Em
Gênova, cidade da Itália, a Beata Maria Repetto, virgem das Irmãs de Nossa
Senhora do Refúgio no Monte Calvário, que viveu escondida do mundo e se
esforçou por ajudar aos aflitos e dar esperança de salvação eterna aos que
duvidavam.
Nasceu em
Voltaggio, Itália, no seio de uma família da burguesia. Ingressou como
religiosa das Irmãs de Nossa Senhora do Refúgio no Monte Calvário, em Gênova,
em 1829. Trabalhou como costureira da comunidade durante muitos anos. Quando a
visão começou a falhar, destinaram-na à portaria do convento, onde desenvolveu
um trabalho apostólico profundo e promoveu a devoção a São José. Teve o dom da
cura, colocando a medalha de São José no lugar enfermo. Não atribuiu nada para
si mesma, mas, ao Santo Patriarca. Trabalhou como enfermeira durante as
epidemias de cólera em 1835 e 1854.
A generosidade de Maria causou alguns apuros à comunidade. O número elevado de gente que recolheu dentro do convento teve as críticas de suas irmãs que consideravam que interrompiam sua vida de comunidade. Assim que a tiraram da portaria, Maria não se perturbou e se dedicou com mais fortaleza à oração. Suas superioras compreenderam seu modo de agir e a devolveram a seu posto.
Conta-se que um
dia uma mulher chegou ao convento para pedir orações por seu marido cego. A
irmã Maria lhe aconselhou orar a São José. Quando a mulher se foi, Maria
virou-se em direção ao quadro do Santo que tinha na portaria e lhe disse: “São José, o senhor faz ideia como é triste
uma pessoa viver na escuridão”? A mulher voltou ao convento e lhe disse que
seu marido havia recuperado a visão repentinamente. A irmã Maria girou o quadro
de São José e viu um bilhete que dizia: “São José agradece-lhe por isso".
Morreu em Gênova, cantando o "Regina coeli, laetare, alleluia". Foi sepultada na capela de seu convento. Foi beatificada no dia 04 de
outubro de 1988 pelo Papa São João Paulo II.
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