Em Mântua,
cidade da Lombardia, Beata Arcângela (Leonor) Girlani, virgem da Ordem das
Carmelitas, prioresa do convento de Parma e fundadora do cenóbio de Mântua
(1495). Data de beatificação: em 1 de outubro de 1864 pelo Papa Pio IX. Nasceu
em Trino (Monteferrato-Itália) na segunda metade do século XV. Chamou-se Leonor
no mundo.
Seus pais se opunham a que abraçasse
a vida religiosa. A célebre Congregação Mantuana, que em inícios estava em todo
seu esplendor, fundou um convento de monjas de clausura em Parma e nele, no ano
1477, vestiu o hábito Leonor, mudando seu nome pelo de Arcângela. Por sua
virtude e seus dotes naturais, foi eleita prioresa pela mesma comunidade, cargo
que aceitou para cumprir a vontade de Deus.
Foi desde então o refrigério e a
consolação de todas as monjas e entre elas a mais humilde e serviçal. As
enfermas consolava com carinho maternal e lhes fazia considerações oportunas,
animando-as a sofrer com resignação. Quinze anos levava residindo no convento
de Parma, santificando-se e santificando a suas religiosas com seu bom exemplo
e a heroicidade de suas virtudes, quando os superiores determinaram fazer uma
nova fundação de monjas em Mântua e elegeram para pedra fundamental a beata
Arcângela.
Com grande sacrifício obedeceu ao
ponto e, habituada aos caminhos do Senhor, em Mântua inicia a mesma vida que
seguia em Parma, pelo que cedo os habitantes de Mântua se precataram do bem que
Deus lhes havia proporcionado com o convento das carmelitas. As matronas, à
porfia, levavam a suas filhas, com o fim de que a Beata Arcângela as instruísse
nos caminhos do Senhor. O efeito não se fez esperar, pois sete daquelas jovens
tomaram o hábito e sob sua direção, se santificaram no claustro.
Quando depois de penosa enfermidade se
sentiu morrer, reuniu a suas monjas para exortá-las e lhes dar à maneira de
testamento, seus últimos conselhos. Expirou dizendo: “Jesus, amor meu, tem piedade de mim”. Era 25 de Janeiro de 1495 e
foi enterrada no mesmo convento de Mântua. Seu corpo se venera na igreja do
Hospital de São Lorenzo de Turim.
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