadamente. No amor que conduz à imitação, ele se
conformou inteiramente com Ele. Este ideal, válido para todo cristão, ontem,
hoje e sempre, foi indicado como programa também para a Igreja do terceiro
milênio pelo meu predecessor, o venerável João Paulo II. Este programa,
escrevia na carta Tertio Millennio ineunte, centra-se “no próprio Cristo, que
temos de conhecer, amar, imitar, para n’Ele viver a vida trinitária e com Ele
transformar a história até sua plenitude na Jerusalém celeste” (n. 29).
Em 1273, a vida
de São Boaventura teve outra mudança. O Papa Gregório X quis consagrá-lo bispo
e nomeá-lo como cardeal. Pediu-lhe também que preparasse um importantíssimo
acontecimento eclesial: o II Concílio Ecumênico de Lion, que tinha como
objetivo o restabelecimento da comunhão entre a Igreja latina e a grega. Ele se
dedicou a esta tarefa com diligência, mas não chegou a ver a conclusão daquela
cúpula ecumênica, porque morreu durante sua realização. Um anônimo notário
pontifício compôs um elogio a Boaventura, que nos oferece um retrato conclusivo
deste grande santo e excelente teólogo: “Homem bom, afável, piedoso e
misericordioso, repleto de virtudes, amado por Deus e pelos homens (…). Deus,
de fato, havia lhe dado tal graça, que todos aqueles que o viam eram invadidos
por um amor que o coração não podia ocultar” (cf. J.G. Bougerol, Bonaventura,
en A. Vauchez (vv.aa.), Storia dei santi e della santità cristiana. Vol. VI.
L’epoca del rinnovamento evangelico, Milão, 1991, p. 91).
Recolhamos a
herança deste santo doutor da Igreja, que nos recorda o sentido da nossa vida
com estas palavras: “Na terra, podemos contemplar a imensidão divina através da
razão e do assombro; já na pátria celeste – onde seremos semelhantes a Deus –,
por meio da visão e do êxtase, entraremos na alegria de Deus” (La conoscenza di
Cristo, q. 6, conclusione, em Opere di San Bonaventura. Opuscoli Teologici /1,
Roma 1993, p. 187).
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http://www.franciscanos.org.br/?p=4334#sthash.oFCNl3GV.dpuf
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